O Delito de Opinião tem um rubrica chamada Blogue da Semana em que homenageia alguns blogues. Para surpresa minha descobri ontem que, na semana de 20/10/2019, o Xaile de Seda foi ali referenciado.
Um delito de opinião que muito me apraz, para mais pelas palavras de apreço de Cristina Torrão, escritora que nos faz conhecer a História da Idade Média Portuguesa de forma agradável e, ao mesmo tempo, rigorosa, cultivando o género romance histórico.
Sobre a linguagem utilizada no romance histórico dá a sua opinião aqui no Andanças Medievais:
Quando se fala sobre a linguagem do romance histórico, muita gente apelida de "anacronismo" o facto de pôr pessoas da Idade Média a falarem como nos nossos dias.
Eu discordo!
Porquê? Porque o romance histórico é sempre uma "tradução"!
(...)
Eu discordo!
Porquê? Porque o romance histórico é sempre uma "tradução"!
(...)
Desconhecemos o diálogo praticado quotidianamente no século XVI, em Istambul. Como desconhecemos o diálogo praticado quotidianamente nos séculos XII e XIII, em Portugal. Desconhecemos e é impossível virmos, algum dia, a conhecer. Como disse Yourcenar, citada por Orhan Pamuk, essa linguagem não foi gravada. Somos forçados a "traduzir" aquilo que julgamos que as pessoas sentiram e disseram. E, ao fazer uma tradução, o melhor é usar uma linguagem que toda a gente entenda!
Claro que devemos, tanto quanto for possível, tentar transmitir um pouco da atmosfera da época (ou, pelo menos, aquilo que julgamos que o tivesse sido). Mas passar para os diálogos expressões que se leem em textos e crónicas antigas é um método muito discutível. Além de dificilmente dar um retrato fiel, dificulta muito a compreensão do texto. (Continue a ler aqui)
Obrigada, Cristina.
Obrigada, Delito de Opinião.
A todos os amigos que por aqui passarem, desejo uma boa quarta-feira.
Abraço
2ª imagem daqui
Que lindo e bem merecido destaque! Parabéns! beijos, chica
ResponderEliminarMuitos parabéns!
ResponderEliminarAbraço
Parabéns pelo destaque de um ou mais dos seus trabalhos
ResponderEliminar.
Um dia feliz
Olá, Olinda!
ResponderEliminarComo conheço o seu trabalho, há algum tempo, posso dizer que a homenagem prestado ao seu blog é feita com justiça. Parabéns!
Um abraço, Olinda.
Fiquei contente com o destaque que deram ao se "Xaile de seda". Parabéns!
ResponderEliminarHei-de ir ver o blogue da Cristina Torrão.
Um grande beijo.
Parabéns pela homenagem, Olinda.
ResponderEliminarGostei de ler.
Beijinhos
~~~~~
Um destaque bem merecido, muitos parabéns.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Oi Olinda, parabéns! Justa homenagem merecida! Teu blog é um espelho da cultura, não só lusitana, mas geral. Tenho aprendido muito com este espaço e acabo de me familiarizar com as cantigas de bendizer do Século XII de Dom Diniz, o Rei trovador também, não só lavrador. Esta cantiga de amigo cantada ao som da lira é muito autêntica. É ela, o início das décimas do cancioneiro ibero-português em que Dom Diniz era mestre e depois, Sá de Miranda, Bernardim e Camões, no Século XVI, deram melhor acabamento. E ora a Faculdade de Letras de Coimbra está a resgatá-las, em que Adriana Calcanhoto, contratada, entoou algumas delas lá no âmbito dessa Faculdade citada. Parabéns, Olinda! Grande abraço! Laerte.
ResponderEliminarHoje, vim cá ver as novidades e, ainda bem, Olinda, pois vi que o Xaile de seda tinha sido homenageado. Que grande alegria a minha, querida amiga! O Xaile merece, pois é um lugar de excelência onde aprendemos muito, saindo sempre mais enriquecidos. Parabéns! Fiquei muito, muito feliz. Amiga, estou melhorando aos poucos. Um beijinho. Irei ver os dois blogs
ResponderEliminarEmilia
Eu também venho com gosto. Há por aqui uma dimensão cultural que nos convoca. Considero o destaque muito justo.
ResponderEliminarParabéns, querida amiga Olinda.
Marecidíssimo, querida amiga!
ResponderEliminarDaqui te mando um enorme aplauso.
(Já fui espreitar e... comentei!)
Beijo.