Uma Revista lançou esta pergunta a António Manuel Ribeiro, vocalista e músico dos UHF: O que vê nesta imagem? A imagem, lindíssima, retrata uma indiana a trabalhar num campo de girassóis, em Kunwarpur. Eis o que o artista viu perante a imagem e que também nós veremos com a luz da nossa imaginação, visto eu não ter podido capturá-la. Penso que vale a pena lermos estas palavras, tão simples, tão naturais e tão...poéticas:
Olhar o Sol
Podia ser poeta e tocar-te as mãos
Segurar-me em teus dedos esguios
Que tocam o Sol da Terra
Ser lápis ou pincel e deixar-me na
Aguarela que a manhã desperta
Desvendar o teu rosto, soprar o véu,
Deixar-me ser teu
A correr sem me perder pelo manto
Doirado de pétalas
António Manuel Ribeiro
Vocalista e músico dos UHF
Revista Única, p.8, de 18/06/2011
A imagem está referenciada
como:Fotografia Rajesh Kumar/AP
como:Fotografia Rajesh Kumar/AP
Oi, Olinda
ResponderEliminarNa minha opinião, talvez tenha sido
melhor voce não ter capturado a imagem
do campo de girassóis. Possivelmente,
eu não teria me encantado tanto, só com
o belo poema de Antônio Manuel Ribeiro.
Minha atenção se voltaria mais para os
girassóis e a indiana...
Já vi a beleza de um campo de girassóis
na India, não em Kunawarpur, vi em Goa...
Tenho fotos, eu à frente, claro...
Boa noite,
beijinhos
Boa noite, Olinda querida!
ResponderEliminarQue belas palavras...de um sensibilidade infinita!
Obrigada por compartilhar.
beijo,
mara
Também achei uma maravilha e me impressionou a beleza da fotografia na «Única».
ResponderEliminarAinda bem que destacou.
Beijinho
Querida Olinda:
ResponderEliminarComo os poetas sabem dizer aquilo que nós, simples mortais, nem ousamos pensar!
As suas escolhas são sempre belíssimas e muito suaves.
Um abraço cheio da paz que este poema me ofertou.
Olinda, como artista sensível que é, ele vê um quadro que nossas mentes talvez não entenda num primeiro momento...
ResponderEliminarMas a alma, essa sim, recolhe para si, as mais esplendidas traduções do seu olhar...
Penso que seja isso, pois vislumbrei uma imagem das mais belas.
Um fraterno abraço e muita luz em teus caminhos.
:)
ResponderEliminarQuando a poesia nos vem tocar na alma!
Lindo!
Bjos
E poder ser esse girassol que colhes
ResponderEliminarcom a doce gentileza do teu gesto.
Ser o motivo, a razão porque te dobras
E me estendes as tuas mãos, os teus dedos.
Viver sempre, na morada dos teus olhos
Mesmo que guardadado no fundo do teu cesto
Mas, estar ao teu lado quando acordas
E espantar durante a noite, os teus medos.
;)
Um toque de alma em poesia
ResponderEliminarna imaginação de uma bela fotografia...
girassóis com a cor da luz
que o teu delicado ser seduz
ao dedilhar na partilha
tornando o coração a maravilha
em que o amor canta
teu sol, que a todos encanta
Bjitos com carinho ó Linda :))
Olá, Lúcia
ResponderEliminarTem razão, por vezes a nossa imaginação nos leva mais além...
Lindo, ter andado por lá, em Goa, e ter sido fotografada junto a um campo de girassóis. Sei da sua ligação a Goa, mais um motivo para o seu comentário ser muito especial quando se trata de 'retratar' pessoas e coisas que dizem respeito àquelas paragens.
Beijos e bom fim de semana.
Olinda
Olá, Mara
ResponderEliminarObrigada pela visita e pelo comentário.
Todos os dias nos encantamos com os lindos poemas com que somos presenteados...
Beijo
Olinda
Olá, Ana
ResponderEliminarEngraçado, pois então viu a Única!
Exortei os nossos amigos a usarem a imaginação, o que quer dizer que a Ana e eu estamos em vantagem... :))
Beijos e um bom sábado.
