domingo, 1 de fevereiro de 2015

Dias de reflexão (1)

Meditemos um pouco sobre os primórdios da União Europeia. Não irei alongar-me muito, fazendo uma retrospectiva extenuante, mas somente recordar num primeiro momento a Declaração Schuman, de 9 de Maio de 1950, que vem na sequência do fim da 2ª guerra mundial. 

Nesta linha, necessário se tornava a reconstrução da Europa e acautelar a paz tão duramente conseguida. Um dos pontos considerados importantes foi a criação da CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), a primeira instituição europeia supranacional, cujos fundadores foram: França, República Federal da Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo. Criando um mercado comum do carvão e do aço entre os países fundadores acreditava-se diminuir os conflitos em especial entre a Alemanha e a França. 

O que se poderá reter deste primeiro passo institucional é que os motivos foram primeiramente económicos, o que conduziria, segundo o desejo comum, à formação de uma comunidade alargada entre países até então antagonistas.




Robert Schuman, político, advogado e ministro dos Negócios Estrangeiros franceses entre 1948 e 1952, é visto como o arquitecto do projecto de integração europeia. Juntamente com Jean Monet, elaborou o Plano ou Declaração Schuman em que propunha o controlo conjunto do carvão e do aço, matérias-primas necessárias à produção de armamento. Todos dependentes uns dos outros, talvez fosse essa a melhor forma de firmar a paz...  

Desejo-vos um bom domingo.

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9 comentários:


  1. Olá amiga, vim desejar-lhe um abençoado início de mês.
    Lindo post !!!
    Doce abraço Marie.

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  2. Longe vão os tempos em que ensinávamos estas coisas aos nossos adolescentes...esse vazio de memória histórica está a surtir os seus frutos.

    Beijinho amigo.

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  3. [-ิ‿•ิ]❀

    Bonjour et MERCI Olinda pour ce beau partage.
    Te lire me fait plaisir et j'aime ton joli blog.

    Passe un bon début de semaine ❤ gros bisous d'Asie vers toi !!!

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  4. Lembrei das aulas. Saudades desse tempo do Colégio! Nunca pensei vir a sentir! Mas sinto. Se bem que de vez em quando, como dou explicações, lá vou revendo a matéria.

    Bjs

    Isabel Gomes

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  5. Enquanto foram "Todos dependentes uns dos outros, talvez fosse essa a melhor forma de firmar a paz... " É que a Guerra não se produz apenas com armas; ela é surda e vai matando a verdadeira Paz duma forma lenta e consecutiva. AGuerra está entre cada cidadão da dita (?) União Europeia.
    Bom Trabalho, Olinda.


    Beijos


    SOL

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  6. Que texto... Arrebentou!

    Receba o carinho da sua querida Cia. De Teatro Atemporal!

    Clemente.

    http://ciaatemporal.blogspot.com.br/

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  7. Não sabemos o que o futuro, como europeus, nos reserva, mas haverá certamente mudanças.
    Se calhar voltaremos a fechar as fronteiras!
    Beijinhos, bom dia, escuro por aqui :)

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  8. Desse tempo (e dos anos seguintes mais próximos), e mesmo de uma leitura em viés, se pode rapidamente perceber que a Europa sonhada por esses homens (este e Jean Monnet, entre outros), mais parece, agora, uma irmandade de inocentes meninos de coro...
    Abraço.

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  9. ~ Na minha opinião, não começou bem.
    ~ A Alemanha usou a a UE para fazer frente aos USA que detesta, mas na primeira oportunidade pretendeu esmagar os países pobres que caíram na ratoeira.
    ~ Nada será como antes.

    ~ ~ ~ Beijinhos. ~ ~ ~

    ~ Ps ~ Quando digo Alemanha. refiro-me a parte dos habitantes deste país, respeitando todos os moderados.
    .

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