Fazer anos é somar sabores.
Reinventar mais vinte e quatro horas,
E adormecer outra vez.
Faz-se anos assim que se nasce.
Esses são de esperança,
De sufoco, de gritos e de lágrimas.
Fazem-se anos devagar, ao ritmo da infância, entre gargalhadas de sol e gomos de tangerinas.
Depois, anos de crescer depressa, para alcançar…outros anos.
Anos de trabalho, de esforço, de construção.
Um dia fazem-se anos sem quase se dar por isso,
São os que passam depressa demais.
Aprende-se a fazer anos com o tempo e com a vida.
Também se aprende com os bolos de chocolate e o cheiro a cera das velas ardidas.
Por isso é que se somam sempre sabores aos anos,
E ritmos diferentes, e cores variadas.
Há anos a cinzento, anos a azul, anos de todas as cores e anos só a preto e branco.
Anos de muita chuva lá fora e risos cá dentro. E outros, só de sol ameno.
Também há anos parados, encruzilhados e esquecidos.
Há aqueles que valeram tanto a pena…
E os outros que não sabemos muito bem para o que serviram.
Há anos em que sorrimos para a fotografia,
E outros em que nos rimos tanto que nos esquecemos das fotografias.
Há anos doces como o mel, outros com pouco sal, outros azedos mesmo.
Há anos em que mandamos nós. Outros, o que nos vai acontecendo
Mas que sejam sempre e sobretudo anos felizes.
Reinventar mais vinte e quatro horas,
E adormecer outra vez.
Faz-se anos assim que se nasce.
Esses são de esperança,
De sufoco, de gritos e de lágrimas.
Fazem-se anos devagar, ao ritmo da infância, entre gargalhadas de sol e gomos de tangerinas.
Depois, anos de crescer depressa, para alcançar…outros anos.
Anos de trabalho, de esforço, de construção.
Um dia fazem-se anos sem quase se dar por isso,
São os que passam depressa demais.
Aprende-se a fazer anos com o tempo e com a vida.
Também se aprende com os bolos de chocolate e o cheiro a cera das velas ardidas.
Por isso é que se somam sempre sabores aos anos,
E ritmos diferentes, e cores variadas.
Há anos a cinzento, anos a azul, anos de todas as cores e anos só a preto e branco.
Anos de muita chuva lá fora e risos cá dentro. E outros, só de sol ameno.
Também há anos parados, encruzilhados e esquecidos.
Há aqueles que valeram tanto a pena…
E os outros que não sabemos muito bem para o que serviram.
Há anos em que sorrimos para a fotografia,
E outros em que nos rimos tanto que nos esquecemos das fotografias.
Há anos doces como o mel, outros com pouco sal, outros azedos mesmo.
Há anos em que mandamos nós. Outros, o que nos vai acontecendo
Mas que sejam sempre e sobretudo anos felizes.
De
GEORGE SAND
Uma forma saborosa e colorida de George Sand desejar muitos anos de vida ao Xaile de Seda.Com muito riso, coisas doces, sol, alguma chuva, algum cinzento, pois tudo faz parte da vida. Um texto precioso, uma paleta de cores e de sabores! Obrigada
Mote para este post: Quinzena do Amor
Imagem:Postal Google
Imagem:Postal Google
Um texto belíssimo para quem está de parabéns.
ResponderEliminarAndo terrivelmente atrasada nas minhas vositas...peço desulpa...(tempos difíces na escola- com alunos, colegas e diretor....)
Tentarei ser mais assídua...porque quem perde...sou eu!
Minha querida
EliminarSei que sempre que podes vens fazer-me uma visita.E eu adoro ver-te por aqui...:)
Sucesso no trabalho e que consigas resolver tudo a contento.
Beijinhos
Olinda
Querida Olinda
ResponderEliminarMuito bonito! Até o dia me pareceu menos frio e, o sol um pouco mais quentinho.
Parabéns George Sand.
Beijinho Olinda
Maria
Querida Maria
EliminarIsto está um frio que não se pode...e dizem que vai ser assim durante uns dias e com tendência a piorar.
Tem razão, valha-nos este calor humano que se respira nestes versos encantadores de George Sand.
Beijinhos
Olinda
Sem dúvida que é somar sabores...com muitas cores!
ResponderEliminarÉ mesmo,uma policromia infinita. :)
EliminarBj
Olinda
Já hoje mandei parabéns a alguém....., mas faltou-me inspiração para texto tão bonito....
ResponderEliminarSimplesmente......os meus parabéns....
Beijo
Olá, Andradarte
EliminarInspiração não lhe falta meu amigo, é só ver os seus belíssimos trabalhos. E já descobri que tem outro blog onde a palavra é rainha. Irei fazer-lhe uma visita... :)
Abraço
Olinda
Belíssimo texto! Deixo os meus parabéns e um abraço caloroso nessa tarde fria aí na Europa.
ResponderEliminarbeijo e bom final de semana.
Obrigada, Mara. Aceito com muito prazer esse abraço. Estamos por aqui quase a tiritar... :)
EliminarBeijinhos
Olinda
Maravilhoso este texto...está tudo lá, quase em jeito de balanço!
ResponderEliminarUm beijo de parabéns de um ano que quero para ti, dos mais felizes!
Graça
Querida Graça
EliminarConcordo, a vida passo a passo. George Sand escreve com o coração e com um alcance espantoso.
Obrigada.
Beijos
Olinda
Muito bom o texto.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo.
obrigada, Elvira.
Eliminarabraço
olinda
Ritmo, sabores, cores, um tempero todo especial, trouxe "George Sand", para o Xaile, e como ela sabe dizer belezas!
ResponderEliminarBeijos para vocês!
;)
É verdade, Canto da Boca, uma mistura saborosa.
Eliminarbjs
olinda