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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Mãe, o que é que queres pelos teus anos?

-Ah...não sei. Qualquer coisa...
-Não, assim não vale. Uma experiência que queiras.
-Está bem, há dois livros que tenho estado para adquirir. Pode ser isso...
-Livros? Mas isso é alguma experiência?
-E que experiência! Penso que através de um livro podemos viajar, atravessar fronteiras, conhecer mundos...
-Ahaha - riu-se divertida e já convencida- então pode ser isso e, entretanto, pensa também noutra coisa.



Pois é, o que poderá ser assim do pé para a mão? Há dois anos a experiência que ela me arranjou foi uma ida a um spa para ser submetida a massagens e etc. No ano passado, fomos todos a Cabo Verde comemorar o meu aniversário (festa de arromba) e lá, de conluio com o pai e as tias, fui presenteada ainda com uma viagem a Paris. Dessas duas viagens não vos dei conta como devia. Em relação a Cabo Verde fiz dois posts com a promessa de voltar, mas perdi as fotos e ando para aqui às aranhas à procura delas, na esperança de retornar ao assunto. De Paris, idem, idem, aspas...quase na mesma data.



Então, como ela é uma rapariga que não se esquece das coisas lá tenho que resolver. Lembrei-me que em Novembro li em duas revistas sobre um tema que depois viria a ser reforçado no dia do Yoga. Trata-se da Sofrologia. Diz quem sabe que a palavra Sofrologia tem a seguinte composição: vem das palavras: sos = serenidade, harmonia ; phren: mente, consciência e logos: estudo, conhecimento. Assim, etimologicamente "Sofrologia" significa: estudo da consciência em equilíbrio.

Interessante como as palavras podem induzir-nos em erro, porquanto essa à primeira vista parece levar-nos para um campo completamente diverso. Segundo consta, se levada a sério poderá ser a solução para muitos dos problemas do sistema nervoso. Pensa-se que poderia substituir perfeitamente a quantidade de comprimidos que as pessoas ingerem para as insónias e para as perturbações do dia-a-dia. Naquilo que li há também o aconselhamento para as crianças irrequietas proporcionando-lhes assim uma certa tranquilidade.




Portanto, está encontrada a segunda experiência, bem como a experiência primeira que eu escolhi e não dispenso: os dois livros. Logo que cheguem às minhas mãos e os tenha lido, falar-vos-ei deles. Alguns de vós conhecem os autores.

Suspense...

Até lá.

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.As revistas onde encontrei o tema da Sofrologia: 
Voici et France Dimanche

Ler, se interessar:

As outras duas imagens são: daqui
  

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Um esquecimento...imperdoável?

Bem, nem tanto. Mas um pouco estranho, quand même. Talvez seja porque lá no íntimo sinta que não tenho estado a fazer o suficiente. Como é que me lembrei agora do que devia ter-me lembrado há quase 30 dias? O nosso cérebro, às vezes, tem um jeito muito peculiar para se fazer presente. Esta madrugada senti um baque. O caso não era para tanto, mas foi mesmo assim. Eu não conseguia dormir e sei o motivo. Ao jantar fui tentada a beber café, e fi-lo, a acompanhar uma fatia do bolo que eu tinha feito e a que me tinha esquecido de juntar manteiga. Para me penitenciar disso perante os outros que, com risinhos, diziam: está bom, mas...? Apeteceu-me apenas e o facto de não ter posto manteiga até poderia ser uma coisa boa por causa do colesterol e coisas do género.




Estava assim acordada, a dar voltas e mais voltas e a pensar cá para mim que devia levantar-me quando ouvi um chilreio. Primeiro não muito audível, mas pouco depois aumentou, mesmo ali na minha varanda. Apercebi-me de que se tratava de um passarinho, um rouxinol, um pintassilgo (?). E comecei a pensar se ele não teria saído da gaiola inadvertidamente. Daquilo que ouvia era quase certo que ele se encontrava perdido e queria voltar para casa. Isto de liberdade é uma coisa complicada. À força de se estar preso, nos primeiros tempos é preciso habituarmo-nos à ideia.

Tinham soado grandes trovões e estava a chover muito. Levantei um pouco o estore e vi água a correr como num ribeiro. O meu passarinho continuava o lamento, tive muita pena dele. Pouco a pouco, ouvi-o a afastar-se, longe, mais longe, às tantas já só ouvia um sonzinho de nada que ia e vinha. Mantinha o ouvido alerta. Foi quando me surgiu o pensamento de chofre, aquele baque de que falei acima. E foi assim:


"Ah! Mas, não me lembrei do aniversário do Xaile de Seda, nos idos do mês de Janeiro!" Uma voz segredou-me: não é nos idos, foi no dia 22. Imaginem, esquecer-me assim completamente do meu Xaile. Reconheço que não lhe tenho prestado a atenção devida. Foi um ano de muito pouca produção, teci poucas ou nenhumas considerações sobre o que se passa à minha volta. Não cerzi nem remendei o suficiente e, claro, as fissuras começam a notar-se.




