sábado, 9 de dezembro de 2017

Passeando pela Wonderland

Chuva, chuva, chuvinha...Foi assim, ontem, na amada Lisboa. Passeámos ontem pela Wonderland, no Parque Eduardo VII, toda molhadinha, demos a volta até à pista de patinagem, os pais a fazerem a vontade aos filhos, pois se foram lá para isso, tudo de capuz, a pisar as folhas outonais. Dum lado e doutro tendinhas com muitas coisas para degustar, muitas mesas com cadeiras para as pessoas se sentarem e passarem um bocado bebendo uma ginjinha e outras que tais. Mas, nada feito. À noite e sem chuva terá um outro aspecto. Mas, venha, venha a chuva, sim.

a)

Elas, as mesas, cheias de folhas e de água, a roda gigante ao fundo parada, sem préstimo, e fomos saindo de mansinho. Apanhámos um táxi para o largo do Carmo. O taxista palavroso, mas com tino, brindou-nos com a actualidade a que aderimos. Esta chuvinha é boa para a terra, e aproveita bem, para a cidade é só para causar acidentes e trânsito. Então, estão a ver o Trump com aquilo de Jerusalém...e o outro da Coreia não lhe fica atrás. Mas também o da Rússia, hein... Veio a lembrança do Chernobyl, por fim a dúvida se teria sido antes ou depois da queda do Muro de Berlim e a seguir, ainda, a bomba atómica na segunda guerra mundial, sobre Iroshima e Nagasaki. E...chegámos. A ideia era irmos almoçar a um restaurante mesmo ali junto ao elevador de Santa Justa.


Escolhi um risoto vegetariano, não que seja vegetariana. Mas, às vezes, quando vou comer fora, prefiro coisas assim. Estou a entrar numa fase em que a comida feita em casa é que é. Enfim, manias. Para a sobremesa um brownie com gelado. E, claro, nunca consigo comer uma sobremesa até ao fim.


Dali, a vista do Convento do Carmo a convidar-nos para uma visita. E fomos...


Numa outra perspectiva


E um olhar para baixo

Fomos ver as ruínas e o Museu Arqueológico. Chamou-me a atenção um busto cujo letreiro fazia esta afirmação, seguida de um ponto de uma interrogação: D. Afonso Henriques (?). Investigação, datação, incompleta? Pergunto eu.









Fotos que são apenas pormenores. Podia postar mais algumas, mas seria cansativo. Outras mais esclarecedoras poderão ser encontradas na Net.

A seguir, resolvemos que desceríamos para a Baixa utilizando o Elevador. Fomos ver - meu Deus, os preços são proibitivos. Ficámo-nos pelo imenso corredor  cinzento e frio como se vê na foto. Vamos de táxi?- perguntámo-nos. Um sacrilégio, sendo a zona que é.


Descemos pela rua do Sacramento, pezinho aqui, pezinho ali, porque escorregar  pela rua abaixo com a chuvinha e o óleo concentrado, não era nada difícil. Continuámos pela Calçada do Carmo e fomos dar ao Rossio. Ali uma Feira de Natal, à semelhança das que fazem noutros países. Tendinhas, barraquinhas mimosas com tudo de doce tradicional e não só, vi variedades de bombocas, foi o que me chamou logo a atenção. Não tenho fotos. A chuvinha não parava e o telemóvel não aguentaria tanta humidade. 

Como eu gosto de andar à chuva - não sendo torrrencial - ainda deu para espreitar montras, pastelarias e andar por ali sem destino.

Ai, o Metro é logo ali, rumo à Alameda e a seguir Gare do Oriente. Mesmo com chuva e envolta em neblina, Lisboa é a minha Wonderland por excelência.

Bom fim de semana, meus @migos.

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a) imagem Net
(impossível fotografar com o tlm na Wonderland por causa da chuva)

Fotos nossas.

Ler, se interessar:
Ruínas e Museu Arqueológico do Carmo

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5 comentários:

  1. Bonitas fotos. Já não vou a Lisboa desde Setembro.
    Por aqui ontem esteve um belo dia de sol.
    Um abraço e bom domingo

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  2. Olá Olinda!
    Lisboa é linda com ou sem chuva - e tu bem o mostraste.
    Obrigada por me levares em passeio. Amei!
    Beijo e bom domingo.

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  3. Que bonito passeio! Já não vou a Lisboa há mais de 10 anos!
    Beijinhos (por cá, Gaia, a abençoada chuva, hoje com forte ventania!)

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  4. Belo passeio, querida Olinda . Pena que tenha chovido, mas, se tivesses deixado para hoje teria sido pior. Aqui no norte, choveu todo o dia e o vento sempre muito forte. O remédio foi ficar em casa junto da lareira; sair de carro para dar uma volta à beira mar, como costumamos fazer, seria uma imprudência. Agradeço-te as fotos e também as explicações sobre a expressão " Arco da velha ". Beijinhos, amiga e que a semana seja boa para todos aí
    Emilia

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