Uma tia minha, a Tia Arlete, convidou-nos para irmos ao Teatro Nacional D. Maria II ver a peça "O Judeu", de Bernardo de Santareno (1924-1980). Isto nos idos de '80. Ruy de Carvalho representava o papel de O Cavaleiro de Oliveira, narrador, na referida peça, da vida de António José da Silva (1705-1739).
António José da Silva (Coutinho), escritor e dramaturgo luso-brasileiro, vive no tempo em que a Inquisição torturava os judeus, impunha-lhes insígnias vergonhosas, sendo obrigados a abjurar a sua fé e, no limite, executados em autos-de-fé. Tanto ele como a sua mãe sofreram esse martírio.
Influenciado pelas ideias igualitárias do Iluminismo francês ligara-se a um grupo de estrangeirados formado por figuras ilustres como Alexandre Gusmão, o principal conselheiro de D. João V. Contudo, Gusmão não lhe serviu de nada quando se viu em dificuldades.
António José da Silva tem suscitado a admiração de seus pares ao longo dos tempos, nomeadamente de Camilo Castelo Branco, bem como várias análises ao pendor trágico da sua vida.
"Fui conhecer um pouco mais da vida desse escritor dramaturgo
alguns detalhes da Wikipedia:
António José da Silva Coutinho (São João de Meriti, 8 de maio de 1705 — Lisboa, 19 de outubro de 1739) foi um escritor e dramaturgo luso-brasileiro nascido no Brasil Colônia.[1] Formado na universidade de Coimbra,[2] escreveu o conjunto da sua obra em Portugal entre 1725 e 1739.[1] Recebeu o epíteto de "O Judeu".
É hoje considerado um dos maiores dramaturgos portugueses de todos os tempos e o precursor da modinha.
O romancista português Camilo Castelo Branco (1825-1890) retratou a vida de várias gerações da família de António José da Silva até à sua morte na sua obra O Judeu.[5][6] A história de António José da Silva também inspirou Bernardo Santareno, igualmente de origem judaica, a escrever a peça O Judeu (1966)"
António José da Silva foi garrotado antes de ser queimado num Auto-de-Fé em Lisboa em Outubro de 1739. Sua mulher, que assistiu à sua morte, morreria pouco depois.
Tudo muito triste"
Os meus agradecimentos
Abraço
=====
Leia se lhe interessar:
"Guerra do Alecrim e Manjerona",
Imagem: Net
ResponderEliminarFui conhecer um pouco mais da vida desse escritor dramaturgo
alguns detalhes da Wikipedia:
António José da Silva Coutinho (São João de Meriti, 8 de maio de 1705 — Lisboa, 19 de outubro de 1739) foi um escritor e dramaturgo luso-brasileiro nascido no Brasil Colônia.[1] Formado na universidade de Coimbra,[2] escreveu o conjunto da sua obra em Portugal entre 1725 e 1739.[1] Recebeu o epíteto de "O Judeu".
É hoje considerado um dos maiores dramaturgos portugueses de todos os tempos e o precursor da modinha.
O romancista português Camilo Castelo Branco (1825-1890) retratou a vida de várias gerações da família de António José da Silva até à sua morte na sua obra O Judeu.[5][6] A história de António José da Silva também inspirou Bernardo Santareno, igualmente de origem judaica, a escrever a peça O Judeu (1966)"
António José da Silva foi garrotado antes de ser queimado num Auto-de-Fé em Lisboa em Outubro de 1739. Sua mulher, que assistiu à sua morte, morreria pouco depois.
Tudo muito triste
Bom dia
EliminarExcelente resumo a complementar o post.
Muito obrigada pelo contributo.
Bom domingo.
Abraço
Abraço
Mais uma magnifica publicação! Parabéns :))
ResponderEliminar-
Os passeios que ficaram por fazer.
-
Beijos e um iluminado fim de semana.
No dia do Teatro foi excelente ter lembrado António José da Silva, como Bernardo Santareno, autor de peças de teatro que vi e voltaria a ver se a nossa televisão tivesse o hábito de as transmitir. Obrigada, minha Amiga Olinda por se lembrar dos autores e profissionais da cultura que tanto estão a passar.
ResponderEliminarMuita saúde.
Um beijo.
Nunca vi em palco O Judeu mas estudei-o vários anos com os alunos do 12º!
ResponderEliminarAbraço
Uma excelente homenagem ao Teatro e aos seus obreiros...
ResponderEliminarÉ lamentável que estas obras estejam no domínio museológico, porque a terrível época da Inquisição merece ser conhecida por todos, como meio de formação.
Paeabéns pela publicação, Olinda.
Uma semana tranquila. Beijinhos.
