Em reunião de amigos alguém se lembrou de dizer: e se escrevêssemos, agora, versos com palavras mais ou menos inventadas, quase sem sentido, expondo ideias meio loucas só pelo gosto de brincar com as palavras?
Claro que esta imagem nada tem a ver com o tema proposto. Insiro-a aqui só para que este post não fique assim despido...
Paisagem alentejana (foto:minha) |
Bem, sou eu a primeira a comentar... :)
ResponderEliminarDeixo aqui, desde já, o meu contributo:
Eis que avanço
Alegre e louquiça
Extravasando amoras
Dulcíssimas, irrequietas
Em meu sonho azul
Roçando o horizonte
2ºs!!!!
ResponderEliminargostei do desafio... aqui vai o meu com tribu to you...
;)
alongas-te, pela planície
sem limites.
numa estranha manhã de azul
vazia.
caminhas, entre seras maduras
de pão.
flanas... qual pluma solta ao vento
de ave fugidia.
Boa noite Olinda!
ResponderEliminarAceito a brincadeira e deixo um acróstico com o meu nome.
Mar de alegria e esplendor
A vida me ilumina
Rua a fora vou vagando
Ao encontro do meu amor...
Beijo e excelente final de semana.
Com carinho,
Mara
Cá vai:
ResponderEliminarE a ponte do rio
que não encontro
é saudade...pois demoras!
Já tá!
Thanks my friend.
ResponderEliminarBartolomeu, estava mesmo a contar contigo... :)
Já que falas em ave fugidia ocorre-me o seguinte, lembrando-me um pouco da avezita do 'entre o céu e a terra':
Gigando e planando
milhafre atrevido
ensaia trinado
sai-lhe cantochão.
Avezita tontinha
cabecita perdida
que cois'esta, meu Deus?
milhafre trinando?
Estende a asita
vaidosa e ladina
talvez bicadinha
se pode provar.
Milhafre gingão
faz voo picado
avezita perdida
ouve voz encorpado
foge que é milhafre!
Uf...por pouco...
:)
Lindo acróstico, Mara!
ResponderEliminarVagando e vogando,
nas ondas do mar
Poseidon,ternurento,
cantou-lhe por fim
canção de embalar.
:)
Olá, Blue Shell
ResponderEliminarJá tá e muito bom!
Uma ponte
sem fim
Com uma só via
Uma demora
antipática
que tarda
a chegada
:)
Olha que vez em quando me sai cada coisa assim parecida com isso amiga.
ResponderEliminarVou tentar tá?
Saio toda hora
E chego depois
De um pedaço
Com o tempo
Amassado
Debaixo
Do braço
(Carla Fernanda)
Beijos!!!!
Querida Olinda:
ResponderEliminarAo contrário do que dizes, talvez a imagem tenha a ver com o que escreves, pois existe na natureza um grande espaço vazio a ser preenchido com poemas. Os seres vivos, como as árvores, precisam de poesia para o seu bem-estar e desenvolvimento integral.
Um abraço.
OLINDA QUERIDA,
ResponderEliminarEIS AQUI OS MEUS VERSOS...
NO PRADO MARRON, COM ARVORES VERDES
SOB UM CÉU, MARAVILHOSAMENTE, DE COR AZUL
TUDO FICA MAIS LINDO, CALMO E “XIRON”
AOS NEGROS OLHOS DA PEQUENA JUJU!!!
Gostei da brincadeira. Bem divertida!!!
Obrigada amiga e Bom Final de Semana!!!
Carla querida, lindo esse tempo amassado debaixo do braço.
ResponderEliminarLuarando rosas
Catucando cisco
tempo amigo
tempo bisonho
:)
Querida Isabel
ResponderEliminarLinda esta interpretação!Olhando para a paisagem alentejana, não me tinha ocorrido como ela poderia corresponder a essa realidade. Linda prosa poética!
Farei depois um comentário em forma de versos... :)
Beijos
Olinda
Olá Olinda, minha amiga...
ResponderEliminarazul, verde ou castanho
não sei com qual deles me amanho!
um cheira a céu e mar
outro cheira a verde relva a beijar
e na terra encontro a doçura
de um tempo, corpo maduro a amar...
obrigada pela tua lembrança
soube a ternurinha de criança!!
Bjitos na lembrança, quando passo tanto tempo sem andar nesta saudosa andança :)
:D
ResponderEliminarMuito bom Olinda!!
Amiga Olinda um desafio engraçado, eu não tenho mesmo veia poética por isso deixo apenas um grande beijinho
ResponderEliminarMaria
Estou espantada! Quanta qualidade!!
ResponderEliminarVou então tentar (e afinal apressei-me inspirada pelo tanto que aqui vai)
De sonho cantado
e palavra aluada
de dedo espantado
e cara abandonada
chegaste tu das sete saias
correndo entre celestes amarelejos
vem depressa antes que caias
e me transtornes os azulejos
PS - Era para ser «louca» néra?
