Um rosto de mulher
é o meio que o coração encontra
para manter a sua sede.
Um chá, uma flor, uma paisagem,
se não houver um rosto de permeio.
Não te queixes
do que supões ausência. Por agora
és tu que manténs o movimento.
Sem isso
nem o coração mais pulsaria.
Assim falava Egito Gonçalves
José Egito de Oliveira Gonçalves, 1920-2001, poeta, editor, tradutor. Português.
Em 1995 obteve o Prémio de Poesia do P.E.N. Clube
Português, o Prémio Eça de Queirós e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com
o livro E No Entanto Move-se. A sua obra encontra-se traduzida em francês,
polaco, búlgaro, inglês, turco, romeno, catalão e castelhano.
Poema - In: E no entanto move-se - Quetzal Editores, 1966
Imagens:Pixabay
Um grande autor, que está um tanto esquecido. Obrigado por lembrá-lo.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Voltei para agradecer o seu comentário no Sexta. Muito Obrigada
ResponderEliminarUm abraço
Desconhecia.
ResponderEliminarAgradeço a partilha.
Beijinhos
Diferentes rostos, diferentes raças, diferentes culturas, mas o essencial é que se trata de rostos de mulheres e neles sempre retratada a beleza. O belo não tem raça, o belo existe ou não dependendo do rosto que o observa. " Uma flor, uma romã aberta, um chá " belezas que só por si não existem; tem que haver um rosto que as admire e não importa qual rosto; a beleza é para todos, para todos os que têm um coração capaz de pulsar diante dela.
ResponderEliminarFazes bem Olinda em dares a conhecer poetas quase desconhecidos; digo " quase", porque eu não o conhecia e talvez haja oitros como eu. Foi com o teu exemplo que resolvi dar a conhecer o João e o poema " tu messias mais" . Há que seguir os bons exemplos, não amiga?
Afinal os grandes escritores são por demais conhecidos e devemos valorizar os mais pequenos, também de grande valor. Um beijinho e obrigada.
Emilia
Lindo poema e brilhantemente ilustrado.
ResponderEliminarUm rosto diz tudo, só é necessário saber interpretá-lo.
Beijinhos
Maria
O nosso EGITO
ResponderEliminarQuerida Olinda
ResponderEliminarVisitar-te é receber um banho de conhecimento.
Confesso a minha ignorância no que se referia a Egito Gonçalves até ao passado ano lectivo, pois só o conheci uma das minhas aulas na Universidade.
Acho muito louvável trazeres até nós as figuras menos conhecidas (ou mais esquecidas) dos meios artísticos.
Óptima postagem.
As minhas férias foram muito boas. Brevemente postarei fotos.
Votos de uma semana muito feliz.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Cara Olinda, decorou tão bem estas palavras do nosso Egito Gonçalves, com estas imagens bem escolhidas.
ResponderEliminarBeijinhos e continuação de uma boa semana!
Olinda, boa noite!
ResponderEliminarFicou tão linda sua postagem. A ilustração deu vida ao poema. Não conhecia o trabalho do Egito Gonçalves. É muito bom poder conhecer esse poeta através do seu blog. Lindo o que ele disse sobre o rosto de mulher.
Essa segunda imagem me fez lembrar-se de uma reportagem que assisti a respeito das mulheres em Chiang Mai, Tailândia. As mulheres Kayan ou Padaung .
Mulheres carregam no pescoço argolam extremamente pesadas, com mais de 6 kg. Mulheres de pescoço gigante. A aparência é altiva e misteriosa. Elas explicam que não é o pescoço que estica e sim os ombros que descem. As mulheres mais velhas usam muitas argolas enormes. Começa com argolas menores e vai aumentando. Algumas tiram para dormir, outras não. Começa a usar entre 5 e 6 anos.
Boa semana Olinda!
Um abração!
Blog da Smareis
Um poema aparentemente simples, mas de grande profundidade...
ResponderEliminarFiquei com vontade de conhecer melhor o autor,
Os meus parabéns pela ilustração. Ficou singular e perfeita.
Beijinhos, estimada Olinda.
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Te dejo mi blog de poesia por si quieres criticar gracias.
ResponderEliminarMe gusta mucho el tuyo.
http://anna-historias.blogspot.com.es/2016/09/muerte.html?m=1
Rostos e expressões muito diferentes e todas tão bonitas!!!
ResponderEliminarBeijinhos
A mulher, o poder da criação...
ResponderEliminarBelíssima partilha, Olinda!
BJ :)