Rodo, olhando em volta. Descrevo um ângulo de 360 graus. Até onde a vista alcança, apenas mato se vislumbra. Giro de novo. A paisagem mantém-se inalterável. Numa extensão de quilómetros estou rodeada de mato, salpicado, aqui e ali, por árvores de pequeno porte. (...)
Encosto-me ao varandim e aspiro o ar fresco da manhã.
Que paz. Que tranquilidade!
E que cheiro! Sobretudo o cheiro...
Em nenhum lugar do mundo se pode sentir o cheiro de África. É o que melhor retenho na memória. Por muitos e muitos anos ainda conseguirei senti-lo.
Quem já cheirou África nunca mais esquece.(...)
Assim escreve Maria Caiano Azevedo, de uma forma que nos toca a alma.
O seu livro, "SAUDOSA ÁFRICA DISTANTE", é escrito no presente histórico o que nos envolve e nos leva a acompanhá-la numa viagem ao seu quotidiano. Porque é disso que se trata. Regista as suas impressões, as suas vivências com uma simplicidade tal como se fosse um diário.
O livro é composto de três partes, versando sobre os lugares onde a Maria Caiano Azevedo viveu em determinado período da sua vida, ao lado do seu marido aquando da guerra do ultramar, e cada uma é dividida em pequenos capítulos. Dividida é uma forma de expressão, pois o que se sente é uma grande unidade, representada pela sua personalidade e pela sua forma de escrever.
O lançamento realizou-se no dia 12 do passado mês de Dezembro, pela Editora Alfarroba e a Mariazita, a nossa querida autora, também publicou imagens desse dia, no seu blog. Vá até lá. Envolva-se na leitura deste livro. Ao virarmos a última página temos a sensação de que a história não acaba ali. Só a palavra "Fim" nos convence de que realmente chegou ao fim.
Renitentes, fechamo-lo.
Relê-lo é o melhor remédio.
====
Desejo-te muito sucesso, querida Mariazita.
Beijo
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Imagem do blog.
O livro é composto de três partes, versando sobre os lugares onde a Maria Caiano Azevedo viveu em determinado período da sua vida, ao lado do seu marido aquando da guerra do ultramar, e cada uma é dividida em pequenos capítulos. Dividida é uma forma de expressão, pois o que se sente é uma grande unidade, representada pela sua personalidade e pela sua forma de escrever.
O lançamento realizou-se no dia 12 do passado mês de Dezembro, pela Editora Alfarroba e a Mariazita, a nossa querida autora, também publicou imagens desse dia, no seu blog. Vá até lá. Envolva-se na leitura deste livro. Ao virarmos a última página temos a sensação de que a história não acaba ali. Só a palavra "Fim" nos convence de que realmente chegou ao fim.
Renitentes, fechamo-lo.
Relê-lo é o melhor remédio.
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Desejo-te muito sucesso, querida Mariazita.
Beijo
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Imagem do blog.
Oi Olinda
ResponderEliminarQue bela resenha do livro da querida Mariazita
E claro fiquei ainda mais curiosa para conhecer todo o conteúdo desta magnífica obra que a nossa amiga nos oferece nesse livro
Um beijinho no coração amiga
Conheço a Mariazita e até pretendo comprar o livro, mas neste momento ando embrenhada no lançamento do meu que será dia 18 de Fevereiro às 15 no Convento da Verderena no Barreiro.
ResponderEliminarDe resto passei quase sete anos da minha vida em África, mais concretamente em Lourenço Marques (actual Maputo) Beira, Nampula, onde casei religiosamente, com o meu marido com que já era casada pelo registo, há quatro anos, e Luanda. África, fica-nos no sangue. Não conheço ninguém que lá tenha estado que não sonhe em regressar um dia lá.
Um abraço
Dizem que sim, Olinda. Quem esteve em África, retém todas as sensações.
ResponderEliminarBela partilha, suscitando interesse em ler a obra da Mariazita.
Bjo :)
Também li no blogue da Mariazita sobre a publicação do livro. Publicar um livro é um grande feito, ela está de parabéns!
ResponderEliminarBeijinhos :)
Infelizmente e com grande pena minha, não pude acompanhar fisicamente a nossa querida Mariazita.
ResponderEliminarEnvio abraço grande para ambas
O cheiro de África é único, como as auroras ou o poente mágico. Vivi-os e sinto, entranhada, essa mágica.
ResponderEliminarGrato pela sugestão, Olinda.
Beijo
SOL
Olinda, tão maravilhoso este amor que sentes por África. Tão maravilhosa a nossa língua, nosso idioma, o português. Estou a procurar neste mundo pessoas mais felizes com suas raízes do que nós, portugueses, brasileiros, angolanos, moçambicanos e outros povos que se irmanam num idioma tão lindo, tão romântico, tão nosso. Obrigado por tua presença no meu almatua. Vc me honra sempre que vem à minha casa. Beijos brasileiros. E obrigado por tudo.
ResponderEliminarGostava de visitar África.
ResponderEliminarIsabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
o cheiro
ResponderEliminarquem por lá passou fala-me sempre do cheiro e das cores...
O texto que você escolheu já mostra a qualidade da obra. Visualizamos a paisagem, como se fosse nosso o giro. Desejo que a Mariazita tenha muitas alegrias com essa realização. Bjs.
ResponderEliminarSou ilha perdida dentro de outra ilha
ResponderEliminarFilhos de um Deus que nos torna pequenos
Talvez sejas a fonte da minha saciação
Talvez esteja aprisionado este pobre coração
Esta minha insaciável sede para um regresso
Porque me perdi
Entre a frieza dos homens
Alimentei a alma de Ti
Bom fim de semana
Beijinho
~~~
ResponderEliminarCheiros, África tem muitos...
É certo que nas extensas savanas, o cheiro dominante
é o da gramínea autóctone, denominada 'capim', porém,
há o cheiro dos campos queimados, das primeiras chuvas,
dos sapais, o cheiro marítimo das restingas...
Na costa ocidental, os ocasos sobre o mar, são de imensa beleza...
Gosto de África, contudo, gosto mais dos africanos e aprecio a
solidariedade que deve existir entre falantes da língua portuguesa.
Concordo com Pessoa - «A minha pátria é a Língua Portuguesa»
- autor da «Mensagem».
Por essa pátria - imensamente alargada - pratico, preconizo
e defendo o «Novo Acordo Ortográfico»
~ Falo pela evolução do povo e sei muito bem do que falo.
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~~~ Beijinhos, Olinda.~~~
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Olá, querida Olinda
ResponderEliminarNunca é tarde para desejar que os dias sejam bons, que a vida corra bem, que a luz ilumine os caminhos - é isso que lhe desejo.
"Quem já cheirou África nunca mais esquece" - acredito que seja mesmo assim, pois que descreve exactamente o que sinto com o meu Brasil distante.
Amores que não se trocam, amores que não se esquecem.
bj amg
Imagino a beleza narrada nesse livro! Um livro certamente recheadíssimo de momentos, paisagens, afectos!
ResponderEliminarBeijinhos, bom fim-de-semana :)
Nesta África branca da europa
ResponderEliminarretenho alguns perfumes
Bj
também já ouvi falar desses cheiros de África, mas eu gosto destes da Europa.
ResponderEliminarum bom fim de semana.
beijo
:)