:)
ResponderEliminarO céu resvala
na planície
o sol assa
a asa esguia
do arrebol
:))
Preciso tocar o ceu,
ResponderEliminarCom minha lingua saborear.
Mas este céu tao vazio,
Minha saliva vai secar.
As lagrimas caem,
A chuva rola fria.
São aguas que saem,
Dos olhos de quem sofria.
No tato de tuas maos,
Sinto o cheiro, odores.
Mas é no contato com teu cheiro,
Que sinto teus sabores!
Amei participar, cheguei sem ser
convidada, peço desculpas, mas nao
resisti...estou te seguindo, se assim,
voce permitir...Bjin
Minha querida
ResponderEliminarUma boa lembrança...e como a imagem é do meu querido Alentejo, deixo este.
Minha planície dourada
Meu Alentejo sem mar
Onde fui feliz...fui amada
E as noites se vestiam de luar
Beijinhos com carinho
Rosa
Olinda...
ResponderEliminarNão sei se vais gostar, mas achei estes versos um tanto quanto exóticos.
Obrigado pelo convite. Beijos.
Frutos do Éden
Ruge o pecado
No silencio da noite.
O coração diz:
Teus frutos!
Teus doces frutos
Deleites!
Na distancia
junto minha boca
À tua,
No Éden, e...
A árvore dá um fruto
(Pro – Libido)!
E este
Um Nu Dez!
É um fruto
Virgem, duríssimo...
Quebramos!
Degustamos! Comemos!
ADEUS!
Juju, querida
ResponderEliminarvestido
marron,
cintura
cintada,
esvoaça
e segue
brisa
marota
atrás de
sonhos
em dias
de azul.
:)
Querida 'Bailarina' (como diria Bartolomeu)
ResponderEliminarCriança
de nós
constrói
arco-íris
liberta
papagaio
viaja
por nós
nas asas
do
Vento!
:)
Querida Maria
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua visita, votos de um Domingo muito bem passado.
Beijinhos
Olinda
Era, era,e foi 'Historiadora de nós' (direitos de autora de 'Umjeitomanso' :)
ResponderEliminarVamos lá ver se consigo responder...
Menina
das sete saias,
de amarelo, azul,
verde,encarnado,
castanho,branco,
lilás,trajada,
azulejos como
estes já não há
mais, cuidado
não te espalhes
que a vida não
está para graças!
:)
:))
ResponderEliminarAna
De arrebol
Em arrebol
Saltitando
aqui e ali
ao pé coxinho
e não só
o céu beija
a planície
e queda-se
inerte no
lusco-fusco.
:)
Simone Melo,
ResponderEliminarminha xará,benvinda,
Céu comovido
chove água
da mais pura.
Teus versos
saborosos
do mais puro
mel(o),
os sentidos
encantam.
Sigo-te
também
Não tarda
nada.
:)
O liveiras..
ResponderEliminarL onginquas...dispersas
I ndicando espaços...livres
V erdes são elas..
E amarelada a paisagem...
I magem deliciosa...
R emete-nos à calmaria...
A lentejo talvez.. calmo...sereno.
S eja sempre assim a nossa vida!
Quis participar. Poesia não é o meu forte...foi o que me saiu assim de repente. Um bom Domingo, amiga
Emília
Querida Sonhadora
ResponderEliminarObrigada por participar e com tão lindas palavras.
Noites de luar
do mais lindo
bafejo, benfazejo,
E o coração bate
Em ritmo crescente.
:)
Caro Antônio
ResponderEliminar:))
Gostei muito destes versos, um jogo de palavras muito hábil.
Sinto-me quase impotente perante este desafio tão desafiador. Virou-se o feitiço contra o feiticeiro... :)
Tenho de pedir alguma ajuda:
O que diria ou Faria,
A querida Rosa
ao lobo, Lobato,
no jardim do Éden?
Já sei: 'Peguei,
trinquei e
meti-te na cesta,
ris e dás-me a
volta à cabeça
Vem cá tenho sede,
quero o teu amor
d'água fresca...'
:)
(Saudosa Rosa Lobato Faria,escritora,autora de 'Amor de Água Fresca', e de muitas outras canções. Esta canção é cantada por DINA.)
Querida Emília
ResponderEliminarAinda bem que veio e com um acróstico tão bonito que descreve tão bem a planície alentejana, com todo o seu encanto.
Nos espaços
livres das
oliveiras
construirei
o meu ninho,
levarei o
meu amor a
contemplar
o céu
estrelado.
:)
Estava sempre parado
ResponderEliminarem casa e no trabalho.
A mulher e o patrão
todos os dias
lhe cortavam as pernas...
Querida amiga Olinda, tem uma boa semana.
Beijos.
Olá, Simone
ResponderEliminarDisse-lhe acima que é benvinda. :))
Juro que não quis inventar...foi gralha no calor das invenções... :))
É muito bem-vinda, minha querida.
Bjo
Olinda
Que belo isso Olinda gosto desses desafios.
