Não é extraordinário pensar que dos três tempos em que dividimos o tempo - o passado, o presente e o futuro -, o mais difícil, o mais inapreensível, seja o presente? O presente é tão incompreensível como o ponto, pois, se o imaginarmos em extensão, não existe; temos que imaginar que o presente aparente viria a ser um pouco o passado e um pouco o futuro. Ou seja, sentimos a passagem do tempo. Quando me refiro à passagem do tempo, falo de uma coisa que todos nós sentimos. Se falo do presente, pelo contrário, estarei falando de uma entidade abstracta. O presente não é um dado imediato da consciência.
Sentimo-nos deslizar pelo tempo, isto é, podemos pensar que passamos do futuro para o passado, ou do passado para o futuro, mas não há um momento em que possamos dizer ao tempo: «Detém-te! És tão belo...!», como dizia Goethe. O presente não se detém. Não poderíamos imaginar um presente puro; seria nulo. O presente contém sempre uma partícula de passado e uma partícula de futuro, e parece que isso é necessário ao tempo.
in 'Ensaio: O Tempo'
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Texto: Citador
Imagem: aqui
Meus amigos
ResponderEliminarAconteceu um problema aqui no PC que me apagou os comentários.
Vou tentar recuperá-los.
Abraços
Olinda
Afinal o estrago foi enorme.
EliminarSão vários os posts que ficaram sem os comentários.
Não sei se conseguirei recuperá-los.
Peço desculpas a todos vós.
Abraço.
Olinda
Graça Pires 10/09/2018, 15:00:00
ResponderEliminarJorge Luís Borges sempre lucidamente filosófico… Pensando sob o ponto de vista dele realmente o presente começa logo a ser passado porque não se detém…
E é tudo tão breve…
Uma boa semana, minha Amiga Olinda.
Um beijo.
Resposta:
Olinda Melo 14/09/2018, 17:14:00
Homem de ideias labirínticas como já disse alguém ou ele próprio terá trabalhado conscientemente nesse sentido. Baseando-se, em especial, nos clássicos recupera a noção de Tempo e trabalha nele com afinco.
Obrigada, querida Graça, pelo seu comentário.
Bj
Olinda
Elvira Carvalho 10/09/2018, 18:20:00
ResponderEliminarUm ponto de vista interessante. Em contrapartida, eu penso que o futuro não existe.
Um abraço e ótima semana
Resposta:
Olinda Melo 14/09/2018, 17:33:00
Então ficamos aqui com o passado e o presente. Este, a fatia do meio, também com a designação filosófica de "agora", um tempo feito de muitos "agoras" que não chega ao futuro. Construimo-lo como a nossa casa e damo-nos por satisfeitos. Sim, poderá ser. E o passado? O recente ou o mais longínquo, o dos nossos avós, o da nossa infância, ou o de há 10, 15, 20 anos...? A nossa memória vai ao fundo dos tempos buscar coisas, recordações que nem sempre corresponderão à realidade pois o passado é moldável. Há um aspecto do passado que me intriga: quando chegamos ao fim da vida em que o nosso cérebro já não funcione devidamente, por motivo de doença em alguns casos, a tendência é esquecermo-nos do mais recente e embrenharmo-nos nas voltas e mais voltas daquilo que poderá ter sido o nosso passado na meninice, na adolescência, nos verdes anos.
Bj
Olinda
Zilani Célia 11/09/2018, 00:18:00
ResponderEliminarOI OLINDA!
INTERESSANTE PENSAR NISSO E REFLETIR. MAS, SE O PRESENTE NÃO EXISTE, O PASSADO NÃO PODE TER EXISTIDO POIS, SÃO TEMPOS QUE SE COMPLETAM JÁ O FUTURO, EXISTIRÁ?
ADOREI O POST.
ABRÇS AMIGA.
-
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Resposta:
Olinda Melo 15/09/2018, 00:35:00
Interessante, muito interessante o seu raciocínio, cara Zilani. Poderemos chegar à conclusão de que o Tempo não existe, é uma ilusão, uma percepção apenas. Nada que não tenha passado pela cabeça de muitos teóricos. Em defesa do Tempo eu poderia dizer que sinto a sua passagem nos meus ossos que vão ficando alquebrados e nos meus cabelos que vão branqueando. Mas dir-me-ão, talvez, que tal como na caverna de Platão há mundo paralelo onde me conservo ágil e a força do conhecimento me liberta dessas amarras.
