Alguém atrás de ti
Como no sonho dum sonho, arde
na mão fechada de Deus o que passou.
É cada vez mais tarde
onde o que eu fui sou.
Que coisa morreu
na minha infância
e está lá a ser eu?
A lâmpada do quarto? A criança?
Em quem tudo isto
a si próprio se sente?
Também aquele que escreve
é escrito para sempre.
Manuel António Pina
1943-2012
*****
Manuel António Pina vai ser recordado num livro com desenhos e pinturas da autoria de Agostinho Santos e textos de amigos sobre o poeta e jornalista, a lançar no sábado, no dia em que se cumpre um ano da sua morte. Mais aqui ...
Em tempo:
Ver: O Senhor Pina, de Álvaro Magalhães, com ilustrações de Luiz Darocha, lançamento a 18 de Novembro, data de aniversário de Manuel António Pina.
Imagens: Net
Em tempo:
Ver: O Senhor Pina, de Álvaro Magalhães, com ilustrações de Luiz Darocha, lançamento a 18 de Novembro, data de aniversário de Manuel António Pina.
Imagens: Net
Um Homem livre
ResponderEliminarGostei de ler. Os sonhos e a vida.
ResponderEliminarUm poeta de que gosto muito....
ResponderEliminarBeijo
Gosto dessa leveza.
ResponderEliminarOlinda, linda, bom final de semana.
Xeros
Há já um ano que Pina se foi, mas a sua obra ficou.
ResponderEliminarQuerida Olinda, obrigada por o trazer aqui.
Bom serão
Um excelente poeta cuja perda me entristeceu. Uma boa escolha da sua parte.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Olá , boa noite Olinda!
ResponderEliminarAndei por aqui a passear e a ler bons POETAS! Um abraço amigo.
M. Emília
Eu conheço pessoas lindas
ResponderEliminarque vivem distribuindo sorrisos
Eu conheço pessoas que sofrem
e mesmo assim comunicam alegria
Eu conheço pessoas incompreendidas
que sabem compreender
Eu conheço pessoas íntegras
que caminham semeando a paz
Eu conheço pessoas sábias
que levam o
entendimento a toda parte.
Que Deus te abençoe muito ,
que tenhas um final de semana
de muita paz e amor.
Que as bençãos do Senhor venham
sem medidas sobre tua vida.
Beijos com infinito carinho e ternura.
Evanir.
Minha querida Olinda
ResponderEliminarConheço muito mal a obra de António Pina, mas, com este belíssimo poema, criaste-me vontade de o conhecer melhor.
Fizeste uma óptima escolha (o que é habitual em ti).
Que tenhas um óptimo fim de semana (eu vou daqui a pouco para casa da minha filhota, passar o fim de semana).
Beijos com muito carinho
Mariazita
(Link para o meu blog principal)
Muito bonito, Olinda. Nostalgico e belo.
ResponderEliminarUm beijinho imenso
Tudo o que foi no passado está no que somos hoje; a criança que fomos morreu em nós...foi pena não ter ficado um pouco dessa criança . É tarde...o tempo passa e com ele passa o que fomos...o que somos; é bom que conservemos muito daquilo que fomos, principalmente o espírito de criança . Belo, Olinda. Conheço muito pouco deste poeta, aliás, creio que este é o 1º poema que dele leio. Obrigada, amiga e parabéns pela escolha. Um bom fim de semana beijinhos
ResponderEliminarEmília
Vim em passo ligeirinho
ResponderEliminarpor aqui passear um instantinho...
fico pouco tempo
mas sempre levo sabedoria e carinho
doce do mundo, cá por dentro!!...
Gostei deste poema
acho que bem lá no fundo
a criança sempre vem à lembrança...
basta sentar num baloiço
meditar e esquecer o presente...
num vai e vem de sorriso contente
imaginar que o mundo é diferente...
e pronto...
temos pequenina gente
dentro do nosso presente!... :)
Pois...acordar depois é diferente...
mas podemos sempre voltar a sonhar!!
basta no jardim da inocência entrar!!!
(estive proibida, por prevenção, de estar no PC...
problemas de saúde já se vê!!
mas já cá `tou ainda que com reservas
e sempre com eterno tempo a faltar
vim só meu beijinho deixar
e levar o que de bom sempre consigo "apanhar") :)
Junto ao beijinho desejos de dias felizes amiga (O) Linda
"Também aquele que escreve é escrito para sempre"... Eu gostaria de ter dito isso, era o que eu tinha a dizer.
ResponderEliminarSoberbo!
Beijo, Olinda!
Querida Olinda,
ResponderEliminaro meu tempo é agora algo de escasso, perdido numa agregação de escolas por aí...e depois volto e encontro, aqui, uma série de edições de autores que tanto amo e leio devagar fruindo este bom gosto e cuidado que o «xaile de seda» põe em tudo. Obrigada!
Beijo
Não conheci infelizmente Manuel António Pina, mas acho que ele tinha um jeito de criança no olhar e no sorriso, acho que não perdeu tal coisa!
ResponderEliminarBeijinhos