Aprendamos, Amor
Aprendamos, amor, com estes montes
Que, tão longe do mar, sabem o jeito
De banhar no azul dos horizontes.
Façamos o que é certo e de direito:
Dos desejos ocultos outras fontes
E desçamos ao mar do nosso leito.
José Saramago
in "Os Poemas Possíveis"
Amiga Olinda!
ResponderEliminarMais uma vez aqui estou para ler seus textos!
São lindos e muito bem inspirados! Adorei mesmo!
Com um grande abraço.
Vá ate meus espaços, principalmente no "Transpondo Barreiras" e no "Poemas da minha Alma".
Beijão.
Não entendo bem a escrita de Saramago....mas
ResponderEliminargostei do poema.....
Abraço
Quando o escritor, romancista, poeta e para mim, maravilhoso historiador sugere, a si e ao seu amor que desçam "ao mar do nosso leito", estará a querer remeter-se para o mais íntimo, o mais profundo da alma, ou... para o útero, o princípio de toda a vida... a mesma que teve origem, como se sabe, no leito dos oceanos?
ResponderEliminar;)
Boa noite, Olinda!
ResponderEliminarSaramago é sempre uma excelentee scolha.
Gosto muito desse poema.
Beijo,
Mara
Olá, José
ResponderEliminarAgradeço os seus elogios os quais faço incidir sobre este lindo poema de José Saramago e sobre todos os outros poemas cujas autorias referencio sempre.Quanto aos meus textos e às minhas introduções a determinados temas, são apenas o que são... :)
Estou a acompanhar com muito interesse a sua história de vida no 'Transpondo Barreiras'. Farei, em breve, uma visita ao outro blog que indicou aqui,i.e.,"Poemas da minha Alma".
Abraço.
Olinda
Olá, Andradarte
ResponderEliminarEu também gostei muito deste poema de Saramago.
Obrigada pela sua visita.Tenho ido ver os seus trabalhos, todos muito bonitos.
Abraço
Olinda
Abraço
Olinda
Olá, outra vez, Andradarte.
ResponderEliminarDesculpe esta proliferação de 'abraços' e 'Olindas', no comentário acima :)
Não reparei que já o tinha escrito...
Olá, Bartolomeu,
ResponderEliminarAs possibilidades de interpretação são imensíssimas...Já se sabe que, quando um poeta um escritor, cria um poema, um texto, não se pode saber o que é que lhe terá passado pela cabeça, no momento. Depois de deitado cá para fora é nosso...e como tal, lemo-lo de conformidade com as nossas vivências, com a nossa disposição de espírito, com o ambiente que nos rodeia ou então em função do relevo que damos ao abstracto e não só.
Para mim, todas as questões que o Bartolomeu colocou fazem sentido, mas apraz-me agora focar-me na questão do 'útero', do princípio de toda a vida, o leito do mar.E porquê? Porque gosto do mar, vivi grande parte da minha vida rodeada de mar e é no mar que 'coloco' o meu berço... Então, este apelo talássico, ao útero quente, acolhedor e protector, com criaturinhas unicelulares a fervilharem de vida à espera do grande momento da evolução, como dizia, este apelo não seria despiciendo.
E da forma como estamos agora, em que o nosso cérebro ameaça atingir o pico, não se cuidando já do que é lutar pela sobrevivência ou do que é acessório e fútil, estaremos na altura certa para nos questionarmos e para nos 'banharmos no azul do horizontes' e atentarmos na importância de fazer 'o que é certo e de direito'.
Abraço
Olinda
Boa tarde, Mara
ResponderEliminarSaramago surpreende-nos sempre, tanto na poesia como prosa, não é?
Um beijo.
Olinda
E neste raciocínio que a amiga Olinda tão bem externa, me proponho humildemente a divagar um pouco mais...
ResponderEliminarTerá tido o amor, seu papel fundamentado na alma lusitana a missão de aqui nos conceber...
Portanto, venho a este mundo, graciosamente concebido pelas águas do oceano, numa nau, dos meus antepassados...
Ah Olinda... Se todos por estas plagas tivessem essa sensação que tenho ao ler tão sublime poema, com certeza desceria ao leito profundo, nos braços da Anfitriã Eterna, com a certeza de em Amor concebido...
Um fraterno abraço.
Esse poema é muito bonito, e falar de amor e falar de vida. O amor faz nossa lembranças e emoções mover todos os dias.Querida, recebi um selinho, e queria partilhar com você um pedaço rs. Espero que aceite! dá uma passadinha la no blog pra você pegar. Um beijo e continuação de ótima semana. Bjs!
ResponderEliminarLINDO AMEI...BOM DIA!
