segunda-feira, 16 de março de 2020

Entreter os mais novos - 2





Os três amiguinhos

-continuação-

O sapinho e o cachorrinho continuaram a andar cantando. Finalmente chegaram. Era um lugar maravilhoso! Havia uma cascata de água bem branquinha. O sapo e o cachorrinho meteram-se debaixo da água, deliciados. Mas se havia coisa de que o gatinho não gostava era de água… E aquela cascata certamente era fria.
“Vem!” – Gritou o sapinho.
“Vem!” – Gritou o cachorrinho.

O gatinho entretanto, continuava a olhar para a água , horrorizado.
“Não, não ! Não posso!…Tenho medo!…A água faz-me mal!…”

E o gato todo assustado, procurava afastar-se da cascata. O cachorrinho e sapinho então resolveram que obrigariam o gatinho a tomar banho. E assim terminariam com a história de que gato não gosta de água. E se assim combinaram, melhor o fizeram. Logo que viram o gatinho distraído, deram uma corrida e zás empurraram-no para a cascata

O susto do gato foi tão grande que ele ficou sem voz. Pulava e esperneava debaixo da água e quando conseguiu livrar-se dos companheiros saiu disparado como um doido….

A princípio o sapinho e o cachorrinho acharam graça, e divertiram-se com o susto do amigo. Quando ao fim do dia foram para casa o gatinho estava tão cansado que mal podia caminhar. Foi-se logo deitar na caminha de folhas secas. Tremia e espirrava que até fazia dó.

O sapo e o cachorrinho tiveram pena dele. Ficaram preocupados e faziam tudo para aquecer o amigo. O sapinho juntava folhinhas para lhe amaciar a cama, enquanto o cachorrinho lhe esfregava o corpo, para o aquecer. O gatinho ficou em casa alguns dias, com febre. Os seus amigos nem tinham vontade de brincar. Estavam muito tristes.

Quando o gatinho melhorou e sorriu para eles, o sapinho e o cachorrinho respiraram aliviados. O gatinho não lhes queria mal! Não estava zangado com eles! Envergonhados com o que tinham feito, resolveram que daquele dia em diante, teriam mais cuidado com as brincadeiras.
E assim o sapinho e o cachorrinho continuaram a ser os melhores amigos do gatinho. 


daqui

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Reconhecendo que não é tarefa fácil tomar conta de crianças em espaços fechados e confinados, agora obrigatórios, deixo aqui o meu contributo e a minha solidariedade.

Boa segunda-feira, meus amigos.

Abraços


7 comentários:

  1. Palavras tão deliciosas.
    Nós parecemos todos gatinhos assustados.
    Mas graças a Deus ainda existem muitos cachorrinhos e sapinhos.
    Prestes a ajudar.
    Mesmo num mundo cruel.
    Ainda temos almas muito solidárias.
    Um grande beijinho esvoaçante Olinda.
    As nossas criancinhas precisam de nós mais que nunca.
    Megy Maia

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  2. Depois das malandrices do sapinho e do cachorrinho para co o recente amigo o gatinho, tudo acabou em bem.

    O gatinho com febre e a espirrar, se fosse uma pessoa, lá tinha que ir fazer a despistagem do coronavíurus ( estou a brincar )

    Um conto muito engraçado para que quaisquer pais contarem aos seus filhos.
    .
    Uma semana feliz

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  3. Bia tarde de muita paz e saúde, querida amiga Olinda!
    Só posso deixar os meus parabéns pela sua contribuição. Vou passar para a filha.
    Tenha dias abençoados e felizes!
    Bjm cadinhoso e fraterno de paz e bem

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  4. Agora tenho a Mariana comigo. 11 anos. Mas ela adora aprender coisas. Em tempos ensinei-lhe a fazer pulseiras e ela adorou e fartou-se de fazer pulseiras e de vender às colegas. Hoje esteve a aprender a fazer máscaras. E depois tenho o Bijuzinho. Margarida de 7 meses. Uma gracinha.
    Abraço e saúde

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  5. Ah, que bom um final feliz desta amizade dos bichinhos,
    aprenderam a lição de respeitar as particularidades de cada um,
    o que nem sempre é possível para os humanos.
    Gostei Olinda e que boa missão esta.
    Abraços com carinho.

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  6. Sempre solidária, querida Amiga, tentando ajudar oa pais a entreter as crianças em casa. Vai ser tanto tempo que a solidariedade tem que vir a aflorar e ser partilhada por todos. Posso estar enganada, mas, depois de tudo isto , o comportamento humano vai mudar para melhor, principalmente num ponto que acho impprtantissimo, vamos ser muito mais modestos, consumir muito menos e desperdicar nadA. Vamos chegar à conclusão que compramos demais, deixando que muitas coisas se estraguem, comemos demais e desperdicamos muito. Vamos ser muito mais si
    Solidários, vamos ter tempo para refectir, que não estavamos a viver de acordo com a dignidade humana e que, de repente, um simples virus, chega e leva tudo. Vamos pensar com mais sentido de humanidade. Amiga, seguirá uma cartinha amanhã. Até lá fica a minha grande amizade e os votos de que estejam todos bem. Um abração
    Emilia



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  7. Tenho andado absorvida a resolver problemas práticos
    de origem doméstica...
    As crianças em quarentena muito precisam de contos...
    Abraço grande, estimada Olinda.
    ~~~~

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