Olinda
Olá, Isabel
ResponderEliminarCom palavras sempre lindas a prestigiar este meu espaço!
Os poetas têm sempre um jeito especial para exprimirem os sentimentos e aquilo que visualizam, compassados com as batidas do coração.
Beijinhos
Olinda
Olá, Antônio
ResponderEliminarCom a mente aberta e os olhos da alma conseguimos alcançar outras dimensões...Então quando se é poeta, tudo se conjuga para um quadro perfeito.
Abraços
Olinda
Querida Fa
ResponderEliminarÉ sim, 'quando a poesia nos vem tocar a alma' tudo se torna mais luminoso.
Beijo
Olinda
Bartolomeu
ResponderEliminarBaile sem peso
Meus queridos e talentosos amigos,
Não sei que vos diga! Fiquei muito emocionada com as vossas réplicas.Dá a ideia que escreveram esses dois poemas com uma facilidade imensa ( com rimas e tudo). E que grande sensibilidade sai de cada palavra!
Meus amigos, vou ter que postar, um dia destes, estes vossos lindos poemas. Importam-se?
Beijinhos
Olinda
Amiga Olinda, excelente escolha como sempre. Um poema como este não necessita imagem, pois sente-se e vê-se com o coração.
ResponderEliminar"Poesia é quando uma emoção encontra o seu pensamento e o pensamento encontra palavras." (Robert Frost)
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Olinda, figurar num post teu, ao lado da minha estimada amiga, poetiza "Bailarina-Sem-Peso", é para mim um duplo prazer!
ResponderEliminar;)
Olá, como está?
ResponderEliminarPara responder à sua perguntar socorri-me deste meio, já não tenho o seu mail.
Os meus livros mais antigos estão todos esgotados, excepto “Poemas Primeiros” que é uma reedição/selecção dos meus primeiros livros, de 61 e 62. Dos mais recentes, tenho exemplares de “Transparências”, “Terrachã”, e o livro/catálogo “as cores do poema”, da minha exposição (que tem as miniaturas dos quadros e a integral dos textos originais, e é todo em papel couché). Custam 5 euros cada. Eu pago sempre os portes de correio.
O meu livro recentemente publicado no Brasil “Por detrás das Palavras”, é uma 2ª edição. A portuguesa está esgotada. Tal como “Viagem atravez da Luz”, ed. Papiro, custam 10 euros cada. Claro que seguem dedicados e assinados para quem assim o deseje.
Também ainda tenho exemplares do meu best seller, “Merdock, um cão em Faro, nos anos 50”, um conto, que está em 3ª edição. Mas só tenho exemplares da 2ª! Custa 5 euros.
* Para aquisições de dez ou mais euros, envio um livro outro, a título de gostosa oferta.
Desejo-lhe um bom resto de fim de semana.
Beijinhos
Amiga,
ResponderEliminarSão tantas, e tantas, e tantas as interpretações, de acordo com nosso estado de espírito. Para senttir o belo, entretanto, há que se ter sensibilidade.
Bjs!!
E viu muito:)!
ResponderEliminarAbraço
Lindos versos com muita sensibilidade, gostei muito. Beijos e ótimo começo de semana.
ResponderEliminarQuerida Maria
ResponderEliminarGosto das suas visitas e comentários que trazem sempre uma nota de paz e optimismo.
Uma boa semana.
Beijo
Olinda
Olá, Bartolomeu
ResponderEliminarO prazer é meu.
:)
Olinda
Caro Vieira Calado
ResponderEliminarAgradeço-lhe imenso o ter vindo 'trazer-me' as informações que eu lhe pedi. :)
Irei ao seu blog em breve.
Abraço
Olinda
Querida Daniele
ResponderEliminarTem toda a razão.Se no momento da criação o poeta tem determinados propósitos, depois o resto é connosco...cada um lê o poema conforme a sua própria sensibilidade.
Beijo
Olinda
Olá, Álvaro Lins
ResponderEliminarNão há dúvida.O poeta vê sempre mais que o comum dos mortais...
Abraço
Olinda