Já se percebeu uma coisa: é fundamental apostarmos na produção nacional. As deslocalizações no sentido de se conseguir pagar salários mais baixos poderá ser bom porque os produtos são mais baratos. Mas só se o nosso mundinho continuasse como queremos, isto é, sereno, do nosso jeito, sem ataques repentinos e incontroláveis, no caso presente, por um vírus que não escolhe as suas vítimas.
Fechados sobre nós próprios, com dificuldades em importar o que quer que seja, viu-se o perigo de se morrer à fome quando não da doença, sem se poder fazer face à necessidade de materiais de protecção, equipamentos, medicamentos.
Por isso, é importantíssimo pensarmos numa solução. E porque pertencemos a um bloco chamado europeu, há que chegar a solução de conjunto, elaborando projectos nesse sentido. E pô-los a funcionar. É urgente reactivar indústrias e o saber fazer. Há muito talento não aproveitado.
A economia global é uma visão muito bonita e facilitadora de uma certa preguiça mental. O abanão que estamos a receber é um recado que não podemos ignorar. Ficámos nus perante a nossa incompetência e tomámos conhecimento de situações que desconhecíamos. A nossa dependência de terceiros é atroz.
Saibamos aproveitar esta lição...
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Adoro ouvir Ana Moura. Será que se aprender alguma coisa?
ResponderEliminar.
Tenha um dia feliz
Cuide-se
No fim de tudo alguma coisa aprendemos certamente! Penso eu.
ResponderEliminarA Amália tem uma voz inconfundível! Adoro esta musica..Obrigada!
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Sou como um rio, tão cheia de nada
Beijo e uma excelente noite...
A verdade e que "ficámos nus perante a nossa incompetência e tomámos conhecimento de situações que desconhecíamos."
ResponderEliminarÉ preciso abrir novos caminhos.
Pensamento bem explanado, querida Olinda!
Grande abraço.
"Ficámos nus perante a nossa incompetência e tomámos conhecimento de situações que desconhecíamos. A nossa dependência de terceiros é atroz." Só posso concordar. E será que esse bloco europeu a que pertencemos encontra uma solução de conjunto?
ResponderEliminarUm grande beijo, minha Amiga Olinda.
Bom dia de fé e esperança, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarÉ a segunda vez que leio daí sobre economia nacional.
É bom para valorizar o que é nosso.
Fico tão feliz que estejam saindo do confinamento, amiga.
Que sabedoria de povo unido!
Tenha uma volta devagar e serena!
Bjm carinhoso e fraterno
Pouco percebo de economia...
ResponderEliminarPorém, fico horrorizada com as notícias de outros países,
principalmente no que concerne ao desemprego.
Uma situação calamitosa para todos, que impõe reestruturar
os serviços de saúde no campo da prevenção.
Beijinhos, querida Olinda.
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Boa tarde amiga Olinda,
ResponderEliminarQuerida, aqui em nosso Brasil a situação é caótica , o desemprego em massa po que se espera é muita fome e bandidagem além do que já existe , seu poema se encaixa direitinho no comportamento dos gestores brasileiros, só pensam em si,
O vídeo é uma preciosidade, melodia e voz lindas.
Bjs e boa tarde.
excelente texto, amiga Olinda
ResponderEliminarpedagógico e muito oportuno!
ainda com uma suplementar vantagem, se me permite
"o que é nacional é bom", como dizia um conhecido slogan
(e aí está a Amália e a sua eterna "Gaivota" para comprovar)
abraço
Olá, querida Olinda, pois é, mas isso que se passa em Portugal, está acontecendo em todos os países tomados por essa pandemia. Olha só os EUA, maior potência mundial, hoje com 82 mil mortos e milhões de desempregados. Aqui ainda não atingimos o pico, está disparando em certas regiões. Está um caos, enquanto muitos estados vão manter a quarentena, o Presidente manda abrir os serviços essenciais, como academias e salões de Beleza!! rrss A maioria dos estados, dos governadores, vão manter fechados, isso não é essencial. Essencial é a saúde do povo, a não proliferação desse vírus. A economia vai ter uma queda muito significativa. Todos os setores serão muito atingidos. Já estamos aprendendo muitas coisas, o mundo vai passar por uma reforma. Que seja nos sentimentos, nas relações, também. E mãos à obra!! E que cada país consuma do que é seu produto, ajudar a economia a se erguer!
ResponderEliminarBeijo, uma boa semana, saúde!!
Ainda por cima agora, com a desconfiança em relação ao que vem do oriente, é uma oportunidade a agarrar!
ResponderEliminarBeijinhos, Olinda, tudo de bom!
A economia global tem a vantagem de diminuir a pobreza nos países mais pobres. Mas as empresas deslocalizam-se unicamente por causa do seu próprio lucro.
ResponderEliminarPior ainda é as empresas manterem o seu funcionamento num país e pagar impostos noutro que lhes é mais favorável. É o caso da quase totalidade (ou mesmo todas) das empresas do PSI20 em Portugal que pagam o IRC na Holanda. Devia haver algum modo de travar este autismo financeiro (julgo que não há, porque são leis europeias perante as quais os governos ficam de mãos atadas).
A globalização da economia tem vantagens e inconvenientes. Confesso que tenho dúvidas, embora me incline para a manutenção de um comércio o mais livre possível.
Para além disso, estamos num ponto em que não é fácil recuar, porque os países atingidos vão retaliar... veja-se o imbróglio comercial EUA/China.
E o fim da globalização também representaria um aumento de preços mais ou menos generalizado...
Não sei, sentir-me-ia incompetente para tomar uma decisão se tivesse a possibilidade de o fazer... mas a Europa, pela parte que nos toca, tem que tomar decisões para o futuro. Mas temo que a falta de liderança e a falta de um sonho europeu faça com que tudo continue na mesma.
Gostei do seu texto, obriga-nos a reflectir um pouco.
Olinda, um bom fim de semana.
Beijo.
Na verdade estamos a descobrir, do modo mais doloroso, que o rei vai nu porque já "Ficámos nus perante a nossa incompetência e tomámos conhecimento de situações que desconhecíamos. A nossa dependência de terceiros é atroz."
ResponderEliminarO teu texto é oportuníssimo e deveria ser assumido por "quem de Direito"!
Bem hajas.
Beijo
SOL
Caríssimos
ResponderEliminarOs meus agradecimentos pela vossa participação nesta pequena reflexão.
Os vossos contributos são preciosos, permitindo-nos pensar numa situação que parece sem retorno, pelos diversos interesses envolvidos e muitas cabeças, cada qual a sua sentença.
Como bem diz Jaime Portela:
"A globalização da economia tem vantagens e inconvenientes. Confesso que tenho dúvidas, embora me incline para a manutenção de um comércio o mais livre possível.
Para além disso estamos num ponto em que não é fácil recuar, porque os países atingidos vão retaliar... veja-se o imbróglio comercial EUA/China.
E o fim da globalização também representaria um aumento de preços mais ou menos generalizado..."
E assim vai o mundo. Contudo, é bom este exercício. Pararmos para pensar, mesmo não vislumbrando efeitos práticos. Alguma coisa ficará.
Abraços
Olinda