Corpo seara a que regresso
Corpo-abrigo.
O regresso ao lugar onde fomos
ou somos felizes.
ou somos felizes.
Água pura de teu rosto
Assim perfeito. Em minhas mãos
Bebido. Em cada beijo
Espada fulva do desejo
Que se derrama como rio.
Planície arada. Qual trigo
Na vibração da brisa.
Corpo seara a que regresso
Corpo-abrigo.
Antigo o canto.
Ardendo. Gota a gota
Em cada espanto.
Manuel Veiga
in: Caligrafia Íntima
pg.8
Manuel Veiga, publicou artigos de opinião na imprensa diária, em especial, no "Diário de Lisboa" e em "O Diário", bem como em revistas periódicas sobre temas de natureza política, económica e social, designadamente, a revista "Economia EC" e a revista "Poder Local". Colabora com a revista "SEARA NOVA" desde meados dos anos oitenta, integrando o respetivo Conselho Redatorial, a partir de 2007. aqui
Obras publicadas:
"Perfil dos Dias" - editora Modocromia, 2019
"Do Amor e da Guerra - Fragmentos", editora Modocromia, 2018.
"Caligrafia Íntima", Poética Edições, 2017
"Do Esplendor das Coisas Possíveis", Poética Edições, 2016
"Notícias de Babilónia e Outras Metáforas", editora Modocromia, 2015.
"Poemas Cativos", Poética Editora, 2014.
O Blog: Relógio de Pêndulo
"Caligrafia Íntima", Poética Edições, 2017
"Do Esplendor das Coisas Possíveis", Poética Edições, 2016
"Notícias de Babilónia e Outras Metáforas", editora Modocromia, 2015.
"Poemas Cativos", Poética Editora, 2014.
O Blog: Relógio de Pêndulo
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Imagem - daquiQuinzena do amor
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Muito lindo também. Ele encanta a cada poema! Obrigadão pelo carinho em me avisar! Isso acontece,né?rs bjs, chica
ResponderEliminar"Corpo seara a que regresso
ResponderEliminarCorpo-abrigo."
(Manuel Veiga)
Muito lindo tanto o novo poema postado hoje como o vídeo.
"Pertenço a ti até o fim"... 💞
Aqui chove fininho e sei post vem de encontro ao sentimento suave do 💙.
Lindo demais o momento aqui!
Grande sensibilidade a amiga tem.
Tenha uma noite feliz!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
O poema é de uma finura tocante e, simultaneamente, ardente.
ResponderEliminarCreio que é uma característica que cruza a escrita do talentoso poeta.
E a voz de Teresa Salgueiro parece que perpassa na "vibração da brisa".
Um momento alto, querida Olinda Melo. Excelente escolha!
Beijos aos dois amigos.
Gostei desta intimidade do Manuel...
ResponderEliminarExaltando o lado erótico do amor, ficou bem no conjunto.
A canção é muito bela.
A tua quinzena amorosa vai de vento em popa.
Abraços para ti e para o autor.
~~~~~
Mais uma vez aqui homenageado o nosso amigo, Manuel Veiga cujo blog frequento, não com a assiduidade que merece, mas, sempre com muito gosto. O poema é lindo e foi bem escolhido para esta tua quinzena do amor; não a tenho acompanhado como deveria, querida Olinda, mas, sabes
ResponderEliminarque não é por falta de interesse; tenho lido tudo, mas a oportunidade para comentar não tenho tido; A Beatriz não tem ido ao infantário, porque constipou e a tosse tem sido muita; tem ficado comigo o dia todo.
É muito bom quando nos sentimos tão amadas a ponto de consierarem que o nosso corpo o " abrigo " ao qual se regressa para de novo se sentirem felizes, aconchegados, protegidos. O amor tem de ser assim mesmo, um apoio, um refúgio, o regaço onde apoiemos a cabeça em momentos dificeis e também aqueles braços abertos para onde corremos quando a alegria é tanta e precisa de ser assim recebida. Só assim se entende o verdadeiro amor, querida Amiga. Hoje deixo dois beijinhos, um para ti e outro para o Manuel, desejando aos dois muita saúde e que o amor esteja sempre presente nos vossos dias
Emilia
grato pelo interesse que os meus textos, seja ficção ou poesia, lhe merecem. e por diversas vezes tem demonstrado
ResponderEliminaré um privilégio que me distingue, amiga Olinda Melo
e que muito agradeço.
muito obrigado!
E eu que não tinha visto essa bela postagem, Olinda!
ResponderEliminarNosso amigo Manuel Veiga agrada por onde anda, é um poeta 'coringa', seus poemas sempre agradam!
Beijo a vocês dois, um ótimo fim de semana.