Depois dos dias da Quinzena do Amor, maratona em que se privilegiaram palavras de preocupação para com os outros e de lamentos quando se trata daquele estado amoroso em que o ser amado é o centro do mundo, voltemos à dura realidade.
A dura realidade por estes dias é aquilo que tem vindo a acontecer praticamente desde o princípio dos tempos: Violência sobre as mulheres. Violência que toma muitas e variadas formas, como sabemos. Desde a violência psicológica aos maus-tratos e à morte. E a coisa neste princípio de 2019 tem tomado foros de loucura, como em relação aos incêndios/pirómanos: quanto mais se fala de incêndios mais incêndios acontecem num crescendo impressionante.
Temos reflectido, amiúde, sobre este doloroso problema neste pequeno espaço e temos consciência de que este nosso brado não chegará a lado nenhum mas, também, que não podemos morar no silêncio como se um determinismo qualquer nos empurrasse para um precipício sem fim. Como se fosse um destino imparável. Como se a nossa Sociedade não pudesse produzir leis e aplicá-las com rigor, prevenindo e castigando os infractores.
De nada vale repetir o que tenho ouvido, "em pleno século vinte e um e isto ainda acontece", porque sabemos perfeitamente que acontece e que não terminará se cada um de nós não mudar a própria mentalidade. As leis não mudam as mentalidades. É dentro da nossa cabeça que essa mudança se produzirá, se assim o quisermos.
A dura realidade por estes dias é aquilo que tem vindo a acontecer praticamente desde o princípio dos tempos: Violência sobre as mulheres. Violência que toma muitas e variadas formas, como sabemos. Desde a violência psicológica aos maus-tratos e à morte. E a coisa neste princípio de 2019 tem tomado foros de loucura, como em relação aos incêndios/pirómanos: quanto mais se fala de incêndios mais incêndios acontecem num crescendo impressionante.
Temos reflectido, amiúde, sobre este doloroso problema neste pequeno espaço e temos consciência de que este nosso brado não chegará a lado nenhum mas, também, que não podemos morar no silêncio como se um determinismo qualquer nos empurrasse para um precipício sem fim. Como se fosse um destino imparável. Como se a nossa Sociedade não pudesse produzir leis e aplicá-las com rigor, prevenindo e castigando os infractores.
De nada vale repetir o que tenho ouvido, "em pleno século vinte e um e isto ainda acontece", porque sabemos perfeitamente que acontece e que não terminará se cada um de nós não mudar a própria mentalidade. As leis não mudam as mentalidades. É dentro da nossa cabeça que essa mudança se produzirá, se assim o quisermos.
Abraço.
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Alguns dos posts sobre o tema "Mulher":
Alguns dos posts sobre o tema "Mulher":
E, depois de uma quinzena tão bonita, viemos parar a este tema, que tem, é lógico, de ser tratado, porque há muita violência. seja conjugal, seja no namoro. É atroz o que ainda continua a acontecer a muitas de nós. O silêncio ainda é a regra e temos mães e crianças maltratadas e traumatizadas que ainda têm de sair da sua casa para ir para casas abrigo. Felizmente algumas mulheres já começam a dar a cara e a impôr-se face aos agressores. Não sei se viu o programa prós e contras desta segunda-feira, mas algumas mulheres falaram já sem medo do que lhes aconteceu, algumas como filhas, outras como companheiras. É assim que tem de ser, cada vez mais, e quem entende do assunto e deve, tem de tomar medidas para que este flagelo acabe. Por exemplo, em vez de atribuírem pena suspensa aos agressores deveriam aplicar pena efetiva de prisão. E outras medidas, mas preventivas.
ResponderEliminarBoa quinta-feira.
Abraço.
O que mais me impressiona, minha Amiga Olinda, é a regressão a que estamos a assistir. Tantas mulheres a sofrerem física e psicologicamente às mãos de pessoas que não evoluíram em nada, muito menos do ponto de vista humano. É muito duro ver as notícias sobre este tema. É muito impressionante saber que há mulheres que sofrem em silêncio e muitas vezes ainda protegem os companheiros. É inacreditável que não se encontre um meio de acabar de vez com esta tragédia. Obrigada pela reflexão e pelo grito de alerta que ela contém…
ResponderEliminarUm beijo.
Na verdade
ResponderEliminarnão basta ter razão
Bj
É assunto que muito me impressiona e lamento...
ResponderEliminarHoje também, publiquei um caso de violência psicológica
perpetrado principalmente por orgãos de comunicação social
ao serviço de um partido.
Beijinhos, Olinda.
~~~
Muito bom este texto. Obrigada pela partilha. :))
ResponderEliminarHoje:- És a bebida que sorvo em mar deserto.
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira
quando está em causa violência sobre as mulheres, face á gravidade do problema social, em minha modesta opinião deveriam visar-se as causas e não APENAS "correr-se" atrás das consequências.
ResponderEliminarpretendo dizer em linguagem simples (mas não simplista) que enquanto a mulher for sujeita a discriminação social de qualquer espécie e em especial, for sujeita de discriminação salarial, fica o terreno preparado para agressões maiores.
um texto muito oportuno
abraço
Boa noite de paz, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarMuito lamentável tudo isso que vem em torno da violência contra a mulher e tem aumentado muito os casos aqui no Brasil.
Nem dá gosto de ver noticiários, querida.
Que tenhamos a conversão necessária para respeitarmos o direito do outro de ser amado com carinho ou uma despedida amigável ainda que sofrida!
Tenha um excelente fim de semana, querida!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
😍😘🙏
" A dura realidade " entra-nos pela casa dentro a todo o momento, mas estes casos, têm, sim, de nos incomodar a cada instante, para que não fechemos os olhos ao que se passa perto de nós. Há casos de violência doméstica que muitos sabem existir, porque ouvem gritos, mas....é na casa do vizinho e não nos devemos meter. Ainda há essa mentalidade, infelizmente, mas tem de mudar. Com estas noticias, dificilmente temos disposição para " ouvir as estrelas ", mas, temos que nos incomodar, sim! O nosso sossego tem de ser perturbado, sim! Depois de tudo resolvido ainda há tempo para, de consciência tranquila, " ouvirmos as estrelas " Beijinhos, Olinda e obrigada por teres trazido este tema, muito, muito pertinente
ResponderEliminarEmilia
De um modo (bem) mais pragmático diria o que fecunda e gera esta violência, e qualquer outro tipo de atropelo à dignidade humana, é essencialmente o exemplo e a impunidade. O exemplo que a Lei e Justiça dão de si próprias e a impunidade que desse laxismo resulta. O resto é meramente acessório.
ResponderEliminarjorge
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