Voltando a este mundo, muitas vezes acontece-me olhar para algumas pessoas cujo percurso de vida conhecemos e ponho-me a pensar e a interrogar-me: será que essa pessoa algum dia pensou que teria esse aspecto, que o seu destino (há quem não acredite no destino) era seguir por esse caminho e não outro? Que decisões diferentes não teria tomado...!
Bj
Olinda
Manuel Veiga 11/09/2018, 11:47:00
ResponderEliminar... e no entanto Jorge Luís Borges atingiu o Infinito-Presente da imortalidade
gostei muito
abraço, amiga Olinda
Resposta:
Olinda Melo 15/09/2018, 17:41:00
Uma expressão que muito me agrada: Infinito-Presente. Sinto como se abarcasse o Tempo todo, sem divisões ou metáforas, condensando os idos e os vindouros num ponto comum. Há quem se aventure na concepção de um tempo que poderia começar no futuro, passando pelo presente até ao passado e vice-versa. Mas, se nós trouxéssemos o passado e o futuro até ao Presente, transformando-o num Infinito-Presente, lugar de reunião para aqueles que "por obras valerosas se vão da lei morte libertando", seria fantástico.
Penso que já o fazemos quando os não deixamos cair no esquecimento, como o demonstra a feliz expressão que grafou no seu comentário, caro Manuel Veiga.
Abraço
Olinda
Emília Pinto 12/09/2018, 11:28:00
ResponderEliminarUm texto, muito interessante que, depois de o ler com atenção, me levou a concordar com o autor. Às vezes dizemos que o passado morreu, que interessa viver o presente, pois também o futuro será uma incógnita e por isso não vale a pensar nele. No entanto, temos a certeza que o passado existiu, pois nós somos a prova disso; continua a existir, pois, se estamos aqui hoje é por termos vivido o ontem. E o futuro? Claro que existe, pois, desde que nascemos que pensamos nele e continuamos a pensar; o que será de nós na velhice, será que os nossos filhos vão ter emprego e os nossos netos? Sempre na nossa mente o dia de amanhã e sempre ausente dela a pergunta se o teremos ou nāo E o presente? Dificilmente está na nossa cabeça e quando está e para pensarmos no nosso futuro e o dos nossos filhos. Vivemo-lo com tanta pressa e ansiedade por causa do futuro que nem nos damos conta do que acontece hoje. O presente é uma palavra muito comprida e, se calhar não teremos tempo de soletrar cada uma das suas letrinhas; numa fracção de segundo pode tudo acabar; é um instante que substituiu o anterior e que imediatamente se prepara para o próximo e para o seguinte e dificilmente nós vivemos esse instante pensando nele, mas sim pensando no próximo; nunca nos passa pela cabeça que o que interessa é este preciso instante do nosso aqui e agora e por isso podemos afirmar que o presente não existe; não nos interesssa, não nos preocupamos com ele. Estaremos errados? Talvez, mas, faz parte da mente humana o querer ter muito para viver o futuro com tranquilidade e ter uma velhice confortável. Há vários maneiras de ver este assunto, mas o certo é que damos muito mais importância ao futuro do que ao presente, passando assim a ideia que ele de facto existe e o passado temos a certeza que existiu porque nós somos a prova dele. Mas, é certo, o passado está ligado ao presente e este inevitavemente ao futuro, pois, quando eu acabar este comentário já estarei num instante seguinte, num futuro embora muito próximo. Amiga, o tempo é complicado e, para facilitar as coisas, volto a lembrar a frase " por isso alguém teve a feliz ideia de o dividir em fatias " . Boa reflexão, Olinda e um texto muito interessante que desconhecia. Obrigada e muita saúde para todos vós, neste vosso presente, sempre muito curtinho e que passa num ápice. Beijinhos
Emília
EliminarOlinda Melo 15/09/2018, 18:40:00
Uma sucessão de instantes. Instantes mal aproveitados, na maior parte das vezes. Vivemos, deveras, com os olhos postos no amanhã mesmo sabendo que o momento seguinte pode não nos pertencer. Não aceitamos esta evidência e pronto. A nossa inteligência, dita superior, não nos ajuda em nada nesta matéria. O corre-corre, a acumulação de bens, o sucesso profissional mas também a preocupação pela sobrevivência, para muitos e muitos, obliteram esse dado na nossa mente.
