Lá estavam elas na noite de breu. Vistas de longe e ao longe pareciam representar uma certa libertação. Para lá chegar teria de percorrer algumas milhas marítimas, talvez enfrentar um mar encapelado. Ou uma grande calmaria. O grande mar do canal. O ilhéu dos pássaros parecia o guardião dessa terra de promissão. Sabia que depois de passar a faixa à direita que parecia tão estreita da janela do meu quarto, a baía oferecer-se-ia pródiga quase que dando as boas-vindas ao visitante. No desembarque, a águia a guardar a entrada da cidade. Nunca me perguntei quem a teria esculpido. Mas sempre induziu em mim um certo fascínio. E ainda lá está. E o que queria eu desse montinho brilhante que me acenava? Sonhos, desejo de evasão, ou qualquer outra vontade ainda não expressa, apenas pressentida...
Cesária Évora
Boa quinta-feira, amigos.
Abraços
Olinda
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Imagem: pixabay
Um bonito texto, nostálgico, terno na descrição do lugar maravilhoso.
ResponderEliminarCesaria Évora, sou um apreciador.
Um abraço.
A nostalgia a requerer o seu lugar.
EliminarCesária Évora uma voz inesquecível.
Um abraço
Olinda
Um texto interessante que nos envolve pelo teor de nostalgia
ResponderEliminarQue restante da semana seja plenamente abençoado querida Olinda
Beijinhos
Olá, Gracita.
EliminarMomentos que a memória recorda com carinho.
Dias felizes, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Boa noite de paz, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarA imagem é muito sugestiva no coração porto solidão.
O amor espera que aporte o bem-querer.
Uma luzinha ao longe já é esperança de felicidade no coração que saltita feliz antecipadamente.
Uma música bem ao seu estilo e gosto que muito me agradou.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraternal
Querida Rosélia
EliminarA solidão por vezes traz-nos algum encantamento.
Dá espaço para olharmos ao redor, dentro de nós e mais além.
Dias abençoados, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
A distância feita em ausência é o quadro
ResponderEliminarmais que perfeito aos contemplativos que tem
na lua a testemhunhas muda .
Deixam um ar melancólico no ar.
Um abraço,Olinda e bons dias .
Olá, Lis
EliminarSão quadros que se pintam com as cores dos nossos sonhos e desejos.
A lua traz o resto.
Beijinhos
Olinda
Profundo texto. Te mando un beso.
ResponderEliminarOlá, J. P. Alexander
EliminarMuito obrigada pela leitura.
Também daqui te envio um beijo.
Olinda
Nemésio não teria dito melhor, esse sentimento profundo que se encontra no horizonte da insularidade.
ResponderEliminarOlá, Bartolomeu
EliminarTransmissão de pensamento.
Sabes que vou falar de Nemésio daqui a dois ou três dias?
Gostei de te ver por aqui.
Abraço
Olinda
Um belo texto que nos mostra a paisagem como se fosse uma pintura falada.
ResponderEliminarSou fã da Cesária Évora!
Abraço
Muito obrigada pela generosidade da sua leitura.
EliminarTambém gosto muito de Cesária Évora.
Abraço
Olinda
Cabo Verde e, consequentemente, o seu Povo têm a nostalgia dos lugares e do tempo em comum e a verdade é que também os visitantes são contagiados como se fossem parte do Sítio e da Terra.
ResponderEliminarCesária Évora é (foi) a voz que perdura dentro das Almas Cabo-verdianas.
Parabéns pelo Texto, Olinda.
Beijo
SOL da Esteva
Muito obrigada, Sol da Esteva, pelas suas belas palavras,
Eliminarapreciando o modo de ser desse povo caloroso e pela Terra
que tem passado por tantas agruras.
Vi, não há muito tempo, a história de vida da grande Cesária
Évora. Cantou toda a vida mas foi "descoberta" num tempo
que não lhe deu muito tempo para desfrutar da sua fama.
Abraço amigo.
Olinda
O texto em consonância com a melodia da voz de Cesária Évora. E de tudo isto estamos precisados . A verdade é que a nostalgia habita-nos e Cesária transmite-a com uma leveza notável.
ResponderEliminarGrata, querida amiga Olinda. Excelente publicação!
Muito obrigada, querida Teresa.
EliminarCesária sabia como ninguém transmitir-nos essa nostalgia.
Beijinhos
Olinda