Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
in 'Cântico do Homem'
(1907-1995)
A liberdade, uma conquista de todos os dias. Existem grilhões impensáveis. Importante "é quebrar dia a dia um grilhão da corrente".
Meus amigos, estarei ausente durante alguns dias. Vou para um sítio, fora do país, aonde nesta altura talvez não devesse ir. Mas, é condição essencial do ser que se quer livre arrostar alguns perigos, conscientemente, quando necessário.
Então, até um dia destes. E sejam felizes por cá.
Abraço.
Olinda
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Poema: Citador
Imagem: Net
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Poema: Citador
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