terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
Desfiar Ilusões
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
As nossas mãos autorizam
- nada mais repousanteque parar os meus olhosno teu peito descobertoque descobrinada mais serenodo que a respiração tranquilano teu ventreluzindoe no lugar onde se nasceo celeiro que me alimentaa imaginação ___ a vertigemacomodo-mee diz lá agorao que há de mais imediato do queas nossas mãos a autorizaremos olharesas palavrasos beijos.Luís Rodrigues
- (The best of Chopin Nocturnes)
Brancas nuvens negras
- Imagem: pixabay
domingo, 26 de fevereiro de 2023
O Tempo passa? Não Passa
And I'll do anything to get you into my world
And hold you within
It's a right I defend
Over and over again
What do I do?
sábado, 25 de fevereiro de 2023
INCONDICIONAL
É aquela que canta canção de ninar
E que num abraço faz o medo passar
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
O EXCESSO
Dissolvi-me em viagens
Com pólvora e perdões
Tomaste o meu navio
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023
QUE FELIZ DESTINO O MEU
O meu amor
Foi assim
Logo à primeira
Só será maior
No pomar das laranjeiras
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
SE É PARA FALAR DE AMOR
terça-feira, 21 de fevereiro de 2023
O AMOR (que é só um)
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
REGRESSO
domingo, 19 de fevereiro de 2023
ESTAR CONTIGO
Nuno Júdice
ESCOLHA DA LIS
E André Sardet lembra que:
Quando eu te falei de amor
Tu sorriste para mim
sábado, 18 de fevereiro de 2023
POEMA PARA A AMADA
- Para Taís Luso de Carvalho
com as palavras certas como setas.
Diante de mim o papel em branco,
pronto para as palavras do poema,
mas não achava preciosas palavras
- no lugar das letras nasciam flores.
Pouco valiam todos os esforços,
palavras modificadas por flores
e eu extasiado feito jardineiro
entre flores do mágico jardim.
Que cante às flores o jardineiro,
na beleza do jardim inspirado.
Aprendi a amar a madrugada
Que desponta em mim quando sorris
És um rio cheio de água lavada
E dás rumo à fragata que escolhi
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023
O EPICENTRO DA EMOÇÃO
correspondido.
É ferida que dói e não se sente
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023
APETECE-ME, SIM
Janeiro, parecia muito feliz na sua jornada, sem que soubesse que eu estava logo ali, na poltrona da sala, a observar pelo vidro o que acontecia do lado de fora, quando, por instinto, um gafanhoto se afastou da nuvem que sobrevoava o prédio e pousou na pequena horta da minha jardineira. E ficou quieto, observando tudo. Buscava reconhecer aquele admirável mundo novo. Ao que parece, ele não sente falta da sua tribo, que pairava um pouco acima da minha cabeça. E apetece-me, (por enquanto), vê-lo movendo suas patinhas por entre minhas hortaliças. Sem pudor. Vagarosamente, fareja e sente o sabor de cada folha. E a sonoridade da palavra apetece me apetece parece vir das nuvens. Deixo-a no céu da boca por alguns instantes. E depois digo em voz alta "apetece-me", enchendo o ar com suas vogais e consoantes. Deixo-a dissipando no ar. É uma palavra que não quebra espelhos e levita como a imensidão da lua quando há um rio noturno e os teus joelhos se dobram à minha pulsão.
(José Carlos Sant Anna)Vem cá tenho sede,
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
Era Outono e as folhas sorriam-nos...
As portas por vezes fechadas, outras vezes abertas,
O chão estava coberto de seixos
salpicados por maresias que me perturbavam o olhar.
Nada fazia prever que te encontraria
um dia, por acaso, com uma chávena de café
que me oferecias despretensiosamente
fitando o meu olhar, que se prendeu no teu,
num abandono quase íntimo.
Era outono e as folhas sorriam-nos
como se uma força nos desafiasse
a libertar o esplendor do mundo.
Dis-moi pourquoi j'existerais?
Je ne serais qu'un point de plus