Verifica-se a vários níveis que o passado, mesmo sendo uma construção histórica, não nos serve de nada porque não retiramos dele ensinamentos tendentes a melhorar os nossos comportamentos. Relegamos para o futuro, essa entidade escorregadia tanto ou mais que o presente, a solução dos nossos problemas cuja premência não admite esperas.
Há algo muito importante, querida Emília, que referes acima e que considero matéria de meditação, porque é o que acontece, geralmente: "faz parte da mente humana o querer ter muito para viver o futuro com tranquilidade e ter uma velhice confortável". Uma grande verdade, minha amiga. E como é que sabemos que chegaremos lá, a esse tal futuro que ninguém sabe o que é? Se vivêssemos todos os dias um pouco daquilo que sonhamos para nós ou que pensamos nos fará felizes, por exemplo, uma ida ao pé do rio, afundar os pés na areia, aquela ida ao teatro, uma saídinha de fim-de-semana, um pic-nic levando na cesta fruta, vinho, sandes de tomatada (lembrei-me disso agora, pois o meu marido diz que há muito que não as faço) e no chão uma toalha aos quadrados, e outras pequenas-grandes coisas que passamos a vida a dificultar, pensando que na velhice teremos mais tempo e à-vontade. Nada mais incerto.
Esse instante, que nos pertencem, é que temos de aproveitar e dizer àqueles que amamos que os amamos, abraçar os nossos familiares e amigos, oferecer aquele sorriso de encorajamento que muitas vezes faz muita falta.
Desejo-te a continuação de um domingo e muita saúde junto à Família.
Beijinhos
Olinda
Uma grande verdade, Olinda! Temos de dar mais abraços, espalhar mais sorrisos e dizer mais vezes aos nossos amores que os amamos muito. Obrigada pela resposta e boa noite.Adorei esta " conversinha" !!! Beijos, querida amiga.
EliminarEmilia
Roselia Bezerra12/09/2018, 23:19:00
ResponderEliminarBoa noite, querida Olinda!
Sabe, sei que ele é fugaz... passa como um sopro... entretanto, amo e procuro viver no presente para driblar ansiedade. Dá certinho!
Passado acabou e futuro não sei se vira. Mas, claro, entendi a dimensão do postado e tem lógica.
Obrigada pela visita no blog que muito me alegra. Seja sempre bem vinda!
Tenha dias felizes e abençoados!
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
"No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". Poéticas e gratificantes estas palavras de João Evangelista. Não fora a nossa tendência para o abismo e sentir-nos-íamos seguros e felizes, sabendo que no momento da Criação foram criadas todas as criaturas e todas as coisas. E a Luz, helás! Mas, continuamos a esgravatar buscando e perseguindo e quem muito procura, já se sabe, acaba enredadado nas suas próprias argumentações, como eu por exemplo.
EliminarCara Rosélia, obrigada pela sua visita e comentário. Gostei de ir ao seu Blogue e encontrar tanto e tanto.
Bj
Olinda
corrigindo: hélas. Retiro essa palavra que substituo por: Felizmente!
EliminarObrigada, amiga, por uma resposta elucidativa e carinhoso.
EliminarBjm fraternal
Teresa Almeida 13/09/2018, 00:00:00
ResponderEliminarQuerida Olinda,
leio no presente e fico a refletir. O texto provoca.
Beijinho.
Querida Teresa
EliminarUma provocação que me leva a desenvolver palavras carregadas de "nonsense".
Bom domingo.
Bj
Olinda
CÉU 13/09/2018, 16:23:00
ResponderEliminarOlá, querida Olinda!
"O Presente não existe". Ora, esta! Os escritores e filósofos famosos, sobretudo, afirmam certas coisas, que parecem frases sem mácula, totalmente verdadeiras e sem hipóteses de contestação. Mas, logicamente, tudo pode ser discutido, contestado, livre e conscientemente. Creio k "cada cabeça, sua sentença", e portanto não há "chapa 3", conceitos e opiniões unânimes e o de JLB tb o não é.
Efetivamente o tempo está dividido em tempos: Passado, Presente e Futuro (estou pensando nas formas verbais e não só) e pelo passado todos passamos, se tivermos nascido, obviamente. O Passado fica, depois de passar para a História, ciência inexata, genericamente falando, passa tb para a nossa história pessoal, que não é menos importante k a outra, é, isso sim, até mais intimista, afirmarei.
Hoje é Presente, estreito ou longo, ponto ou ponto e vírgula, triste ou alegre, mas está a existir e sentimos o passar do tempo, de forma rápida ou lenta. Se morrermos daqui a cinco minutos, sabemos o tempo a partir deste acontecimento é passado, mas antes dele foi presente. Há dúvidas?
