Por que se esconde a voz
entre as pedras e a nostalgia,
o sereno, flutuante rasto
do nenúfar,
a forma dos olhos
na claridade
melódica?
como se veste
o silêncio?
De que frutos?
E Eugénio Lisboa diz-nos;
A resposta pode ser assim: veste-se de frutos como os que acolhe este livro. De frutos de uma visão genuína e nova que um discurso inventivo, alado e eficaz nos transmite. De frutos que nos surpreendem e fazem de nós, leitores, argonautas também das viagens de descoberta: do poeta que sabe falar-nos das "sagradas varandas do entardecer" ou nos deixa "suspens(os) de inadiáveis/deslumbramentos."
O livro:um dia qualquer em junho
O Poeta: eduardo bettencourt pinto
Ed.Instituto Camões - 2000
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ResponderEliminarGostei muito do poema Olinda.
Junho amadurece frutos lindos e deliciosos
que numa pertinente metáfora, foram celebrados pelo poeta,
neste canto melancólico a um Junho silencioso.
Beijinho.
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E o Junho se foi, silenciou, mas deixou-nos a sua marca; cada mês tem as suas características, cada um a sua beleza. Este poema é muito bonito e, claro não conhecia.Obrigada por nos dares a conheceres novos poetas, pelo menos para mim, pois com certeza muitos o conhecem. Um beijinho, Olinda e um bom fim de semana
ResponderEliminarEmilia
Junho se recolheu ao silêncio mas deixou-nos a formosura dos seus dias bem vividos. O poema é belíssimo e a analogia do poeta é impar
ResponderEliminarUma semana linda minha amiga
Beijos e sorrisos
Magnífica forma poética a descrever "silêncios" de Junho.
ResponderEliminarHá (sempre) o fruto da Vida que desabrocha pelos silêncios.
Beijo
SOL
Excelente escolha, um poema tão belo como o mês de junho.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Veste-se com aquilo que tivermos para lhe vestir :)
ResponderEliminarBeijinhos
OI OLINDA!
ResponderEliminarBELO TEXTO, VALEU LÊ-LO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Pois eu confesso que já anseio por Outubro, estou farta de calor!
ResponderEliminarBeijinhos, bom sábado!
De Eugénio tenho toda a sua obra. Tudo dito!
ResponderEliminarBJO, Olinda :)