segunda-feira, 9 de maio de 2011

EUROPA


Mais do que coligar Estados, importa unir os homens, frase de Jean Monet um dos obreiros da integração europeia, integração pensada ainda no rescaldo da II guerra mundial e visando o aspecto económico, cultural e educativo. É assim que, passo a passo, vão surgindo as ferramentas necessárias para a concretização deste ideal de cooperação, primeiro pela criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, seguida pela Comunidade Económica Europeia fundada pelo Tratado de Roma, em 1957, sucessivamente alterado e adaptado. Ao mesmo tempo aumenta o número de membros e também a sua designação inicial, que cristaliza em União Europeia, pelo Tratado de Maastricht em 1992, com personalidade jurídica a partir do Tratado de Lisboa, em 2007. Sabemos como a evolução se tem feito, tanto no que diz respeito à legislação comunitária, e subsequente transposição interna, como nas decisões  de cada país no que toca à sua economia, culminando com aquilo que mais directamente nos afecta como cidadãos: a unificação da moeda. Presentemente, trata-se de uma União Europeia com um alargamento a 27 membros, um tanto periclitante e titubeante sem saber bem que rumo seguir, talvez com um deficit pronunciado em termos de ideias e ideais
No que se refere a Portugal, depois dos QCA* (I,II,III...) e do crédito externo recorrente que lhe tem dado a sensação de viver num El Dorado, importa acordar e encarar as suas responsabilidades.

E fica a pergunta:Que Europa queremos?  




*QCA - Quadro Comunitário de Apoio
Se interessar, vide:Portal da União Europeia
aqui, link no lado direito deste blog.

10 comentários:

  1. Querida Olinda:
    Acho que ainda não percebemos que, para vencermos, temos de nos unir e esquecer as diferenças. Penso que é assim em tudo na vida. E talvez ainda não tenhamos acordado para apreender a verdadeira situação em que nos encontramos. Ainda não tivemos coragem de acordar.
    Muito obrigada pelas suas palavras no meu blog e pela sua presença amiga.
    Um abraço.

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  2. Houve uma época sim em que os portugueses só viam dinheiro e facilidades; na minha opinião não apreoveitaram bem as ajudas comunitárias; não melhoraram as empresas, não deram as formações aos trabalhadores, não aproveitaram para investir nas empresas; aproveitaram o dinheiro para outras coisas, como carros e casas. Agora o resultado está à vista; temos que colocar os pés bem assentes no chão e trabalhar. Que Europa quero? Bem...uma europa que trabalhe em conjunto como de um só país se tratasse, uma europa solidária, onde as prioridades fossem a fome e o ambiente. Mas para isso é preciso ideias e ideais e penso que ideais já há muito não há na sociedade de hoje. Isso é o grande problema. Faltam líderes e ideais. Um beijinho e uma boa semana
    Emília

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  3. Querida Olinda;
    A pergunta é pretinente.
    A resposta... ninguem a conhece.
    Antes de Jean Monet, quase dois mil anos antes, nasceu lá pró médio oriente, uma rapaz que sonhou unir a humanidade. O sonho era simples, do mais simples que se possa conceber. Como todos os sonhos, alicerçava-se sobre um ideal, que tal como o sonho, era também ele, do mais simples que possamos imaginar; «Amai-vos uns aos outros»
    No entanto, muito poucos, conseguiram compreender o poder deste sonho, apesar de o tal rapaz, o ter exolicado à exaustão... à exaustão, não, porque se não o tivessem crucificado em nome desse sonho, teria continuado a andar por entre os povos, anunciando o mesmo ideal.
    Mas então, o significado dessa palavra Amor, a mesma que está na origem do mundo e de cada um de nós, será assim tão difícil de assimilar?
    Parece que sim, apesar de a apregoarmos a cada passo. Talvez porque na sua essência reside um conceito, o de olhar para quem está ao nosso lado e ver alguém rigorosamente igual a nós.
    Falta-nos a nós, aos portugueses, aos ibéricos, aos europeus, à humanidade, reconhecer-nos todos iguais, depois então virá o amor pelo próximo... será quando a união dos estados, deixará de fazer sentido.
    ;)

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  4. Tenho amigos portugueses,alguns virtuais, outros não, tenho cunhadas, que aí moram e, muitos pensam, até falam, que vivemos no Brasil, um "mar de rosaa". Não é bem assim, mas cada caso, é um caso. O povo do país, ou do continente, precisa definir que o que quer pra "si"...não escolhi a gestão atual, a maioria,sim....temos que aguardar, mais um pouco.
    Faço votos, para que tudo se acerte,
    neste querido país irmão (alíás pai...rsrs)
    Grata, Olinda querida, pelas palavras, em sua
    visita à Cadeirinha...
    Adoro, Xaile de Seda!
    Beijos

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  5. No princípio...deslumbramo-nos como crianças e vingámo-nos dos tempos em que se dividia uma sardinha para quatro e...passámos do oito para OITENTA! A fartura, tal como ao sapateiro que enriqueceu, não nos fez bem!
    Seria bom que o sonho de um rapaz há muitos anos atrás, como diz o Bartolomeu, de unir a humanidade...se concretizasse! Já era tempo! Como diz um sacerdote africano, meu amigo: Jesus disse que nos amassemos e não...que nos amassassemos!
    Pergunta oportuna, Olinda!
    Beijo
    Graça

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  6. Oi amiga,vim desejar a você uma feliz semana...beijos

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  7. Muito bém!
    Fica a pergunta no ar, pois também não sei, mas gostaria de saber, "Que Europa queremos".

    Um abraço.

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  8. Meus amigos

    Agradeço os vossos comentários e estes momentos de reflexão.

    Abraço

    Olinda

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  9. Querida amiga vim desejar-lhe um excelente Fim de semana pleno de alegria e paz.
    “Se cada um dos seus dias for uma centelha de luz, no fim da vida você terá iluminado uma boa parte do mundo.” Osho
    Beijinhos
    Maria

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  10. Meus amigos

    Obrigada pelos vossos comentários e por estes momentos de reflexão.

    Abraço

    Olinda

    Nota: foi esta a mensagem que vos deixei há dias e que desapareceu juntamente com o meu último post 'Ilha das Flores'. Vou tentar repô-lo.

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