O presente tem uma pitadinha de passado e nada mais. Evidentemente k de futuro, nem pensar.
O Futuro não sei se existe, e por isso não posso contar com ele. É uma incógnita, k não sei resolver e não sei mesmo se tem solução (ai, as equações)! Os pais trabalham imenso, fazem sacrifícios de toda a ordem para k o futuro, aquela "coisa" longínqua e abstrata, dos seus filhos seja bom, melhor do k foi o deles, mas mtas vezes sai-lhes o "tiro pela culatra", pke as pessoas, o mundo está em changement, dia a dia, minuto a minuto.
Como JLB sofreu de cegueira progressiva, talvez tenha visto durante esse período pontos ficcionais, e nada mais que isso. Não sei se foi ou não nesse espaço de tempo, k escreveu este texto, mas se foi até lhe dou "carta branca" -rs.
Sinto as palavras dele de "cabeça pra baixo", mas é assim k as pessoas se tornam famosas e ganham mtos "adeptos. Dizem k os poetas e os cegos conseguem, podem ver no escuro, então, talvez tenha sido num desses escuros, que o texto foi concebido.
Beijos e dias felizes. Viva e sinta o presente o mais possível!
Perfeitamente de acordo, querida Céu. O que seria de nós se não nos concedêssemos o direito de contraditório, o que não é, aqui, o caso, mas sim termos o à-vontade necessário para dizermos aquilo que pensamos sobre matérias tão voláteis como esta? Somos incorrigivelmente curiosos e sedentos de saber, assim, tudo o que cada um de nós trouxer a uma troca de ideias é importantíssimo.
EliminarEssa curiosidade, aliás, sempre nos acompanhou, desde o princípio dos tempos, de tal modo que para compreendermos os fenómenos da natureza, da vida e da morte, da guerra e da paz, recorríamos aos mitos. Já com um pensamento mais elaborado a Filosofia veio preencher algumas das lacunas que a mitologia deixava em aberto, no sentido de conceptualizar, argumentar e procurar respostas. Quando é que se terá dado o início de tudo? Donde viemos e para onde vamos? Com o surgimento da Ciência, nas suas várias etapas, crê-se que alguns desses mistérios foram ou vão sendo resolvidos. Um dado importante: os cientistas têm o cuidado de não misturar a Ciência com a espiritualidade, do que se pode inferir que aquilo que não se consegue explicar com dados concretos ficará no domínio da Fé, da crença, das superstições.
Mas o "Tempo" continua a incomodar-nos, ou a chamar a nossa atenção, talvez por não podermos agarrá-lo e fazê-lo nosso. Apesar de nascermos e morrermos, logo, há um princípio e um fim para cada um de nós, continuamos com essa ânsia. Para podermos viver em sociedade e em consonância, fizémos do tempo uma construção digna de nota: dividimo-lo em séculos, anos, meses, dias, horas, minutos, segundos...que sei eu! Contudo, segundo o que se tem escrito sobre o Tempo parece que ele não é mais que uma noção e toda a parafernália que utilizamos para medi-lo entra no reino das convenções.
Referiu-se à cegueira do autor de o "Ensaio: O Tempo" como factor distintivo no que se refere à visão de pontos ficcionais que terão influenciado a sua argumentação. Confesso que desconheço se foi nessa fase que ele o produziu. Mas, é tido como certo que a perda de um dos sentidos poderá levar a que os outros se agucem e se consigam milagres. Na óptica de muitos ou de alguns a posição do autor poderá ser motivo para se despender tempo num exercício argumentativo.
Minha Amiga, os seus comentários são-me preciosos. Muito obrigada pela sua visita.
Beijinhos
Olinda
Mar Arável 14/09/2018, 23:22:00
ResponderEliminarTudo
é um vagaroso instante
Uma imagem na qual embarco, Mar Arável.
EliminarNas vagas alterosas ou no mar calmo há um sentido homérico do devir. Já experimentei muitos desses mares e continuo à espera daquele instante único, puro, da minha transcendência.
Abraço
Olinda
Jaime Portela 15/09/2018, 16:09:00
ResponderEliminarUma reflexão interessante.
Olinda, um bom fim de semana.
Beijo.
