O Cerejo, o castanho: os limites da
agricultura para os hemisférios
da fome e da fartura.
No cerejo os frutos bravos, muitas aves,
à mão colhidos;
os dias vastos,
a morna sobrevivência.
No castanho as horas graves,
o sustento coado de raízes.
Eis o que os meses
de seu saco têm para dar.
Baça agricultura, lenta
(sob promessa, mas
tão lenta) divisão.
A.M.Pires Cabral
(1941)
Antes que o rio seque - Poemário 2012
Desconhecia...
ResponderEliminarUma felzi semana, amiga
Olinda, Querida
ResponderEliminarUm Poema actual, muito real, a raiar o desespero do trabalho ao "sabor" do(s) tempo(s).
Beijos
SOL
http://acordarsonhando.blogspot.pt/
Lindo!
ResponderEliminarBjs
Muito agradecido pela visita!
ResponderEliminarUm grande abraço :)
Meus amigos
ResponderEliminarAchei este poema muito bonito. Utilizando elementos naturais o autor cria metáforas que se adaptam facilmente aos tempos que correm. Aliás, metafórico ou não, o certo é que este poema parece falar connosco...
Muito obrigada pelos vossos comentários.
Abraços.
Olinda