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Talvez saibamos quem somos, ou pelo menos, já saibamos reconhecer quais os nossos defeitos e qualidades, mas nunca saberemos o nosso propósito aqui neste mundo; é inevitável que não nos interroguemos sobre isso, principalmente quando vemos pessoas a partirem tão cedo, depois de anos de sofrimento, quem somos, o que andamos aqui a fazer, o que nos destina a vida daqui para a frente, são questionamentos meus e talvez de muita gente, querida Amiga. Tenho vindo aqui, tenho lido os posts sempre muito interessantes, mas, ultimamente a minha cabeça tem andado " baralhada " e preocupada com a situação do meu Grande Amigo que acabou ontem a sua sofrida caminhada. Hoje é o dia do teatro e neste palco que é a vida, algumas peças mostram personagens cuja existência se resume a dores contantes como foi o caso de António José da Silva e de tantos outros. Amiga, obrigada pelas informações aqui partilhadas que me fizeram recordar partes, já muito esquecidas, da nossa história. O Teatro merece ser lembrado! Um beijinho e SAÚDE para todos, querida Olinda
ResponderEliminarEmilia
É sempre muito bom, amiga Olinda, ler um texto que faça divulgação da literatura, nomeando nomes importantes de escritores, bem como do teatro, atualmente com suas portas fechadas devido a pandemia. Aqui na nossa cidade, Porto Alegre, temos vários teatros sendo o melhor deles o teatro São Pedro, um prédio antigo e requintado, estilo Barroco Portugues, onde Taís e eu vemos importantes peças. Não conhecia o escritor luso-brasileiro António José da Silva Coutinho, mas já está na minha lista para novas aquisições.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um abraço.
Bom dia Olinda,
ResponderEliminarUma bela homenagem ao Teatro referenciando o grande Autor Bernardo Santareno e essa figura ímpar que foi António José da Silva Coutinho, que não conhecia.
Como sempre um post muito enriquecedor.
Um beijinho e uma boa semana, com saúde.
Ailime
Não conheço a obra do escritor dramaturgo mas, acredito, que tenha sido muito bom assistir à peça teatral.
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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oi Olinda
ResponderEliminarObrigada pela visitinha amável.
Bom ler a respeito de dramaturgia .Arte sempre bem vinda.
Não sou muito de teatro, talvez pela facilidade que a internet proporciona com todas as formas de interesse. E, pelo cuidado das saídas a noite,(independente do momento),é da violência que acampa no País, falo pelo meu Rio de Janeiro.
Obrigada por trazer um pouco do escritor, em pauta.
abraços
António José da Silva, o Judeu, tinha olhar certeiro
ResponderEliminare pena afiada - pagou com os ossos fogueira e, como bem nota a Olinda, de nada lhe serviram as relações de amizade com os poderosos, que se puseram a salvo, como sempre acontece...
Estas guerras de "alecrim e manjerona" são pois coisa seria e sempre actuais-
gostei muito, amiga
tambem tu foste certeira, na excelente apresentço do tema
beijo
Já teve um lugar de destaque na minha profissão...como tantos que vão ficando arrumados e esquecidos. Tudo se tornou redutor...
ResponderEliminarQue bom encontrá-lo aqui destacado.
Beijinho
Depois de ter deixado de visitar blogues
ResponderEliminarhá muito tempo, hoje aqui estou a matar
saudades do seu e a provar que não
me esqueci.
Desejo que se encontre bem.
Bjs.
Irene Alves
Olá, Irene
EliminarHá quanto tempo!
Grata pela sua visita.
Bjs
Olinda
Excelente esta sua lembrança Olinda, para homenagear o Dia Mundial do Teatro.
ResponderEliminarA televisão tinha, nos meus tempos de juventude, um dia dedicado ao teatro, eram as "Noites de Teatro ". O teatro era assim divulgado e apreciado para quem não tinha meios de o ver ao vivo.
Descobri este site da RTP, muito interessante que até tem um pequeno vídeo da peça:
https://ensina.rtp.pt/artigo/guerras-do-alecrim-e-manjerona/
Um beijinho
Fê
Olinda querida, gostei de ler um texto em homenagem ao Dia do Teatro, você sempre nos lembra aqui desses 'dias' em homenagem à cultura. Adoro teatro!
ResponderEliminarDesejo a você e sua família uma feliz Páscoa, querida amiga.
Beijinhos.
Querida Olinda, hoje venho apenas desejar uma Feliz e Santa Páscoa.
ResponderEliminarBeijo, muita, muita saúde.
É bom não esquecer quem contribuiu para o enriquecimento cultural do nosso país. O teatro é um bom exemplo. Quem nele se envolve deve ser acarinhado. As páginas da inquisição são, realmente, arrepiantes.
ResponderEliminarParabéns, querida amiga Olinda, pela lucidez de trazer a lume estes temas.
Feliz Páscoa!
Abraço.
Muy buen blog!
ResponderEliminarTe invito a visitar el mío!
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Muchas gracias!
Boa noite de paz, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarLi com atenção e percebo a publicação muito bem preparada por você para ressaltar o Teatro em seu dramaturgo aqui representado.
É interessante quando a esposa falece logo em seguida ao esposo.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos carinhosos e fraternos