PARA SEMPRE
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade
Bonito e apropriado poema, minha Amiga Olinda!
ResponderEliminarComo também já alguem disse e, quanto a mim, muito bem dito; Mãe, é parte sagrada de cada um de nós!
Beijos enormes, para as mães de todo o mundo!
;)
O coração de mãe é eterno... pois os laços que a ela nos liga vivem dentro de nós para sempre...
ResponderEliminarGostei do seu espaço! E esta poesia é uma bela homenagem!
Beijinho
Meu bom amigo
ResponderEliminarMuito obrigada, pela parte que me toca, como mãe.
Apropriei-me, hoje, deste poema de Carlos Drummond em tributo à minha mãe.Quantas saudades! É certo que digo sempre a mim mesma que é o natural desenrolar das coisas, mas a dorzinha que fere como um estilete nunca desaparece...
Um grande abraço, Bartolomeu.
Olinda
Cara JB
ResponderEliminarGrata pela sua visita.E é bem verdade, os laços que nos prendem à nossa mãe são indissolúveis e perduram para além de tudo...
Visitá-la-ei em breve.
Beijo
Olinda
MÃE é eterna em nós. A Mãe não morre. Deixamos apenas de a ter fisicamente connosco, porque as estrelas estão no firmamento, mesmo quando, de dia, não as vemos.
ResponderEliminarUm abraço do tamanho do firmamento.
Minha querida
ResponderEliminarUm poema lindo e tão verdade...realmente as mães são eternas, enquanto estivermos aqui vivem dentro de nós, mesmo depois da partida.
Beijinho com carinho
Sonhadora
.
Querida Isabel
ResponderEliminarEsta sua mensagem calou fundo em meu coração.Realmente a mãe está sempre presente em todos os momentos da nossa vida. Mesmo que não esteja visível fisicamente, sentimo-la.
Beijos
Olinda
Olá, Rosa
ResponderEliminarÉ sempre com alegria que a vejo aqui neste recanto.É muito bom ler estas palavras de encorajamento e carinho.
Beijos
Olinda
Só hoje, li o poema de Drummond,meu velho
ResponderEliminarconhecido, mas não conhecia esta maravilha,
dedicado à mãe.
Olinda, morei no Rio de Janeiro, 25 anos - de
1970 a 1995. Certa vez,indo ao Ministério da Educação, encontrei Carlos Drummond, no elevador.
Fiquei emocionada...acredita? Em 2007, retornando ao Rio, para rever amigos, deixei-me fotografa junto à sua estátua : êle, sentado em um banco,na praia de Copacabana, como se eu estivesse conversando com êle...mais emoção..rsrs
Beijinhos
Que lindo, Lúcia!Faço ideia da emoção que foi o encontro com esse grande Mestre da Língua Portuguesa.Também eu, sou grande admiradora dele.
ResponderEliminarBeijos
Olinda