Tanto faz, pois a verdade é que não damos mostras de perceber seja o quer for. Quezílias seculares que conduzem a guerras infindas. Lutas pelo poder, pela conquista de territórios. Mascaramos tudo com negociações, diplomacias que mais não são do que formas de escamotear intenções hegemónicas.
E assim, quem é mais fraco acaba por perder tudo e até a própria vida. Nações que já alcançaram um desenvolvimento apreciável não param para pensar que, talvez, a partir de determinado momento há que trabalhar para o bem comum.
Dá-me a impressão de que tudo o que havia para descobrir em termos globais e científicos já está feito. Agora o que se faz é apenas o aperfeiçoamento deste ou daquele ponto, de modo a dar-nos aquela sensação de conforto e progresso que tanto propalamos.
Depois da Idade Média, considerada erradamente, segundo alguns, a idade das trevas, a evolução das ideias com o Renascimento, que vai buscar o classicismo como base, sem esquecermos o Século das Luzes, mas antes disso o século XVII que inicia a explosão tecnológica, passando pelo século XIX que tanta coisa descobriu, o século XX um tempo de guerras seguido de alguma acalmia, até agora limitamo-nos a pegar nessas descobertas e a direccioná-las para o tal conforto de que falei atrás. E não é pouco, é verdade.
Temos conhecido momentos áureos que nos levam a pensar que tudo podemos, que somos senhores do nosso destino. Com o que vem de trás conseguiu-se que o mundo se transformasse numa aldeia. Hoje posso dormir aqui e acordar no outro lado do mundo.
E continuamos a referir-nos a essa tecnologia como "nova" sem estabelecer limites, não criando legislação que ponha ordem aos abusos que a facilidade comunicacional nos permite.
Bom domingo, meus amigos.
Abraço
Olinda
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