quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Gilbert Bécaud, Nathalie e o Café Pushkin

Nathalie, canção de Gilbert Bécaud dedicada a uma guia russa na sua visita a Moscovo, e o Café Pushkin - procurado infrutiferamente por turistas franceses, depois do sucesso da referida canção - uma fantasia do mesmo.

Lê-se na fonte: A canção diz qualquer coisa como: "Caminhávamos à volta de Moscovo, visitando a Praça Vermelha e tu dizes-me que aprendeste coisas sobre Lenine e a Revolução , mas eu só desejava que estivéssemos no Café Pushkin , a olhar a neve lá fora, a beber chocolate quente e a falar sobre algo completamente diferente ... "



Mas o Café Pushkin tornar-se-ia realidade em 1999 através de um artista franco-russo Andrei Dellos e de Andrei Mákov. Bécaud acabaria por cantar "Natalie" na sua inauguração.

Porquê trazer este tema, agora? Em primeiro lugar, porque já há dias que pensava fazer este post dedicando-o à minha amiga Majo, por uma boa notícia que partilhou comigo e com outros amigos e pelo apoio constante através do envio de excelentes matérias. Aliás, foi ela que me enviou esta.


Por outro lado, é um belo pretexto para ouvir e recordar este digníssimo representante da cultura francesa, numa canção plena de romantismo:




  La place Rouge était vide 
Devant moi marchait Nathalie 
Il avait un joli nom, mon guide 
Nathalie 

La place Rouge était blanche 
La neige faisait un tapis 
Et je suivais par ce froid dimanche 
Nathalie 

Elle parlait en phrases sobres 
De la révolution d´octobre 
Je pensais déjà 
Qu'après le tombeau de Lénine 
On irait au café Pouchkine 
Boire un chocolat 

La place Rouge était vide 
J´ai pris son bras, elle a souri 
Il avait des cheveux blonds, mon guide 
Nathalie, Nathalie... 
(...)
Que ma vie me semble vide
Mais je sais qu'un jour à Paris
C'est moi qui lui servirai de guide
Nathalie, Nathalie





=====
Imagens do Café Pushkin
Tema enviado por Majo:
O maravilhoso Café Pushkin 

10 comentários:

  1. Gostei de saber e de recordar esta canção de que sempre gostei.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  2. Qualquer pretexto é bom para recordar o grande Gilbert Bécaud.

    Um beijinho, Olinda

    ResponderEliminar
  3. Excelente memória
    partilhada

    Bj

    ResponderEliminar
  4. Boa noite
    Gosto do tema e da música,mas com esta dedicação fiquei ainda melhor. Uma excelente causa e uma excelente amiga - Majo.
    Obrigado pela partilha.

    ResponderEliminar
  5. Que delícia de lugar, Olinda. Sabe que a Rússia habita o meu imaginário desde que me lembro como gente? Se um dia lá for, tomarei um chocolate quente neste cantinho encantador e lembrar-me-ei de si.Obrigada pela partilha e também pelos seus comentários amáveis, lá na minha "casa".
    Beijinhos
    Ruthia d'O Berço do Mundo

    ResponderEliminar
  6. ~~~
    Fiquei muito sensibilizada com a homenagem, caríssima Olinda,
    porém, todo o mérito deste excelente 'post' está na composição,
    ou seja, na sua arte inteligente e de bom gosto.

    ~~~ Grande abraço.~~~
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    ResponderEliminar
  7. Vamos lá então ouvir a música.

    Isabel Sá
    http://brilhos-da-moda.blogspot.pt

    ResponderEliminar
  8. Gilbert Bécaud, um dos mais expressivos cantores românticos, "retornou-me no tempo", a outro tempo. Quem dera voltasse para trás!...
    Post distinto, apropriado e oportuno.
    Gostei, Olinda.


    Beijo
    SOL

    ResponderEliminar
  9. O intimismo do café e a nostalgia de uma canção que ficou, ficará nas memórias da adolescência.
    E hoje, bate forte este "accent" único tão melodioso contrastando com o sofrimento das agora "places vides", desertos com areia de pólvora.
    Obrigada, Olinda
    Beijinho

    ResponderEliminar