as suas lágrimas de sangue
para que ninguém as pudesse ver
Jorge Sousa Braga
Dias de cinza...
Espalham-se ao vento,
Alojam-se na seiva.
Rumor silencioso,
Tão breves sussurros...
Erguer-te-ás todavia!
Que a lonjura te acolhe,
Lá onde germina o dia.
Olharás o horizonte,
Perseguirás outra fonte
Ousarás o verão!
Vigorosos, os homens
Serão multidão...
Dias na brisa
Frementes florescem,
E da ruína,
Da secreta esperança,
Brotará tua sina.
Não cisnes agora
Que Flora se esconde
Nos ares tristes,
Na cinza infesta,
Nos braços nus
De uma floresta!
Não tombes
Não caias,
Não tombes,
Vai,
Voa,
O vento atroa,
Não saias,
Não zombes,
Vai,
Voa,
O tempo é sério,
o grito etéreo,
Não tombes,
Vai,
Voa,
Não caias!
***
Voá Borboleta
O blog: Raraavisinterris
Quinzena do Amor
Post 1-Só o amor; Post 2-Alastrar Paz e Amor; Post 3-Ouça as vozes; Post 4-Estética da Vida; Post 5-Quando o Amor chora de sede; Post 6-Um gosto antigo de alfazema; Post 7-Como nos Prodígios
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In: Sul Sereno, de Ana Tapadas
Pgs.65 e 66
Citação- in: O poeta nu - Poemário Assírio e Alvim,2012
Lindo poema de Ana, gosto muito de ler e ver sua sensibilidade tão aflorada!
ResponderEliminarCitação triste, mas bela de Jorge Braga! Pobre planetinha...
Beijos e abraço, um bom fim de semana aos três queridos amigos!
Querida Taís
EliminarGosto muito da maneira de exprimir sentimentos
da nossa amiga Ana.
O nosso planeta sofre as piores desgraças e muitas
delas pela acção do ser humano.
Bom fim-de-semana, igualmente.
Beijinhos
Olinda
Muito linda a poesia da Ana e as palavras do Jorge! Ficou lindo o post! beijos, tudo de bom,chica
ResponderEliminarOlá, Chica
EliminarMuito obrigada.
São palavras para tomarmos sentido sobre o que se
no nosso planeta.
Beijinhos
Olinda
A Terra que nos abriga
ResponderEliminarGeme de tristeza e dor.
Somos nós quem a castiga
Pelo egoísmo de amor.
A minha Homenagem á Ana Tapadas e gratidão, á Olinda, pela escolha.
Beijo,
SOL da Esteva
Belos versos, Sol da Esteva.
EliminarPenso que ainda estamos a tempo de
arrepiar caminho e adoptar outros
procedimentos.
Bom fim-de-semana, meu amigo.
Beijo
Olinda
No poema da Ana tudo nos leva a tomar consciência da responsabilidade que temos para com o nosso planeta azul. E temos um desleixo tão grande que a terra esconde nas entranhas as sua lágrimas de sangue como diz Jorge Sousa Braga. "Que Flora se esconde Nos ares tristes, Na cinza infesta, Nos braços nus De uma floresta!" Somos questionados. Que respostas damos? Muito belo tudo. Parabéns a todos e um beijo.
ResponderEliminarPara si também, minha Amiga Olinda
Sim, querida Graça, que respostas damos?
EliminarMuitas vezes limitamo-nos a ficar à espera de um milagre.
Já se sabe que os donos do mundo só se preocupam com os seus próprios interesses.
Bom domingo, amiga.
Beijinhos
Olinda
E o Amor também é isso, Amiga Olinda, respeitar a natureza porque dela fazemos parte. Infelizmente não é o que acontece e diminui muito. todos os dias vemos as consequências das nossas atitudes. Já há algumas mudanças, mas, quando vemos os poderosos do mundo a negarem as alterações climáticas , a nossa esperança diminui muito. Gostei muito, querida Amiga! Aliás, a tua quinzena está a ser maravilhosa! Parabéns, Amiga e obrigada pelo belo trabalho. Beijinhos e um bom fim de semana.
ResponderEliminarEmília 🙏 🌻 🌻
Querida Emília
EliminarMuito contente por teres vindo com as tuas palavras tão assertivas.
As alterações climáticas aí estão para nos elucidar sobre o que se passa no planeta. Infelizmente, muito poucos levam a sério os avisos que recebemos recorrentemente.
Continuação de um domingo.
Beijinhos
Olinda
Lindo!
ResponderEliminarBom fim de semana.
Obrigada, cara Eugénia.
EliminarBeijinhos.
Olinda
Belo poema e bela música!
ResponderEliminarAbraço
Muito obrigada, Rosa dos Ventos.
EliminarBeijinhos
Olinda
Um lindo poema. Como é necessário espalharmos o nosso amor ao nosso planeta, e quem sabe, irmos conscientizando quem ainda não percebe que somos uno.
ResponderEliminarDeixo aqui para você um poema que consta do meu último livro Sendas poéticas e que também se encontro no pensandoemfamília:
Eu te amo
Tu me encantas,
Alivias meu ser
Das máculas cotidianas.
Meu olhar te procura
E teu reflexo vibra em mim.
Há tantos desmazelos
A destruir tua harmonia.
Tu me falas, sinto conexão,
A tua inteligência ilimitada.
São muitos teus sinais
Que me dão confiança
Para seguir meus propósitos
E minhas intuições.
Cuidar de ti urge!
