Terra amada, mas avara
Guardas em ti ciosamente
O tesouro que me foi dado
E tirado das minhas mãos
Quando não sabia chorar
Estoicamente aceitei o fardo,
A vida ainda no seu início
Havia tempo, arranjaria outro
A solidão parecia quimérica
Terra ardente, pisei o teu solo
E nele se deu o grande milagre:
O encontro de tempos paralelos
Mas, guardaste para ti a melhor
Parte!
Dinola Melo
Bom fim de semana, meus amigos.
Abraços
Olinda
===
La tierra siempre guarda para ella su mejor parte. A veces pacta bondadosamente con el humano. A veces le regala sus tesoros al humano sin nada a cambio. No ha sido infrecuente que haya cedido de mala gana cuando ha sido avasallada por el humano.
ResponderEliminarE o ser humano nem sempre agradece devidamente.
EliminarUm abraço, Fackel.
Olinda
Boa noite de sábado, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarUma música do tipo que gosto de ouvir também.
Fiquei questionada: será que não ficamos nos com o melhor da Terra ou da terra?
Não sei... penso assim...
Talvez sejamos nós os avaros em relação a tanta benevolência dela para nós.
Pode ser que esteja errada...
Tenha um final de semana abençoado, Amiga!
Beijinhos com carinho fraterno
Muitas vezes, somos sim.
EliminarA terra oferece o que de melhor produz e nós teimamos em destruí-la.
Beijinhos, querida Rosélia.
Olinda
Mais uma bela escolha por aqui,Olinda! Gostei da poesia!
ResponderEliminarLindo domingo!
beijos praianos, chica
Muito obrigada, Chica.
EliminarBeijinhos
Olinda
Há quem ame a terra, a trabalhe com afinco, procurando dela o " seu tesouro ; mas nem sempre ela corresponde ao árduo trabalho; podemos considerá-la " avara " , guardando o melhor para ela , esquecendo-se de distribuir uma parte para quem tanto se esforçou. Este é o meu ponto de vista, tendo em conta aquela terra cultivada que por vários motivos acaba por não dar nada e colocar as pessoas na pobreza, sem meios para a sua subsistência, mas este poema pode ter outra interpretação, querida Olinda: pode aqui referir-se ao modo inconsequente como é tratada a " terra amada", a mãe natureza e, neste caso, tem o direito de ser " avara ", de guardar " para ela a melhor parte, de nos tirar " o tesouro " que pensavamos já ser nosso. Nada é nosso, mesmo quando ela é benevolente e nos dá tanto; dá mas depressa tira se não soubermos ser-lhe gratos, talvez tu saibas qual a melhor interpretação , porque eu ainda arriscaria uma terceira, mas...que sei eu, Amiga? Quem escreveu este belo poema sabe de que terra fala, se da terra arduamente cultivada, da terra onde nascemos ou da terra " planeta azul . Seja qual for, é profundo, o poema e temos de pensar se somos nós os avaros ou se é essa " Amada Terra '. Beijinhos, Amiga e um bom domingo. Saúde para todos
ResponderEliminarEmilia 👏 🍂 🍂
Gostei muito do teu comentário, querida Emilia. Trazes-nos várias hipóteses e com elas poderemos produzir várias respostas ou interpretações.
EliminarÉ assim o idioma. Permite - nos andar por montes e vales e quase nunca penetrar nos mistérios da mente, totalmente.
Obrigada, amiga.
Beijinhos
Olinda
Adoro a música francesa!
ResponderEliminarNão consegui alcançar a totalidade da mensagem do poema.
Abraço
Uma mensagem a modos que encriptada, não é?
EliminarAbraço
Olinda
Poema lindo de ler. Grato pela inspiração poética que nos oferece.
ResponderEliminar*
Regressei ao blogue. Grata pelo seu carinho e amizade
*/*
Bom regresso, Mariete.
EliminarObrigada pela sua presença
Beijo
Olinda
Amiga Olinda,
ResponderEliminarA busca de “encontrar tempos paralelos” leva a humanidade a diversificar-se e a expressar-se em diferentes formas artísticas.
Esteja a vida apenas começando ou já chegando ao fim, sempre haverá sonhos, saudades, comiseração e perguntas sem resposta.
Abraços e boa semana!!!
Olá, Caro Douglas
ResponderEliminarÉ sempre tempo de sonhar e questionar.
E também de encontrar outros mundos.
Tenha uma boa semana, amigo.
Abraços
Olinda
A terra nem sempre farta e fácil para quem nela trabalha. A terra que somos todos sem distinção. A terra dá o pão não para todos. A terra abençoada e ao mesmo tempo maldita. Um poema muito belo e inspirador, minha Amiga Olinda.
ResponderEliminarTudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
A terra nem sempre farta e fácil, diz bem amiga Graça.
EliminarSe por um lado dá por outro tira.
Muito obrigada.
Boa semana também para si.
Beijo
Olinda
Não conheço nada da autora, mas gostei do poema.
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Um abraço e uma ótima semana.
Muito obrigada, Jaime, pela sua presença e comentário.
EliminarTenha uma excelente semana.
Abraço
Olinda
Gostei do poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Obrigada, Isa, pela sua presença.
EliminarBoa semana.
Beijo
Olinda
Há leituras paralelas, minha amiga Olinda.
ResponderEliminarAmor, desamor e melodia.
Saudades.
Um beijo.
E cá vamos nos atendo a tudo o que a vida
Eliminarnos oferece.
Obrigada, querida Teresa.
Desejo-lhe uma óptima semana.
Beijinhos
Olinda
Profundo e belo poema.
ResponderEliminarA terra tanto nos dá mas infelizmente o homem não a respeita e lentamente vai destruindo tudo por onde passa.
Beijinhos
Nem mais, Maria.
EliminarRespeitar o Planeta é algo que é do nosso próprio interesse.
Obrigada.
Beijinhos
Olinda
Boa noite Olinda,
ResponderEliminarUm poema magnífico e muito profundo que apreciei imenso.
Já o li várias vezes fazendo-me interpelar sobre a " terra que guarda para si a melhor parte".
Adorei ouvir Serge Reggiani, outro cantor que muito aprecio.
Parabéns pela inspiração e criatividade poética.
Beijinhos e continuação de boa semana.
Ailime