Tal como os
passos dados na praia
o dia de
hoje é frágil, apenas evocativo,
o chão onde
cresce uma flor ambígua.
Tem o aroma
bivalve, mediterrânico
de
quotidianas algas sucumbidas nas areias,
traz
notícias de longínquas luas derretidas
em pequenas
conchas que habitaram sonhos.
É um espaço
de presenças nuas que se dilui
na linha
que separa as cinzas e o fogo,
mas é a
margem onde escrevo as vozes suspensas
da minha
veneração, da minha pura alegria,
do meu
eterno desassossego na descoberta
pelo hálito
concreto, fraterno, dos búzios.
Vieira Calado
Poema retirado de: Notícias da Lusofonia
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O meu caro amigo Vieira Calado me perdoe, mas vou incluir aqui neste post uma informação recebida da minha amiga milonguera (ver post MILONGA, mais abaixo).
A quem interessar:
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O meu caro amigo Vieira Calado me perdoe, mas vou incluir aqui neste post uma informação recebida da minha amiga milonguera (ver post MILONGA, mais abaixo).
A quem interessar:
HOJE, DAS 21H30 ÀS 23H30,
HÁ 'TANGO DANÇADO NA ESTAÇÃO DOS COMBOIOS DO ROSSIO'
Há um eterno desassossego nos dias que correm...
ResponderEliminarBeijinho
Querida Olinda
ResponderEliminarTiveste uma óptima (o "p" está em desacordo com o «Acordo», que me recuso a seguir...)uma óptima ideia ao publicares este poema do amigo Poeta Calado. Gosto muito da sua poesia e, sempre que posso, faço-lhe uma visitinha. Este poema, para meu gosto, é particularmente bonito.
Obrigada pelo teu carinho na minha «CASA». Adoro ver-te por lá.
Um feliz resto de semana.
Beijinhos
"A vida é tão frágil como um segundo"... Vieira Calado é um nome consagrado na poesia, e que alegria vê-lo aqui!
ResponderEliminarBeijos, aos dois!
;))