Grande consciência,
Pequenos hábitos,
Menor soberba
De nós, humanos.
Viva! Terra,
Eu te amo e sofro por ti.
Norma Emiliano
Feliz final de semana
Querida Norma
EliminarTenho tentado entrar no seu blogue e...nada!
Gostaria de publicar um poema seu e não consigo
lá chegar. Até tento através dos blogues amigos,
das blogagens colectivas.
Muito obrigada por me ter trazido este poema dedicado
ao nosso planeta. Lindo!
Beijinhos
Olinda
Querida Olinda. Envio sempre por e-mail as atualizações, lá vai o link. Pelos amigos acho mais dificil pois não há o reconhecimento do seu cadastrado.
EliminarDeixo aqui mais uma tentativa:
https://pensandoemfamilia.com.br/personalidades/homenagem-4/
Es una pena que no nos demos cuenta de que también formamos parte de esa Naturaleza.
ResponderEliminarAl no protegerla, estamos tirando piedras contra nuestro propio tejado.
El poema es precioso y debería despertar conciencias, nunca es tarde para mejorar nuestro comportamiento con ella.
Agradezco tus letras en mi espacio y espero no perder tu contacto.
Te dejo mis cariños y el deseo de que tengas un buen fin de semana.
Kasioles
Olá, Kasioles
EliminarFazemos parte integrante da natureza e não a tratamos bem.
Por vezes pergunto-me por onde andará o nosso raciocínio, nós que somos considerados animais racionais.
Também, eu, espero que não nos percamos de vista :)
Beijinhos
Olinda
Boa tarde de sábado, queridas amigas Olinda e Ana!
ResponderEliminarGosto de ouvir os vídeos que nos brinda, Amiga.
As palavras do Jorge são reais, como o sofrimento humano, a Terra o esconde... como nós fazemos, por força das circunstâncias.
O poema da Ana é de uma sutileza muito bonita.
A poeta vai adentrando na dor como se ela mesma fosse a Terra nos incitando a viver, mesmo tão sofrida.
Gosto muito do estilo do poema assim formatado. Vai nos incluindo, lentamente, nas emoções...
Muito bom tudo por aqui.
Tenham ambas final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos
Querida Rosélia, gostei muito deste poema da Ana. Conhecemos a sua forma de escrever, subtil e emotiva.
EliminarQueria falar do nosso planeta e de como tem sido maltratado...
O Poema da Ana Tapadas veio trazer-me essa oportunidade.
Bom resto de domingo.
Beijinhos
Olinda
Boa tarde, amiga Olinda
ResponderEliminarPoema muito bonito de Ana Tapadas. Uma forma muito singular, de exaltar o amor pela natureza, em toda a sua dimensão.
Gostei bastante deste belo poema.
Parabéns às duas, por este belo post!
Beijinhos, e feliz sábado.
Mário Margaride
É verdade, caro Mário.
EliminarNunca é demais falarmos desta nossa grande casa que é a natureza. Geri-la e poupá-la é o nosso dever.
Tenha a continuação de um bom domingo.
Abraço
Olinda
Que força de vontade, assim quase tudo é possível, nem que seja num poema.
ResponderEliminarUm abraço
Sim, caro Luís.
EliminarNem que seja num poema.
Água mole em pedra dura...
Um abraço.
Olinda
Linda poesia da Ana. Parabéns por compartilhar. Bjs querida
ResponderEliminarMuito obrigada, Nal.
EliminarBeijinhos
Olinda
Querida Olinda, sou muito grata pelo destaque e pelo belo trabalho, neste seu blogue.
ResponderEliminarGratidão, também pelas palavras dos seus comentadores. São generosos e gentis. Obrigada.
A companhia do belo vídeo e das sábias palavras poéticas de Jorge Sousa Braga. Que maravilha!
Um beijo, com muita amizade
*Não cismes agora
Querida Ana
EliminarEu é que te agradeço o teres escrito este poema,
dando-me a oportunidade de o publicar na "Quinzena
do Amor".
Querida falar da Natureza e da forma pouco digna
com que tem sido tratada. No teu poema encontrei
as palavras todas. :)
Um resto de domingo óptimo.
Beijinhos
Olinda
Obrigada.
Eliminar...Queria...
EliminarElla es una genial amiga y escritora. Te mando un beso.
ResponderEliminarMuito obrigada, Citu.
EliminarBeijinhos
Olinda
Boa noite Olinda,
ResponderEliminarUm poema muito belo de Ana Tapadas, cuja poesia ainda não conheço. Tenho que adrentar no seu Blogue.
Como amante da Natureza e a tudo o que a envolve, não pude ficar indiferente a este poema que, como num grito, pede urgência a que a tratemos com muito amor.
Beijinhos para ambas.
Emília
Olá, Emília
EliminarA Ana Tapadas publicou recentemente um livro muito bom, intitulado,
"Sul Sereno", donde extraí o poema ora publicado.
Sei que a Emília, nos seus blogues, mostra o seu amor pela natureza
em versos e pensamentos.
Muito obrigada, amiga.
Beijinhos
Olinda
Uma excelente escolha poética. Que não terá sido difícil, já que tudo que a nossa amiga Ana Tapadas escreve é de grande qualidade. Sou fã do seu talento expresso em palavras, seja prosa ou poesia.
ResponderEliminarBeijinhos.
Tem razão, caro Jaime.
EliminarA Ana publica belos poema não só no blogue, como também os vemos no Livro recentemente dado à estampa.
Muito obrigada, amigo.
Beijos
Olinda