Voar talvez seja um dos momentos únicos em que o nosso corpo alcançaria a transparência da luz. Ir ao encontro de mundos desconhecidos e míticos, igualar-nos aos pássaros e apontar-nos ao princípio de tudo, quem sabe se não seria a nossa redenção.
Mas o mar chama-me.
Sinto o meu ser a flutuar, a tornar-se água, a ir até ao fundo e a voltar à tona, em cabriolas e danças, qual peixe que deixou o cardume e seguiu viagem, com a luz filtrada e focada nas profundezas.
Ou então, meio gente, meio peixe, fazendo parte da
beleza rara que o fundo dos oceanos encerra...
Mar salgado
Amor Electro
Bom fim-de-semana, meus amigos.
Abraços
Olinda
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Lembro o livro de Milan Kundera: "A insustentável leveza do ser".
M. Kundera faleceu a 11 de Julho de 2023
Apropriei-me de parte do título para este post.
Imagem: pixabay
Olá querida Olinda
ResponderEliminarQue prosa envolvente!
É maravilhoso sentir que estamos leves, flutuantes sem as amarras que tanto mal nos faz
Eu amei a leitura
Beijinhos minha querida
Muito obrigada, querida Gracita.
EliminarDe vez em quando temos de nos deixar ir...
Votos de boa semana.
Beijinhos
Olinda
Ficou linda a apropriação e texto! Também sou mar, mas para nele chegar preciso voar...rs...
ResponderEliminarLindo fds!
beijos praianos, chica
Pois é, Chica. Num momento surgiu-me o título do post e logo a seguir tive um baque: lembrei-me de Kundera e do seu famoso título.
EliminarNão há dúvida de já tudo foi dito. Nada é novo.
Beijinhos
Olinda
"Voar talvez seja um dos momentos únicos em que o nosso corpo alcançaria a transparência da luz"[...] e [...] "quem sabe se não seria a nossa redenção.[...]?
ResponderEliminar[...] "Mas o mar chama" [...] e não podemos negar que os elementos que nos rodeiam são parte de nós.
Maravilha de Texto, Olinda.
Parabéns.
Beijo
SOL da Esteva
É mesmo, caro Sol.
EliminarFazemos parte integrante de tudo o que existe.
Obrigada.
Beijo
Olinda
Intenso, profundo. Gostei de ler. Elogio o bom gosto musical
ResponderEliminar.
Feliz fim de semana.
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Poema: “ Não existe tempo sem tempo “
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Também gosto muito deste tema do "Amor Electro".
EliminarMuito obrigada.
Olinda
Bom sábado de paz, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarÉ encantador termos almas marítimas.
Um bom e simples banho de mar nos refaz.
Eu não conseguiria mergulhar jamais... Teria medo. Só em boiar já me satisfaz e sinto a tal leveza de que fala.
O mar é para amar e se respeitar, digo sempre.
Um lindo post com a leveza de águas serenas.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos com carinho fraterno
Querida Rosélia
EliminarSentir a leveza de águas serenas acalma.
Também sabemos que o mar pode enraivecer-se.
Há que amá-lo e respeitá-lo.
Tenha uma boa semana.
Beijinhos
Olinda
Mergulhar talvez não, mas voar é a forma de se sentir pássaro .
ResponderEliminarÉ como na música 'sei de cor o prazer de voar...quase perto, quase a viajar '
A tal leveza que as nuvens oferece e vou sentir brevemente.
Um abraço, Olinda. E boa nova semana.
Tecnicamente é possível dar um mergulho e nadar
Eliminarcomo um peixe. Já voar temos de recorrer à imaginação.
E quanto a esta, não há limites.
Tudo de bom, Lis
Um abraço.
Olinda
Como seria bom se pudéssemos voar, querida Olinda.
ResponderEliminarUma postagem magnífica que gostei imensamente
Tenha um abençoado fim de semana.