ResponderEliminarAdor estar inventado palavras mais nunca posto no blog. Deixo aqui um escrevinhado.
Invento canções para adormecer a saudade
Dedos que deslizam entre notas musicais
Abranjo a saudade e danço no sopro do vento
O doce acariciar da tua voz
E o recordar da tua face...
Quebranta-me em fragmentos.
Sou apenas uma folha no horizonte inalterável
Que no balançar do vento
Estou na busca do meu acaso...
Sou mar agitado ainda que bate na praia
Com barulho que distancia no silencio da noite
Sou à energia que conduz a vida
Sou coragem na busca de meus caminhos.
Sou perfume da poesia.
Perfeita no amor, e perfeita no doar.
Deixo aqui pra olinda amiga o meu escrevinhar.
Smareis
Desejo uma ótima semana. Beijo grande!
Smareis
OI Olinda!
ResponderEliminarCá estou....( que me desculpem os "compadres")
A Paisagem alentejana
Emudece o coração
as própias arvores não crescem
pelo amarelecimento do chão!!!!!!!!!!
Até breve
Herminia
Permita-me elogiar esse desafio, muito interessante, assim como todo o blog.
ResponderEliminarBom dia
Xeros
Olá, Nilson
ResponderEliminarE agora como é que eu descalço esta bota?
:))
Quem
não trabuca
não manduca
lá diz
o ditado...
mas será que
é mesmo
isso?...
Parece
adivinha ou
pena de talião
Oh, Nilson
tem dó!!!
Dá uma
ajuda...
:)
Querida Smareis
ResponderEliminarGostei muito dos seus versos.
E de...
Fragmentos
se compõe
a vida,
vivida,
Inventam-se
canções
adormecem-se
saudades.
E o acaso tem
magia,cheiros
que perfumam
os nossos dias
encontros e
desencontros.
E neste embalo
traçamos o
nosso rumo.
:)
Querida Hermínia
ResponderEliminarAgora é que estou feita!...
Como dar a volta a isto?
:)
Contemplo de novo a paisagem
As árvores são pequeninas
O chão amarelecido,pelo sol
dominador, mas noto algum
matiz, entre o amarelo e o
castanho, quererá dizer algo?
E também o verde das mimosas
árvores e o azul tão puro,
para onde transmudo o olhar
E oiço uma sinfonia, e tudo
parece em perfeita harmonia.
:))
Olá, Ana Karla
ResponderEliminarObrigada pela sua visita e pelas palavras tão simpáticas. Volte sempre.
Irei visitá-la em breve.
Bjo
Olinda
Que ideia louca...mas resultou...Às vezes as
ResponderEliminarloucuras são as melhores coisas da vida.
Cheguei aqui e deparo com esta iniciativa e
já me ri bastante.
Voltarei.
Bj.
Irene
ResponderEliminarEstava sempre parado
em casa e no trabalho.
A mulher e o patrão
todos os dias
lhe cortavam as pernas...
Um dia,
para além das pernas,
também lhe cortaram os braços.
O patrão:
“Oh homem, mexe-te…
Parece que tens ovos debaixo dos braços”.
Foi despedido, porque passava o dia a coçar os tintins…
A mulher:
“Quem não trabuca não manduca…
A partir de agora
não dormes mais comigo”.
Querida amiga, não precisas de descalçar bota nenhuma...
Beijos.
Olá, Irene
ResponderEliminarMuito obrigada pela visita.
Gostei que tenha gostado.
Venha mais vezes.
Irei ´vê-la' em breve.
Bjo
Olinda
:))
ResponderEliminarNilson, quem é que me mandou pedir-te ajuda?
Superaste-te!
Concordo contigo, agora não há bota nenhuma para descalçar. Tá tudo explicado... Mas fico na minha, afinal é mesmo pena de talião.
:)
As palavras escorregam
ResponderEliminarPela palma da mão.
Espreitam a linha da vida,
Riem-se da do coração...
No contraste entre o azul e a terra
ResponderEliminarcirculares figuras
silenciosamente caminham
mas no âmago de cada uma
carregam saudosas
as tuas saudades e as minhas!
Beijos, Olinda!!
P.S.
Exercício difícil, menina, mas encarei-o!
;))
:)
ResponderEliminarQue palavras, George Sand!
Palavras
escorreitas
escorrem da
palma da mão
deste corcel*
que jamais
se aquieta,
qual Pégaso
sulcando
os céus.
:)
*chezgeorgesand.blogspot.com
:))
ResponderEliminarMenina, encaraste-o com coragem e muito bem!!!
:)
O que é que o Canto da Boca
tem que a gente não tem?
Tem bocas talentosas
Tem bocas apaixonadas
Tem bocas de amor filial
E, mais, tem saudades
de Olinda suas e minhas.
:))
George Sand
ResponderEliminarNão saiu como deve ser a referência ao seu poema
'Corcel de caneta mansa' que serviu de base à minha réplica...
:)