Façam de contas que a imagem só tem 6 queques e, consequentemente 6 velas, pois é esse o número de anos do Xaile de Seda: 6 anos. (Faz-me lembrar o Manel, meu irmão, que no dia seguinte ao do seu aniversário começa logo a dizer que tem mais um ano). 

Esperemos que no decurso deste ano possamos encontrar-nos aqui mais vezes, sinal de que também eu estive mais presente.

Um abraço.

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Imagens: Pixabay  

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Pequenina

                                                       És pequenina e ris ... A boca breve
É um pequeno idílio cor-de-rosa ...
Haste de lírio frágil e mimosa!
Cofre de beijos feito sonho e neve!

Doce quimera que a nossa alma deve 
Ao Céu que assim te faz tão graciosa! 
Que nesta vida amarga e tormentosa 
Te fez nascer como um perfume leve!

O ver o teu olhar faz bem à gente ... 
E cheira e sabe, a nossa boca, a flores 
Quando o teu nome diz, suavemente ...

Pequenina que a Mãe de Deus sonhou,
Que ela afaste de ti aquelas dores 
Que fizeram de mim isto que sou! 

Florbela Espanca



Para a pequenina Leonor, neta da Maria, que faz hoje um aninho.

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"Roubei" a imagem do bolo aqui. Os meus agradecimentos.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O Xaile de Seda faz anos hoje

Pois é verdade, este Xaile faz hoje três aninhos. A querida Mariazita já aqui veio dar-me os parabéns, o que muito me emocionou.

Meus amigos, agradeço-vos a presença, os comentários e a vossa companhia no decurso destes três anos. 

Festejemos ouvindo este lindo fado, na voz de Lenita Gentil, com letra de Vasco Lima Couto e  música de Verónica.


Preciso de espaço
Para ser feliz

                                          

Preciso de espaço
Para ser feliz
Preciso de espaço
Para ser raiz

Ter a rede pronta
Para o mar de sempre
Ter aves e sonho
Quando a terra escuta
E falar de amor
Aos tambores da luta

Ter palavras certas no sol do caminho
E beber a rir o doirado vinho
Misturar a vida, misturar o vento
E nas madrugadas
Quando o povo abraço
Para estar contigo, preciso de espaço
Preciso de espaço
Para ser feliz
Preciso de espaço
Para ser raiz

Caminhar sem ódio
Falar sem mentira
Ter meus olhos longe
Na luz de uma estrela
E ser como um rio
Que se agita ao vê-la

Ter palavras certas no sol do caminho
E beber a rir o doirado vinho
Misturar a vida, misturar o vento
E nas madrugadas
Quando o povo abraço
Para estar contigo, preciso de espaço

Ter palavras certas no sol do caminho
E beber a rir o doirado vinho
Misturar a vida, misturar o vento
E nas madrugadas
Quando o povo abraço
Para estar contigo, preciso de espaço

***

Um poema maravilhoso que, aliado à música e à voz da intérprete, nos leva numa viagem encantada ao fundo de nós mesmos, à essência das nossas raízes.


Grande abraço.

Olinda


Letra e video:Internet     


 

domingo, 22 de janeiro de 2012

É hoje




HOJE, alguma data memorável? Nem por isso...O Xaile de Seda faz hoje um ano. Na vossa companhia, meus amigos, uns mais antigos que outros, o blog foi aprendendo a andar, desbravando alguns caminhos, partindo algumas pedras. Mas, não estrondosamente. Somente dentro da textura que a própria seda permite. 

Assim sendo, penso que seria interessante comemorar este primeiro aniversário do Xaile de Seda da forma a que já estamos habituados, ou seja, através da palavra escrita. Como se sabe, no dia 14 de Fevereiro próximo, é o Dia dos Namorados. A ideia é eleger a primeira quinzena do mês como A Quinzena do Amor, tal como fiz no ano passado, desta feita com a vossa ajuda. 

Eis o que vos proponho:

Pousem neste Xaile, a partir de hoje, palavras que celebrem o Amor, amor universal, amor filial, amor fraterno, enfim, amor amor, em versos, em prosa, em citações, da vossa autoria ou de terceiros. De 01 a 14 de Fevereiro farei posts desses contributos, com as devidas hiperligações aos vossos blogs ou às referências que indicarem. 

Como diria Candide, Il faut cultiver notre jardin
                          
                                   Continuemos pois a cultivá-lo... 

         


Imagem: retirada do Google