ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Sebastião da Gama
in 'Antologia Poética'
Sebastião Artur Cardoso da Gama, poeta, professor. Apaixonado pela Serra da Arrábida. Na sequência do seu pedido para a defesa da serra foi criada a LPN, Liga para a protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
Poema retirado do Citador
Bjs
ResponderEliminarO nascimento de uma criança é um momento glorioso na vida de uma mãe e apesar do poeta pensar nada mudou o mundo deu um giro pois tudo se relacionava com aquele serzinho e para ele todas as atenções convergiam
ResponderEliminarUma semana maravilhosa pra tia querida Olinda
Beijos com meu especial carinho
Li pela primeira vez este poema há pouco tempo. Não sei muito bem onde (tenho uma memória de peixe...) mas sei que foi pela blogosfera. Gostei tanto na altura e gostei de o voltar a ler agora. Quando eu nasci, acho que aconteceu o mesmo :)
ResponderEliminarE saber que o seu autor também tinha uma queda para a ecologia, faz-me gostar ainda mais de o conhecer. Obrigada pela partilha :)
Beijinhos e uma boa semana
Amiga Olinda,
ResponderEliminarVi o seu email apenas uns escassos segundos; um corte no servidor no mesmo instante foi o suficiente para mo apagar. P.f., pode reenviar-me o seu endereço? As minhas desculpas pelo incómodo. Obrigado. jorge
Mas que lindo poema, Olinda! Ser mãe é isto mesmo, imediatamente esquecer as dores e ficar deslumbrada com aquele ser que lhe foi concedido pela vida ; o presente mais sublime que ficará no seu coração até ao último suspiro. A partir desse momento mágico, o filho será o seu bem maior e tudo o mais será relegado para segundo plano. Nada mudou naquele instante, ninguém se espantou, a vida continuou a girar, mas aquela mãe olhou enlevada, esqueceu tudo à sua volta, acariciou, chorou de emoção e de certeza , agradecida rezou.
ResponderEliminarQureida amiga, espero que tenhas tido um dia da Mãe feliz e que tenhas recebido aquele presente que todas as mães desejam, os filhos com ela reunidos. O tempo vai passando, mas continuamos a ser mães e o que te desejo é o mesmo que quero para mim, que os filhos tentem, com o seu carinho , que os nossos dias sejam sempre de festa, sempre dia das Mães.
Um beijinho. Olinda e obrigada pela bela homenagem; senti-me retratada nesse terno poema
Emilia
m
Que poema mais lindo! É mesmo assim :)
ResponderEliminarBeijinhos, espero que esteja tudo bem!
Querida Olinda
ResponderEliminarEste poema de Sebastião da Gama, que conheço há imenso tempo, é lindíssimo, duma enorme profundidade.
De facto, ao mesmo tempo que o nascimento de um filho é, para uma mãe, um acontecimento único, o mundo continua a girar, indiferente ao que, para ela, mãe, foi o maior acontecimento da sua vida.
Além de belo é duma análise muito profunda, este poema. Sempre gostei imenso dele, como, de resto, adoro adoro a poesia de Sebastião da Gama.
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
~~~
ResponderEliminarUma das mais belas jóias do poemário luso.
Era da idade da atual rainha da Inglaterra.
Como lamentamos estas mortes precoces!
Grata pela possibilidade de recordar...
~~~~ Beijinhos, querida Olinda. ~~~~
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Um poema maravilhoso que mostra como aos olhos de uma mãe um filho é tudo.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Enaltecer o nascimento, a Maternidade, a Mulher, é apropriado e gratificante. Pouco é para a grandeza da condição.
ResponderEliminarUma escolha acertada e perfeita.
Beijo
SOL
Relendo este belo Poema de Sebastião da Gama, que, em boa hora, escolheste.
EliminarBeijo
SOL
Olá, Olinda melo
ResponderEliminarQue tenhas um fim de semana bom.
E um dia das Mães, maravilhoso. Confesso, que não tenho mais a minha, ao meu lado aqui na terra. Mas, tenho a esperança de reencontrá-la um dia, em algum lugar de tempo e espaço, por que creio na ressurreição, em nome de Jesus Cristo.
Um abraço, para você.
✿゚ه° ·.
ResponderEliminarEsse poema relata um dos maiores mistérios de Deus.
O maior tesouro que um filho pode ter.
Ótimo domingo!!!
Ótima semana!!!
╰⊰✿‿⎠
Amiga gostei de ler esta poesia de Sebastião da Gama.
ResponderEliminarDesejo que se encontre bem.
Bjs.
Irene Alves
Ainda trabalhei com Joana Luísa, sua viúva, e conheço bem pessoas da sua família.
ResponderEliminarAdoro a sensibilidade de Gama.
Beijinhos, querida amiga
Tudo ficou igual ( parece) excepto a ternura espelhada numa poesia que parecendo simples é imensa demais. Um tesouro nos braços de um cofre feito vida
ResponderEliminarBeijinhos!
Minha amiga passei para deixar um abraço bem apertadinho.
ResponderEliminarMAria
Poema lindo!!!
ResponderEliminarOlinda, espero que esteja tudo bem!
Beijinhos
Olá, Olinda.
ResponderEliminarEste poema, lembra-me o quanto somos insignificantes: no nascimento, como na morte. Nada muda, nada se altera, para além daqueles, se os há, que nos querem.
O poeta diz que apenas a mãe sorriu e agradeceu - pois como não? É igual com todas =)
bja mg
Amiga Olinda,
ResponderEliminarExcelente escolha para partilha a deste poema de Sebastião da Gama. Nunca é demais lê-lo e relê-lo.
Estamos aqui especialmente para te convidar para mais um "Os Desafios do Farol", evento que se iniciou há pouco no nosso Farol.
Será uma alegria e um prazer contar com a tua presença e participação nesta iniciativa que, tal como as outras, esperamos seja animada e ao mesmo tempo contribua para que nos aproximarmos e fortalecermos os nossos laços de Amizade.
Beijinhos dos Amigos do Farol
Querida amiga
ResponderEliminarOs poemas nascidos
da verdade
vencem o tempo
e nos alcançam intensos
e plenos...
Que os sonhos te acompanhem sempre...
Olinda, espero que estejas a recuperar bem e que tenhas um bom feriado. Vim só saber como estavas e deixar-te um grande abraço. Até breve!
ResponderEliminarEmilia