Por ti espero naquela roça grande
no perfume do izaquente
no sopro do vento irrequieto
no riso da montanha misteriosa.
Por ti espero junto ao secador
que meu avô ajudou a construir
e o cheiro do cacau
invade o corpo
que acalenta a esperança
de rever-te.
Espero sentada
no caminho que vai até à Grota
e serpenteio
a estrada de Belém onde as fruteiras
espreitam o sol
e o vianteiro.
Por ti espero
na calma do poente
entre a ânsia
e o amor que me consome.
A tarde vai caindo e nostalgicamente
arrastando o meu dilúvio de ternura.
Por ti espero ainda
no breu da noite imensa
na raiva que a paixão derrama e sangra
e é o tam-tam da madrugada que me obriga
a apagar da memória
a tua imagem

Os meus agradecimentos
Muito boa essa partilha.
ResponderEliminarPassando pra dar uma olhada por aqui Olinda, linda.
Xeros
obrigada, minha amiga.
Eliminarbj
Diz o povo, justamente "não ha uma sem duas...".
ResponderEliminarJá tinhamos uma Olinda, passámos a ter duas e, por sorte, ambas de excelente qualidade literária.
Gostei imenso dos poemas da Olinda Beja, não conhecia.
São poemas com alma dentro, cantam um povo e uma terra e o que de sagrado e místico possuem.
Lembrou-me este poema, um outro, de Ruy Mingas, intitulado "Monangabé" (o contratado).
meu amigo
Eliminara escrever-te com o braço direito ao peito, portanto sem alguns acentos, pontuação e sinais gráficos...
em tao boa conta me tens ...qlqr dia inda me convenço disso... -risos-
esta olinda saotomense mexe connosco e traz-nos sabores e cores e uma mundivencia que ja parece inserida em nós desde tempos imemoriais.
o ruy mingas, 'monangabé', lindo, até parece que o estou a ouvir...
grande abraço.
agr um sorriso
...mundivivencia...
EliminarA parte do "braço ao peito" entristeceu-me, Olinda.
EliminarEspero que não seja nada de grave e que recuperes rápidamente. Só assim poderei receber os grandes abraços que tão amávelmente me dedicas; em pleno.
;)
As rápidas melhoras, minha Amiga Olinda!!!
...foi ao peqno-almoço com uma daqlas maquinas q tmos na cozinha e q nunca nos lembramos q podem ser perigosas.quase ficava sem a falange distal do indicador direito.ida às urgências, tratamento etc. agr lateja, para além do resto, assim indicação médica, braço ao peito para minorar o mal-estar...e logo esta semana q tenho tantas palavras de amor para escrever e copy/paste, dos contributos dos nossos amigos, para fazer.(aqui sorrisinho triste)
Eliminarmas vou recorrer à malta cá de casa...
Obrigada pelos teus cuidados.
abraço
Uma ternura de poema
ResponderEliminarConheço bem S. Tomé
ai s.tomé...terra paradisíaca.
Eliminarabraço, mar
O tropicalismo e a africanidade são dois tópicos maravilhosos na literatura lusófona. Excelente poetisa.
ResponderEliminarBeijinho
sim, querida ana, tópicos que nao deixam ninguém indiferente.
Eliminarbj
Belo poema...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
xana
Eliminarsim, espectacular...tal como as suas fotos q carregam tanta poesia.
abraço
Minha querida
ResponderEliminarQue poema lindo...não conhecia esta poeta, mas adorei.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
sonhadora
Eliminaré um poema de sonho.
bjnhs
Olinda Amiga:
ResponderEliminarEsta outra Olinda, deixou-me trémula, esquecida de tudo o resto, depois de ler o Poema que mandou. Como é possível, eu nunca ter lido mais nada dela? Vou, logo que possa às livrarias, procurá-la. Maravilhoso, este poema.
Parabéns para ela.
Beijinho para si
Maria
querida maria
Eliminaré assim, de vez em knd acontecem momentos como este, deparámo-nos com pessoas q nos fazem perder o folego. foi o q se deu cmgo.e encontrei-a quase por acaso. andava à procura de poetas lusófonos para ilustrar esta nossa quinzena...eu tambem vou procurar mais escritos dela.
estou acidentada, daí esta forma esquisita d escrever.leia p.f. a msg acima ao bartolomeu.
bjnhs
Olinda, Querida!
ResponderEliminarHoje, li o Manhã e o POR TI, que me deixaram maravivilhada,
tal a beleza de ambos. Essa "Quinzena do Amor" está mesmo
irradiante e, porque não dizer, contagiante do próprio...
Hoje, voltei ao "post" LÍRIO BRANCO,poema de Maria (minha irmãzinha portuguesa, como você e tantas, dessa terra tão amada, que é Portugal)...onde havia deixado um comentário em que cometi um engano, ao chamá-la de Isabel e não Olinda...
para me redimir do tal engano, pedindo-lhe PERDÃO, querida amiga.
Um apertado abraço,
da Lúcia
perdoadíssima, minha amiga! -risos-
Eliminare obrigada por aqui vir, fazer parte desta festa e deixar a sua marca nas palavras com que comenta estes poemas tão lindos.
outro abraço tb mt apertado.
olinda
Olinda Amiga:
ResponderEliminarSei bem o que são acidentes desses. Com uma picadora, ia ficando sem dedos.
Que coisa! Mas é vulgar acontecerem acidentes na cozinha.
Cuidadinho com a cicatrização.
As suas melhoras e beijinhos da
Maria
muito obrigada, querida maria, foi quase isso que ia acontecendo. depois vemos como os acidentes domésticos são tão fáceis de acontecer. basta um peqno descuido e vai td por agua abaixo num instante.
EliminarBeijinhos
olinda
Olinda minha querida
ResponderEliminarPor este blogue tive conhecimento do teu acidente na
cozinha.Espero que melhores depressa e possas escrever
com facilidades.
Beijos
Zinha
querida zinha
Eliminarespero q sim pois isto é bocadinho complicado.
obrigada.
Beijinhos
olinda
Uma espera que é recompensada no próprio movimento da espera... Porque saber o que se deseja e ter a paciência de esperar, é uma espécie de congraçamento com o que se sabe, chegará, é só uma questão de tempo... E paciência!
ResponderEliminarBeijos, Olinda!
canto da Boca, minha amiga
Eliminara paciência e a confiança na espera, sim,parecem ser dois excelentes elementos, aliados às recordações e lugares compartilhados.
beijinhos
olinda