Um beijinho carinhoso.
Verena.
Olá, Verena
EliminarSeria mesmo bom, Verena.
Já o tentámos, não deu resultado...
Muito obrigada pela sua leitura.
Beijinhos
Olinda
Gostei do seu texto mas lembrei-me que não sei nadar... nem voar.
ResponderEliminarUm abraço.
Nem eu sei.
EliminarPenso que devia saber nadar pois nasci numa ilha.
Quanto a voar já é outra história :)
Um abraço
Já li este livro três vezes e cada vez me apaixono mais pelas novas descobertas. Escolhestes um belo fragmento. Este autor é excelente . A música perfeita . Grata pelas partilhas. Bom final de semana. Bjs
ResponderEliminarOlá, Norma
EliminarApenas me penitencio por parte do título que usei neste post.
Quanto à obra, o autor deixa entrever as suas próprias experiências,
tendo em conta a Primavera de Praga e todo o problema envolvente,
um fio condutor que liga os quatro personagens.
Muito obrigada pela sua leitura e gentileza.
Beijinhos
Olinda
Profundo poema. Me gusto mucho. Te manod un beso.
ResponderEliminarMuito obrigada, J.P.Alexander.
EliminarUm beijo.
Olinda
Amiga Olinda,
ResponderEliminarArtificialmente já voei muito, de avião, de asa-delta, já pulei até de paraquedas... De modo lúdico, sempre voamos... Mas, o “mito de Ícaro” nos mostra que este desejo alado deve permanecer no desejo, assim como tantos outros desejos estão sujeitos a nós, mas, também não nos são permitidos.
Um abraço!!!
Meu caro Douglas
EliminarQueimar as asas não entra nos meus planos.
A imaginação é imune a essas contingências.
É feita de material de primeira água.
E por falar em água, prefiro um bom mergulho
embora fuja de Poseídon o mais possível.
Um abraço
Olinda
Às vezes queremos voar tão alto para perdermos as sombras que nos perseguem. Outras vezes sentimos o apelo do mar tão ferozmente belo que nos traz o apelo dos náufragos. "A insustentável leveza do ser" é um livro magnífico. Estou a pensar relê-lo.
ResponderEliminarTudo de bom, minha Amiga Olinda.
Uma boa semana.
Um beijo
E entre uma coisa e outra deixamo-nos ir nas asas da imaginação.
EliminarTalvez consigamos voar mesmo como os pássaros e ir às profundezas
sem saber nadar...
Querida Graça, tenha também uma boa semana.
Beijinhos
Olinda
Olá, querida Olinda, rsss, estive pensando... gosto de observar o mar, o horizonte lá longe, numa paz invejável, mas só, respeito profundamente o mar,
ResponderEliminarpois já tive intimidade com ele e me vi mal...
E quanto a voar, primeiro teria de me imaginar um pássaro plainando nos ares, não seria ruim, acho que teria menos problemas do que com os humanos e suas infames guerras, destroçando, matando sem dó.
Que bela postagem, amiga, poderia ficar aqui deixando livre meus pensamentos. Adorei ler!
Uma ótima semana, muita paz para todos nós.
Beijinhos, amiga.
Querida Taís
EliminarObservar a linha do horizonte atrai-me. Quando tenho o mar ao pé
gosto de o fazer, imaginando o que haverá para lá desse limite...e
se o tempo estiver nubloso o mistério adensa-se...
Voar e ficarmos acima das nuvens. Será que isso é possível?
Gostaria de experimentar...
Muito obrigada pela sua bela presença.
Beijinhos
Olinda
Gostei muito do texto, é sublime.
ResponderEliminarTambém gostei de ouvir a Marisa Lis.
Um abraço e boa semana.
Muito obrigada, caro Jaime.
EliminarMarisa Lis interpreta sempre os temas com essa paixão.
Gosto muito dela.
Abraço
Olinda