Se um dia
Dos teus lábios suaves
O sorriso lentamente se apagasse,
E a tua voz que me afaga
Morresse silenciosa
Qual voo de um pássaro
No horizonte
Se de teus olhos amêndoa
Nascesse uma só lágrima
De tristeza
Rolando em teu rosto
De menino de savana
A revolta contida em meus braços
Apunhalaria
O mais profundo das entranhas
Do racismo mascarado
E da sua morte
Nasceria uma flor
Em madrugada de sereno
Que tuas mãos colheriam
No gesto simples
De me acarinhares.
De volta à Literatura Guineense:
Este autor pertence ao grupo de jovens que apareceu entre os anos 70 e finais de 1980, incluindo-se nos mais representativos com António Soares Lopes (Tony Tcheca), José Carlos Schwartz, Helder Proença, Francisco Conduto de Pina, Félix Sigá.
Segundo Filomena Embaló, que temos vindo a citar, a questão da identidade é abordada através de diversas situações: a humilhação do colonizado, a alienação ou assimilação e a necessidade de afirmação da identidade nacional.
Não editou nenhuma obra individualmente, mas os seus textos foram publicados em diversas antologias. Ver mais aqui
Imagem: aqui
Boa noite de paz da Alma, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarRecebi seu e-mail e fiquei muito feliz. Já lhe respondi, amiga.
Eu também apunhalaria as entranhas por tal atrocidade do racismo.
Ser gente é o que conta e em toda cor há gente muito perversa... Chega doi no 💙.
Amo suas inspirações tão bem fundamentadas.
Aqui se aprende ou se recorda, muito bom.
Tenha bons passeios e alegrias mil, minha doce amiga.
Seja abençoada e feliz!
Bjm carinhoso e fraterno
Belíssimo!
ResponderEliminarSaudações poéticas!
Leitura necessária. O Xaile, é como sempre, um bordado multicultural.
ResponderEliminarObrigada, querida Olinda, por nos dar a conhecer tão importante poesia e a grandeza do seu autor.
Beijinhos!!
Interessante poema de divulgação da poesia lusófona que, neste caso, destaca Agnelo Regalla. Excelente iniciativa.
ResponderEliminarSaudações poéticas,
Juvenal Nunes
BARCA BELA
Ah, como a Guiné marcou o tempo,
ResponderEliminarPelo bem bem ou mal que lá vivemos.
Por mais que vivamos não esquecemos
Os odores, os sons, o sentimento...
Não conhecia a Poesia de Agnelo Regalla (irei ver no seu Blogue) mas aqui ficam as felicitações por tão grande sensibilidade.
Beijo
SOL
Parabéns e obrigado, Olinda, pela "mostra".
Conheço pouco da poesia dos PALOP.
ResponderEliminarÉ um belo poema!
Abraço
belo, como uma flor renascida
ResponderEliminarem cada carinho!
nada pode a morte, ante a lágrima redentora!
não é verdade, Olinda?
abraço
Belíssimo, querida amiga, belíssimo!
ResponderEliminarCom sua licença, vou levá-lo comigo.
Ótimo domingo.
Beijinhos
~~~~~
São palavras belas, com mensagem de um amor que protege. Não conhecia o autor, mais um que divulga e uma escolha suportada por bens valores, dos quais o mundo continua bastante carecido.
ResponderEliminarum ótimo fim de semana
Simplesmente maravilhosa a poesia dos palops
ResponderEliminar.
Feliz domingo
Abraço poético
Agnelo Regalla. Mais um poeta que desconheço. E como gostei do poema aqui publicado! Obrigada por nos dar a conhecer os poetas da lusofonia, minha Amiga Olinda.
ResponderEliminarUm beijo.
Que a ternura de que o poema se veste faça brotar atitudes de justiça e fraternidade. Viva a poesia!
ResponderEliminarAmei, querida Olinda.
beijos.
Sentido e belo poema de um poeta que não conhecia.
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Boa semana
Beijinhos
Poema deslumbrante Entrei curioso, saio deslumbrado. Lindo demais
ResponderEliminarFelicidades
Que coisa linda e como Agnelo
ResponderEliminarverseja. Lembra o canto de um
sabiá.
Um abraço querida Olinda. Prazer
em conhecê-la. Vou seguir o seu
blog com o maior prazer.
Olá, Olinda!
ResponderEliminarTenho acompanhado por aqui o cenário da poesia em língua portuguesa na África e no Ti mor por, Lauro Moreira, que por quinze anos serviu na Embaixada do Brasil em Lisboa, como diplomata. Lauro Moreira mantém um canal no YouTube para a divulgação da Lusofonia. Moreira é um dos principais divulgadores da poesia, em nossa língua, além do Brasil e de Portugal. Por ele tive a oportunidade de conhecer o poeta cabo-verdiano Jorge Barbosa, entre outros. Mas não conhecia a poesia deste poeta que tu publicas, com a menção de outros poetas Guineense.
Agradeço, querida amiga Olinda, pela importante partilha. Gostei muito do poema.
Uma boa semana, Olinda.
Beijo.
Pedro
Pois eu também não conhecia o poeta Agnelo Regalla! Estou engrossando a fila dos que não conheciam, mas agradecendo por me apresentares. Achei o poema divino, querida Olinda. Por essas é que adoro a blogosfera, saímos sempre enriquecidos. Procurarei mais poemas, sem dúvida.
ResponderEliminarUm beijo, querida, e uma boa semana!
Passei para verificar se havia novidades...
ResponderEliminarReli o belo poema e excelente postagem.
Ótimo fim de semana, querida amiga.
Tudo pelo melhor.
Beijinhos
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