domingo, 24 de julho de 2016

...à Chacun son Everest!

Não poucas vezes lamentamos a nossa sorte seja no que diz respeito à saúde como aos aspectos financeiros. Contudo, se compararmos a nossa situação com outras mesmo ao nosso lado ou por esse mundo fora, em relação aos que sofrem de doenças incuráveis, às agruras de pessoas que têm de deixar as suas casas e fugir à guerra, à fome, às intempéries, então verificamos que não somos tão infelizes como pensávamos. A sorte nos sorri ainda, apesar das dificuldades que vamos enfrentando.

É reconfortante verificar que há pessoas que se preocupam com quem atravessa momentos dolorosos, muitas vezes insolúveis, dedicando boa parte da sua vida a essa missão. Christine Janin é uma dessas pessoas: Docteur en médecine, première Française à avoir atteint le toit du monde (l'Everest), première femme à avoir rejoint le pôle Nord sans chiens de traîneau ni moyen mécanique...




Esta mulher formidável, laureada em diversas ocasiões, (commandeur de l'ordre national du Mérite, officier de la Légion d'honneur, chevalier de l'ordre des Arts et des Lettres...) cria, em 1994, uma associação denominada "À Chacun son Everest", tendente a apoiar crianças com cancro, na fase difícil de "l'Après-Cancer", com o objectivo de as ajudar a "guérir mieux".

Eis, em poucas palavras,  o espírito que a anima: 

"À chacun son Everest" s'appuie sur la force du parallèle symbolique entre la difficulté de l'ascension d'un sommet et celle du chemin vers la guérison. L'enfant est amené à viser une double reconquête : physique et psychologique. Chaque enfant est sollicité pour partager son expérience avec les autres jeunes qui ont vécu la même épreuve. aqui.


Mas também mulheres atingidas pelo cancro da mama, em fase de remissão, recebem desde 2011 os benefícios desta grande associação. Christine Janin acolhe-as na sua casa de Chamonix, onde beneficiam de tratamento para o corpo e para a alma.


Le sport, la marche en montagne et l'escalade jouent leur rôle à plein pour permettre aux femmes de reprendre confiance dans leur corps, mais les longues soirées de discussion sont tout aussi salvatrices. « Il ne s’agit pas d’un camp de vacances pour cancéreuses, mais bien de laisser chacune répondre à ses propres problématiques, les activités servent de support à ce recentrage sur la vie et sur soi ». Se retrouver, cela passe aussi par des retrouvailles avec sa féminité : la maison offre des soins d’esthétique, du yoga, des massages, mais aussi un suivi psychologique à ses résidentes.

Diariamente, chegam até nós notícias terríveis que nos fazem perder a esperança na bondade do ser humano. Mas, há um mundo imenso de solidariedade e abnegação que precisamos descobrir e apoiar.

====== 
Post feito a partir da notícia que encontrei 
na revista "Maxi, du 4 au 10 juillet 2016" .
2ª imagem - daqui
Último excerto: daqui

12 comentários:

  1. OI OLINDA!
    DE PESSOAS ASSIM, O MUNDO PRECISA, PRINCIPALMENTE NUM MOMENTO DE TOTAL DESPREZO PELA VIDA, UMA MULHER SE PREDISPÕEM A SE DOAR TOTALMENTE EM DETRIMENTO DE OUTREM, DIGNA DE ADMIRAÇÃO.
    BELO POST.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

    ResponderEliminar
  2. É verdade! Há dois lados no ser humano, um capaz das coisas mais terríveis, outro capaz das mais heróicas e solidárias. Há quem diga que é a eterna luta entre o bem e o mal.

    ResponderEliminar
  3. ~~~
    ~ Gostei muito de conhecer a história de Christine Janin...
    Deve ser uma pessoa muito feliz e realizada, pois quem muito
    dá recebe a dobrar.
    Uma ideia excelente para o seu 'post', cuja leitura agradeço.
    ~~~ Beijinho, Olinda. ~~~
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    ResponderEliminar
  4. Mulher notável pela completa dedicação ao próximo, numa Missão apostólica sem limite.
    Afirmo isto com convicção; gostaria (mais) não ter dentro de portas os resultados.
    Honra (maior) seja prestada a Christine Janin. Honra te seja dada a ti, Olinda, pela "prestação" desta escolha.

    Beijo
    SOL

    ResponderEliminar
  5. Eu tenho pavor a lamentar-me e irrita-me gente que se lamenta, precisamente porque, quem o faz, geralmente não tem mesmo motivos!
    Bem-haja quem trabalha para minorar o sofrimento dos outros!
    Beijinhos :)

    ResponderEliminar
  6. Temos muita descrença no ser humano, porque os meios de comunicação se preocupam em noticiar vezes sem conta, no mesmo dia, os casos relacionados com o que o homem tem de pior. Fazendo-nos crer que nada de bom existe neste mundo. Mas há sim, e a prova está aqui,Olinda, mas se não fosse este post nunca conheceria esta mulher fantástica. Felizmente, como ela, há outros seres iluminados que se dão aos outros sem esperarem nada em troca. Obrigada, querida amiga pelas informações sobre esta grande Senhora. Penso que alegraste muitos corações com este post. Das acções desta senhora, não vai ficar só um botão, vai ficar um grande jardim florido. Beijinhos, amiga,
    Emilia
    Emilia

    ResponderEliminar
  7. São os exemplos de magnitude idêntica a este que me/nos permitem acreditar no futuro da Humanidade.
    Excelente partilha!
    Bjo, Olinda :)

    ResponderEliminar
  8. A falta que fazem (muito) mais pessoas assim no mundo!
    Beijinhos, bom sábado :)

    ResponderEliminar
  9. Obrigada, Olinda, pela partilha.
    Fabuloso!!!
    Bjs. Teresa

    ResponderEliminar
  10. Minha querida, desculpe a demora em aparecer porque estou na correria.
    É de se comover num mundo de hoje, pessoas de bom coração ajudando umas as outras, sempre falo quando estamos muito preocupados com coisas menores (digo, menos importantes) se olharmos ao nosso redor com calma, DEUS sempre nos mostra que há pessoas muito piores que a gente e com certeza o pior de tudo é o sofrimento das doenças, da violência, guerra, fome entre outros, tanto para o ser humano quanto para os animais e a natureza e quando nos deparamos com pessoas assim, dá gosto de ler e refletirmos sobre a vida e nosso semelhante!
    Parabéns querida pela linda reportagem escolhida.
    Beijo grande e muito obrigada pelo carinho!

    ResponderEliminar