"O segundo domingo de maio é consagrado às mães, em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para seu aperfeiçoamento no sentido da bondade e da solidariedade humana."
Assim declara o decreto de número 21.366, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas (1882-1954) e publicado em 5 de maio de 1932.
O documento ainda tece três considerações para justificar a lei: "que vários dias do ano já foram oficialmente consagrados à lembrança e à comemoração de fatos e sentimentos profundamente gravados no coração humano"; "que um dos sentimentos que mais distinguem e dignificam a espécie humana é o de ternura, respeito e veneração, que evoca o amor materno"; e "que o Estado não pode ignorar as legítimas imposições da consciência coletiva, e, embora não intervindo na sua expressão, e do seu dever reconhecê-las e prestar o seu apoio moral a toda obra que tenha por fim cultuar e cultivar os sentimentos que lhes imprimem, força afetiva de cultura e de aperfeiçoamento humano". daqui
Palavras para a minha Mãe
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.
pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.
às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.
lê isto: mãe, amo-te.
eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.
In: A Casa, a Escuridão
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Poema: Citador
Imagem: daqui
Que linda homenagem às mães. E aqui emocionada com a sua partilha abraço-te e parabenizo-a pela mãe admirável que és. Hoje também é o seu dia amiga porque nossos são todos os dias. Um Feliz Dia das Mães
ResponderEliminarUm belíssimo poema que não conhecia.
ResponderEliminarAbraço e feliz dia.
Belíssimo homenagem às mães! No Brasil o Dia das Mães é hoje, segundo domingo de maio. Também fiz uma pequena homenagem às mães. Grande abraço, Olinda! Tudo de bom! Laerte.
ResponderEliminarUm belo poema de José Luís Peixoto! Uma homenagem de quem queria ter dito mais e mais. A mãe é das maiores fontes de inspiração. E há sempre uma íntima nostalgia, apesar do tanto que lhe dissemos.
ResponderEliminarBeijo, querida Olinda.
Poema sublime. Adorei :))
ResponderEliminarHoje :-
Existem sussurros na brisa.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira
É emocionante este poema de José Luís Peixoto, autor que muito aprecio… Também quase não há palavra mais inspiradora na poesia do que a palavra Mãe…
ResponderEliminarO meu fraterno abraço a todas as Mães.
Uma boa semana, Olinda.
Um beijo enorme.
Mas que lindo poema, este de José Luis Peixoto! Vamos sempre ter a sensação de que não dissemos tudo às nossas mães, que não as beijamos o quanto mereciam, que não acariciamos aquele rostinho as vezes que ele desejava Quando volto do Brasil, depois de passar algum tempo com a minha, penso muitas vezes que não fiz o necessário, que não disse que a amava o tanto que ela queria ouvir. Fiquei muito feliz, Olinda, porque a minha mãe aceitou ir almoçar com o filho, netos e bisnetos; recebi fotos e foi muito gratificante vê-la sorridente com a família; falei com ela que me disse: " vós não estais cá, mas vou ao almoço com todos vós no coração " Como é bom ouvir isto, como é bom ver que ela começa a aceitar que o pai não pode ir com ele. Amiga, obrigada por te teres lembrado das mães brasileiras e também pelas informações que nos dás sobre a criação deste dia especial; não sabia que tinha sido no tempo de Getúlio Vargss. Querida amiga, desejo que já todos estejam mais resignados com o triste acontecimento e deixo-te um forte abraço carregadinho de amizade
ResponderEliminarEmilia
Uma ótima e emocionante postagem, querida Amiga.
ResponderEliminarA benção e proteção divina para todas as mães, especialmente
para as mais carentes...
Dias de Maio bons e aprazíveis.
Abraço grande.
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Boa noite de paz, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarMuito obrigada pelo carinho de ontem.
A mensagem e muito forte e diz muito a quem e mais comedido no expresar carinho e tem a afetividade reprimida.
Adorei a mensagem que nao conhencia.
Tenha uma nova semana favoravel!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Olá, Olinda, que bela postagem, amiga, e que poema...Acho que todos os filhos entendem muito bem as palavras, esse sentimento de José Luis Peixoto. No fundo os filhos têm esse sentimento de culpa, poderíamos ter feito mais, mais... não foi o suficiente. Notamos mais isso, quando saímos da condição de filhos para mães, aí sentimos o quanto demos pouco.
ResponderEliminarCheguei um pouquinho tarde, mas não poderia deixar de comentar essa postagem.
Um beijo, querida, uma ótima semana!
Desconhecia o poema de José Luís Peixoto, um poema que explora muito bem o que muitas vezes sentem um filho e uma mãe: o filho, remorsos por não ter mostrado mais à mãe o quanto a ama e lhe deve, e, a mãe, a dor de não se sentir mais amada e reconhecida pelo seu filho, apesar de não a demonstrar.
ResponderEliminarComento o poema tarde, mas andei por outros lados, ultimamente. Peço-lhe que me perdoe, Olinda!
Beijo!