ResponderEliminarOlinda,
ResponderEliminarSempre a propósito, lembrar o grande Saramago - e claro, celebrar o amor.
Bjs e excelente fim de semana!!
Querida Olinda:
ResponderEliminar"E desçamos ao mar do nosso leito" é fechar o indizível com chave de ouro.
Beijo.
Gosto de ler Saramago. Posso dizer que li quase tudo, incluindo algumas das suas excelentes traduções, mas nada me cativa mais que a singeleza das suas poesias.
ResponderEliminarBeijo
Olá, Antônio
ResponderEliminarLindo raciocínio, com uma toada poética...mercê da sua Alma de poeta.
Agrada-me essa concepção, a partir do poema, da missão lusa, cumprida, de dar 'novos mundos ao mundo', como diria o nosso Camões, consubstanciada na nau saída do Oceano e banhada pela luz do Amor.
E, sendo as palavras como as cerejas, com elas teríamos, a partir da premissa contida no poema, vários caminhos a percorrer, várias ideias e multíplos conceitos a discorrer. É o que a retórica nos traz de melhor.E eu gosto... :)
Abraço
Olinda
Olá, Smareis
ResponderEliminarMuito obrigada pelo seu comentário e pelo presente.Consta que a Fé remove montanhas mas também o amor tem nisso a quota-parte.
Passarei pelo seu blog.
Beijos.
Olinda
Olá, Rosi
ResponderEliminarSeja bem-vinda.
Já passei pelo seu blog.
Beijo
Olinda
Boa tarde, Daniele
ResponderEliminarSaramago morreu, faz agora um ano.É daqueles que 'se vão da lei da morte libertando'...Nada melhor do que discorrermos um pouco sobre a riqueza literária que ele nos deixou. :)
Beijos
Olinda
Querida Isabel
ResponderEliminarExpressou com palavras de ouro toda a riqueza do poema.Por mais voltas que se dê vamos parar ao mesmo sítio,ou seja, ao momento em que ele foi escrito...do seu nascimento.
Beijos
Olinda
Olá, querida Ana
ResponderEliminarEu já referi num dos meus posts que, em 2008, não tinha lido nadinha de Saramago.Assim, quando ele ganhou o Nobel vi que tinha de começar a ler e em força...O primeiro livro que li foi 'Levantado do Chão', que me causou uma certa estranheza pela pontuação ou quase ausência dela e também pela escrita algo compacta. Mais isto demorou pouco tempo, porque após algumas páginas eu já estava completamente conquistada. A seguir li muitos, quase todos...Um de que gostei muito
foi o 'Ensaio sobre a Cegueira', livro que mostra toda a nossa fraqueza perante situações extremas, no nosso relacionamento uns com os outros.. Outro, que se lhe seguiu, 'Ensaio sobre a Lucidez',aquele que fala dos votos brancos é uma paródia a que se devia dar muita atenção. Nele perecem os protagonistas do 'Ensaio sobre a Cegueira',situação que achei algo forçada, porque não me parece que tenham desempenhado papel de relevo no romance.
Também gosto muito dos seus poemas com a tal singeleza de que fala...
Abraços.
Olinda
Amiga Olinda, lindissimo este poema de Saramago.
ResponderEliminarAproveito para agradecer todas as mensagens que tão gentilmente deixa no meu cantinho, e peço desculpa de só poder vir visitar e comentar ao fim de semana, mas durante a semana é quase impossível, pois a minha disponibilidade de tempo é bem pouquinha.
Tenha um maravilhoso fim de semana.
Beijinhos
Maria
Faz hoje um ano...mas as suas palavras ficam!
ResponderEliminarAbraço
Querida Maria
ResponderEliminarÉ um privilégio poder ir ao seu blog e tomar contacto com a informação que nos fornece, fruto de suas pesquisas, e de forma tão abnegada.
Desejo-lhe também um belíssimo fim-de-semana.
Beijo
Olinda
Bem o diz, Álvaro, é o seu Legado.
ResponderEliminarAbraço
e
bom fim-de-semana.
Olinda
Amiga
ResponderEliminarè bom reler e relembrar aquilo que às vezes quase esquecemos
Um beijinho
Oi, Olinda, antes de ir lá, na lei,vim ler
ResponderEliminarSaramago, que é, como todos os bons, imortal...
Que beleza de poema,você trouxe a nós.
Boa semana
Beijinhos
Minhas queridas
ResponderEliminarLili e Lúcia
É sempre um prazer imenso ler Saramago e também encontrar tantos amigos que comungam dos mesmos gostos quanto à leitura.
Beijinhos
Olinda