Vale a pena ler o artigo de Eduardo Cabrita, Nós árabes, no Correio da Manhã de hoje. Não esquecer a História é preciso.
Escolhi estas passagens:
Desde que, em 711, Ibn-al-Tarik cruzou o estreito a que viria a dar o nome que a nossa história é marcada pela presença e influência árabes. Deram-nos alguns milhares de palavras, notáveis progressos tecnológicos e séculos de abertura cultural e tolerância religiosa. Granada e Silves foram centros de irradiação de uma dinâmica fluorescente que marca tanto os povos ibéricos como a presença romana, essa outra grande civilização mediterrânica.(...)
Esquecemos que em poucos locais está tão presente o património de origem portuguesa como no Magrebe, que a capital mais próxima de Lisboa é Rabat, que foi na Argélia que se exilou Teixeira Gomes e de lá vinha a voz quente de Manuel Alegre na nossa noite escura…(...)
Como em tempos fomos todos berlinenses, deixemos agora bater o nosso coração árabe. Oxalá…
Sem comentários:
Enviar um comentário