Olá, Jaime
EliminarMuito obrigada. Esse fim de semana correu muito bem, isso posso dizer de certeza pois já pertence ao passado, tendo levado à prática algumas das coisas que fiz constar da resposta ao comentário da Emília. O que terminou ontem também foi agradável. Momentos que daqui a uns anos talvez não se apresentem às minhas recordações com esta clareza, mas é assim mesmo.
Abraço
Olinda
Reflexão soberana e perfeita.
ResponderEliminarParabéns.
Beijo
SOL
Olá, Sol
EliminarQuer queiramos quer não, o Tempo envolve-nos na sua teia e, ao fim e ao cabo, vivemos em função dele. Estamos sempre preocupados se temos tempo para isto, para aquilo, como foram os tempos passados e como serão os que hão-de vir (se vierem) e, uma coisa que acontece muitas vezes, deixamos para amanhã o que podemos resolver hoje sem sabermos se realmente esse amanhã chegará. Enfim, isso talvez faça parte de um mecanismo de defesa e de desafio à inexorável passagem do Tempo...
Abraço
Olinda
Bela e bem real reflexão.
ResponderEliminarO presente é tão fugaz que no segundo seguinte já é passado.
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Olá, Maria
EliminarCostuma-se ouvir que a vida "são dois dias", que é preciso vivê-la intensamente priorizando a realização daquilo que mais desejamos. Com a insaciabilidade que nos caracteriza seriam necessárias várias vidas para conseguirmos realizar os objectivos que nos surgem uns atrás dos outros. Para isso, poder-se-ia interpretar o presente como uma sucessão ininterrupta de vários momentos fugazes. Uma canseira! Mas entre um momento e outro talvez consigamos fazer alguma coisa de útil.E há quem o consiga.
Beijinhos
Olinda
Uma interessante reflexão!!
ResponderEliminarEra mesmo necessário fatiar o tempo para compreendê-lo??
Beijinhos amiga Olinda
Olá, Gracita
EliminarMuito obrigada pela sua visita.
O que poderei dizer quanto a isso? Talvez a sua divisão não nos ajude por aí além. Mas é capaz de nos trazer uma certa estabilidade a possibilidade de podermos arrumar factos e emoções em compartimentos. Contudo, espaços pouco ou nada palpáveis.
Bj
Olinda
Olá, Olinda (deves saber que aqui no Brasil há uma bela cidade com esse nome), nessas de navegar sem rumo pelos mares da internet, acabei chegando ao teu blogue. Gosto do argentino Jorge Luís Borges, dos poemas, mais do que o próprio autor em si. Voltarei mais vezes por aqui, um abraço.
ResponderEliminarViva, Ulisses!
EliminarSim, sei da existência dessa cidade. Por sinal, tenho uma amiga, blogger, de Olinda.
Muito contente por ter aqui chegado e deixado as suas impressões sobre Jorge Luís Borges.
Aproveitarei este veículo maravilhoso que é a internet para também lhe fazer uma visita.
Abraço
Olinda
Admiro JLuis Borges e tenho-o publicado.
ResponderEliminarConcordo com os seus inteligentes pensamentos.
Um 'post' muito interessante e de bom gosto, querida Amiga.
Abraço grande, carinhoso...
~~~
Olá Majo
EliminarMuito prazer em sabê-lo e agradeço imensamente as suas palavras de apreço.
Bj
Olinda
A propósito disso costumo dizer que que já não sou o eu que lutava contra determinadas coisas há quarenta anos atrás; mas não vale a penas perguntar por que não sou ou se as coisas existem ou não. Por uma questão de sanidade basta que usemos essas três terminologias apenas e só para entendermos a fala quotidiana. O mais é... demais.
ResponderEliminarAbraço, amiga Olinda
jorge
Nem mais, caro Jorge. Para quê nos preocuparmos com terminologias que não controlamos e que poderão situar-se no domínio do indecifrável? Façamos do quotidiano a nossa segura e reconfortante morada.
EliminarAbraço
Olinda
Boa noite Olinda!
ResponderEliminarUm texto que gostei muito de ler, e que me fez pensar e muito.
Olinda isso ja aconteceu comigo algumas vezes de perder todos os comentários da postagem. Só consegui salvar os que tinha sido encaminhado para o e-mail. É chato quando acontece isso.
Uma boa semana!
Um beijo!
Escrevinhados da Vida
Olá, Smareis
EliminarPois, minha amiga, aconteceu-me isso e foi um bocado mau. Perdi os comentários de vários posts. Tenho ainda a esperança de vir a recuperá-los. O futuro o dirá.
Bjs
Olinda