Não se sabe bem o motivo deste epíteto. Talvez se deva ao facto de ter lutado com denodo pela fundação do seu império. Sundiata nascera com um defeito físico que o impedia de andar, mas superou-o e os actos de bravura que levou a cabo são passados de geração em geração.
Permaneceu no poder quase 20 vinte anos. Os seus feitos são cantados pelos griots, contadores de histórias tradicionais da África Ocidental. Tornou-se um grande caçador, um destemido guerreiro e estratega militar hábil que tudo fez para que os reinos que pertenciam ao povo Mandingo - também conhecido como Mandinka ou Malinke - se unificassem.
Um aspecto interessante sobre a ascensão de Sundiata e a fundação do Império Mali é a chamada "Carta de Manden" ou "Kouroukan Fouga". Trata-se de uma carta oral, transmitida durante gerações pelo povo Malinke, que falava sobre a abolição da escravidão, a paz dentro de uma nação diversificada, segurança alimentar e educação, entre outros pontos.
A Carta de Manden, foi inscrita na Lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco em 2009.
Consta que: O reino prosperou sob a sua liderança e a de seu descendente, Mansa Musa. O legado de Sundiata Keita continua vivo não apenas na história da África Ocidental, mas também nas narrativas que celebram liderança, resiliência e triunfo sobre adversidades. aqui
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WES - Awa Awa
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Carta de Manden - aqui
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