Quando eu
sonhava, era assim
Que nos meus sonhos a via;
E era assim que me fugia,
Apenas eu despertava,
Essa imagem fugidia
Que nunca pude alcançar.
Agora, que
estou desperto,
Agora a vejo fixar...
Para quê? - Quando era vaga,
Uma ideia, um pensamento,
Um raio de estrela incerto
No imenso firmamento,
Uma quimera, um vão sonho,
Eu sonhava
- mas vivia:
Prazer não sabia o que era,
Mas dor, não na conhecia ...
in "Folhas Caídas"
Imagem: daqui
É pena o avançar da idade ir fechando os sonhos no baú das recordações.
ResponderEliminarLindo poema, excelente escolha.
Bom fim de semana
beijinhos
Maria
Olinda, Cara amiga
ResponderEliminarEmbora a poesia não tenha sido a vertente das letras em que Almeida Garret foi mais profícuo, a verdade é que nos deixou poemas muito bonitos.
Este é um deles, acho que a sua escolha foi muito boa.
Votos de excelente Domingo.
Um beijo
MIGUEL / ÉS A MINHA DEUSA
Os sonhos tem o poder de trazer alento para o nosso coração e impedem que as dores e os sofrimentos se achegem para nos fazer companhia
ResponderEliminarLindíssimo poema amiga Olinda
Beijos e um lindo domingo
Incomensuráveis de tão belas
ResponderEliminaras papoilas
Lindo poema Olinda!
ResponderEliminarAndei um pouco ausente por isso a demora em aparecer por aqui.
Um abraço e ótima semana!
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É sempre um prazer (re)ler o Sr. Visconde!
ResponderEliminar(ainda ontem passei pela casa onde nasceu, ali perto da Cadeia da Relação, no Porto)
Obrigado pela leitura.
jorge