Como brisa no rosto inocente das palavras
Ainda por dizer...
Seminais veredas. E ondas ou inaudíveis
Sons de um cântico tão subtil que se esfuma
Em mistério. Como o decair da tarde no zénite de sol.
Ou apenas um gosto acre. Depois da chuva...
Ainda resta esta solicitude das palavras
Doirados reflexos a perseguir as entranhas do vento.
Sem outra glória que não seja a emoção alada.
E o fio ténue. De nós mesmos. Que as prende.
Habitamos as palavras e elas nos habitam
E por elas fecundamos o Tempo.
Blog do Autor: Relógio de Pêndulo
Boa semana, meus amigos.
Abraços.
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Poema - In: Do Esplendor
das Coisas Possíveis
Pg.12
Gostei muito de ler essa linda poesia tão bem escolhida! Ótima semana! beijos, tudo de bom,chica
ResponderEliminarOlá, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarNossas palavras não são vãs, vão com a nossa alma embutida.
Por isso devemos estar atentos, elas nos subentedem e nos revelam.
Cada um vai proferindo o que tem em si.
Que não passemos o tempo tolamente.
Seja feliz e abençoada, amiga!
Beijinhos carinhosos e fraternos de paz e bem
O Manuel Veiga é um poeta que habita as palavras e as reparte por nós seus leitores que cada vez temos mais prazer em lê-lo. Um poema inteiro e belo.
ResponderEliminarObrigada minha Amiga Olinda por partilhar.
Cuide-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
Poema lindíssimo que muito gostei de ler. Puto talento poético.
ResponderEliminar.
Cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Gostei muito do poema. Deixei de conseguir comentar do Blogue do poeta! :)
ResponderEliminar-
Beijo-te com os lábios de ternura...
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Beijos, e uma excelente semana :)
Depois de partilhares connosco as impressões desse livro que muito acrescentaram ao que conhecia dessa rainha tão bondosa, trazes-nos um poema brilhante do nosso amigo Manuel Veiga cujo " relógio " há muito não admiro, não por falta de interesse, mas por motivos variados, como por exemplo a minha função de avó. Ele com certeza desculpar-me-á. Quanto às palavras, claro que habitamos nelas e elas nos habitam, tanto as palavras ditas, como as pensadas; têm muito de nós e, quando lemos ou ouvimos as dos outros, temos quase sempre uma noção mais ou menos exacta da personalidade dessa pessoa. Neste mundo dos blogues, são as palavras que mais nos dão esse conhecimento, essa percepção do que vai no intimo de quem as profere, ou escreve. Pelos temas escolhidos, pela palavra sublinhada num texto apresentado, pela interpretação que se faz, vemos bem o tipo de pessoa que " habita" todas essas palavras. Por isso se diz que as palavras são perigosas, tanto afagam, quanto ferem, dependendo de quem as habita. Obrigada, querida Amiga, pelos dois posts tão interessantes, a indicação de um livro interessantissimo e a partilha das belas palavras do nosso Amigo Manuel, que nos mostram o grande poeta que nelas habita. Pelas palvras, creio que vos conheço muito bem e a elas tenho de agradecer a oportunidade de ter conquistado dois grandes Amigos. Benditas sejam as palavras, claro, as sensatas, as bem pensadas, as ditas e escritas com o coração As outras...como se costuma dizer " levam-nas o vento" e que seja para bem longe. Um beijinho, querida Amiga e SAÚDE para todos. Hoje, talvez seja a palavra que mais nos habita , SAÚDE
ResponderEliminarEmilia
Poema muito profundo e sensível, acompanhado por uma canção que sempre que a ouço, me arrepio e emociono.
ResponderEliminarNão sei se é da letra ou da melodia, mas nunca me canso de a ouvir.
Um beijinho e continuação e feliz semana, amiga Olinda.
Olá, amiga Olinda, muito bom ler aqui nesse seu simpático espaço esse belíssimo poema do poeta, nosso amigo, Manuel Veiga. Agradeço penhorado pela partilha.
ResponderEliminarSaúde para você, Olinda e para o amigo Manuel.
Uma boa semana, com saúde e paz.
Grande abraço a você e Manuel.
Um belíssimo poema de Manuel Veiga!
ResponderEliminarE como ele tem razão!
«Sim habitamos as palavras e elas nos habitam
E por elas fecundamos o tempo.»
A Nina Simone, complementa o poema de forma brilhante|
Bom fim de semana.
Um abraço, Olinda!
Excelente escolha poética. De um grande poeta que é o Manuel Veiga.
ResponderEliminarBom fim de semana, amiga Olinda.
Beijo.
Mind blowing post
ResponderEliminarBem Hajas, Olinda,
ResponderEliminarpor continuares a 0preciar minha poesia e a divulgar
os meus livros
a tua generosa amizade é um privilégio que cultivo com prazer
e guardo ben fundo,
grato também aos amigos pelq sua leitura e o estímulo das suas palavras.
ABRAÇOS
Muito bom este poema do Manuel Veiga.
ResponderEliminar«Fecundamos o tempos...» ousando a eternidade, alcançada pelos intemporais.
Abraço apoético.
Juvenal Nunes
Manuel Veiga é este inextinguível fio de emoção. E este jeito amorável de prender e libertar.
ResponderEliminarAbraço os dois amigos.
Partilhas Manuel Veiga e "ajudas" a manter as emoções que ele é capaz de produzir.
ResponderEliminarTe agradeço.
Parabéns.
Beijo
SOL da Esteva