Que alvor, que amar, que música,
Nos céus, em mim, no ar!
A festa da existência
Me vem ressuscitar!
Nasço a cantar com os pássaros!
Surjo a brilhar com a luz!
Envolta em rosas cândidas
Ledo retomo a cruz!
Nos céus, em mim, no ar!
A festa da existência
Me vem ressuscitar!
Nasço a cantar com os pássaros!
Surjo a brilhar com a luz!
Envolta em rosas cândidas
Ledo retomo a cruz!
Fonte de Ser! Espírito!
Mistério criador!
Eis-me! saí dum túmulo,
Como da terra a flor.
Eis-me! eu te escuto. Emprega-me.
Senhor, que vou fazer?
«Ama» bradou a voz íntima,
«Amar cifra o dever»
Mistério criador!
Eis-me! saí dum túmulo,
Como da terra a flor.
Eis-me! eu te escuto. Emprega-me.
Senhor, que vou fazer?
«Ama» bradou a voz íntima,
«Amar cifra o dever»
António Feliciano de Castilho
(1800-1875)
Poema:
Casa Fernando Pessoa
Manhã inspirada, o que é muito bom!! Que palavras belas guiem nossos gestos!! Boa quarta!!
ResponderEliminarBjs!!
Amiga,
ResponderEliminarEsse final de seu poema é de ouro...
"Senhor, que vou fazer?
«Ama» bradou a voz íntima"
PARABÉNS!!!
Beijos e fique com DEUS!!!
Um canto de amor à vida belíssimo!!!!
ResponderEliminarFiquei extasiada!
Beijos!!!!!!!!!
Tão antiga e profunda.... verdadeira!
ResponderEliminarNão há como não olhar o dia com olhos de alegria, de esperança, e fé!
ResponderEliminarBelo, Olinda!
Grata pela delicadeza, e pelas belas palavras no Canto! Sim, o coração é uma porta, tanto para entrar, como para sair, e o melhor: permanecer no amor, especialmente!
Beijo!!
Que rica manhã nova, tanto que fazer, muito para amar!
ResponderEliminarBeijinhos,
Madalena
Lindo poema
ResponderEliminarobrigada pela magia da manhã...
beijos
Cristo ensinou-nos que o amor é a coisa mais importante do mundo.
ResponderEliminarUm abraço
Boa noite, Olinda!
ResponderEliminarNossa menina, que lindo!
...
Senhor, que vou fazer?
«Ama» bradou a voz íntima,
«Amar cifra o dever»
Vou procurar conhecer mais esse poeta.
Beijo,
Mara
O poema é tão belo e penso que não o lia há muito tempo. Obrigada. Que bom que «amar cifra o dever».
ResponderEliminarBjs
:D
ResponderEliminarLindo!
Boa tarde!
Manhã gloriosa, vista com os olhos da alma, por um homem cego, António Feliciano de Castilho, grande poeta e prosador.
ResponderEliminarObrigada pelos vossos comentários, em plena consonância com o poema.
Não tenho podido responder aos comentários como eu gosto,isto é, a todos e a cada um. Daqui envio toda a minha amizade e simpatia.
Beijos
Olinda
Querida Olinda
ResponderEliminarNem o passar dos anos - quase um século e meio - tirou veracidade e beleza a este poema de Castilho.
Parabéns pela escolha, foi óptima.
Bom fim de semana. Beijinhos
Uma semana de paz que Deus abençoe
ResponderEliminarpoderosamente sua vida.
Agradeço seu carinho e sua amizade.
Que eu possa deixar somente
amor por onde passar.
beijos feliz semaa.
Evanir