E as andorinhas dando voltas com seus débeis pios;
E as rãs nos tanques cantavam pela noite
E as ameixas silvestres num tremular branco
Os pintarroxos vestiram suas plumas de fogo,
Silvando seus caprichos sobre uma cerca baixa.
E ninguém sobrará da guerra, ninguém
Se preocupará, ao final, quando se haja concluído.
E nada lhe importaria, nem ao pássaro nem a árvore,
Se a humanidade pereceu completamente.
E a primavera mesma, quando despertar ao amanhecer
Apenas se daria conta de que fomos embora.
A segunda coleçção de Teasdale Helen of Troy and Other Poems, foi publicada em 1911. Foi bem recebida por críticos, que louvaram sua maestria lírica e caráter romântico.
A sua terceira coletânea de poesias, Rivers to the Sea, foi publicada em 1915. Foi e é um bestseller nos Estados Unidos, sendo reimpresso diversas vezes.
Em 1918 ela ganhou um Prêmio Pulitzer pela sua coletânea de poesias de 1917, Love Songs. Ela foi possível graças à The Poetry Society; a organização atualmente divulga que ela foi a primeira pessoa a receber o Prêmio Pulitzer de Poesia (inaugurado em 1922).
Suicidou-se em 1933.
De referir o Legado de Teasdale, ao longo do tempo. Os seus poemas têm sido utilizados em várias manifestações culturais.
Bom fim de semana, meus amigos.
Abraços
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Poema trazido de:http://arspoeticaethumanitas.blogspot.com/2016/11/que-isto-seja-esquecido-sete-poemas-de.html
Nunca tinha ouvido falar desta poetisa.
ResponderEliminarUm belo poema que reflete um tempo muito diferente do nosso!
Abraço
Um lindo poema que nos dá conta que de tudo o que existe na Natureza, nós, humanos, somos quem menos falta lhe faz.
ResponderEliminarSem nós, tudo continuaria igual.
Também não conhecia a poetisa e gostei muito do que nos nontou.
Irei tentar saber mais sobre esta interessante personalidade, cujo sucesso literário não a impediu de pôr termo à vida.
Feliz, não seria, certamente.
Beijinho, bom fim-e-semana, Olinda.
Confesso que não conhecia e adorei a poesia! Blog é também cultura! Tu fazes tua parte! beijos, chica e ótimo fim de semana!
ResponderEliminarLindíssimo de ler.
ResponderEliminar.
Cordiais saudações.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Uma publicação poética bastante interessante e cultural!
ResponderEliminar-
Silêncio tão denso...
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Beijo, e um excelente fim de semana.
Boa noite de paz, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarFoi bom trazer uma poetisa que não pode conter pela veia poética tão forte a doença e se suicidou.
Muitos têm sido os estudos do último estágio da depressão.
A poesia tem uma delicadeeza que gosto, mesmo com pinceladas de sofreres emocionais pelo que percebi.
Obrigada por nos enriquecer.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos ternos de paz e bem
A amostra é eloquente -- trata-se de uma excelente poetisa romântica.
ResponderEliminarTerá tradução editada? Suponho que não, seria um trabalho bem difícil.,,
Grata por divulgar...
Dias felizes. Beijinhos.
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Sara Teasdale a falar-nos da Natureza de um modo tão visual. Mas fala também dos humanos na tragédia da guerra e da pouca falta que já fazemos a este planeta azul tão mal tratado. Que gosto passar aqui.
ResponderEliminarUm bom fim de semana minha Amiga Olinda.
Um beijo.
Olá Olinda
ResponderEliminarUma poesia articula com magistralidade e eloquência
Uma leitura envolvente
Bom fim de semana
Beijinhos
A imagem é bonita e o poema , suave.
ResponderEliminarGrato abraço por aumentar os meus conhecimentos.
Tenha, minha querida amiga, óptima semana :)
Querida Olinda, ainda bem que dessa conversinha surgiu o nome desta poetisa e o belo poema que escolheste para partilhar connosco; é lindo e nostálgico, o poema, porque escrever sobre pássaros, primavera, enfim...sobre a natureza é sempre bom, mas,tratar, ao mesmo tempo, da nossa finitude, já nos causa alguma tristeza. O ser humano não se convence que, por mais que maltrate este nosso planeta azul, ele sempre terá capacidade de se refazer, mas, nós, humanos, acabamos e transformamo-nos em pó, misturados na terra que nos cobrirá. Pode até acontecer que certas espécies desapareçam e modifiquem, como sempre aconteceu, nas, connosco , simplesmente, desaparecemos e ponto final . Os pintarroxos, as andorinhas muitos outros continuarão a aparecer, a cantar, a primavera virá a seu tempo assim como as outras estações e não se questionarão sobre o desaparecimento do homem. Terá morrido na guerra ? Terá falecido com fome? Terá sido morto pelo vizinho, por um assaltante ou até por aquele que mais deveria amá-lo? Á natureza, à vida isso pouco importa... seguirão o seu ritmo normal , sem sequer sentirem a nossa falta.
ResponderEliminarE o suicideo desta poetisa também nos vem mostrar a nossa fragilidade, a nossa incapacidade, apesar de toda a sapiência que nos é atribuída, de lidarmos com os desafios que a vida coloca no nosso caminho, de afastarmos as pedras e seguirmos em frente, com coragem, coisa que não acontece com os outros seres viventes da natureza, mais fortes, mais autónomos, muito mais cuidadosos com o meio em que vivem; nenhum deles " suja água que bebem ", querida Olinda! Como já escrevi demais, vou terminar, desejando tudo de bom para ti e para os teus e que a saúde não vos falte. Quero também agradecer-te esta publicação que nos deu a conhecer uma poetisa que, pelo fim que teve, parece-me não ter conseguido descobrir " a verdade" que buscava para a sua vida. Um beijinho e uma boa semana, de preferência com este lindo sol que a natureza nos tem proporcionado
Emilia 🌞 🌻 💕
Corrigindo
ResponderEliminarAndorinhas e muitos...
Suicídio
Suja a..
Beijo
Emilia