Em Silves, al-Mu’tamid habitou o magnífico Palácio das Varandas, de que se encontram vestígios na fachada do Castelo. A fim de testar as suas capacidades, o seu pai, o rei al-Mu’tadid nomeou-o governador da cidade. Foi no Palácio das Varandas que al-Mu’tamid viveu em felicidade e lassidão, em companhia do seu amigo, o poeta Ibn Ammar. Juntos, tornaram Silves – Shilb – um importante centro cultural do mundo islâmico da época.
O mundo parecia-me um lugar menos frio e pronto a ser preenchido por novas diversões desde que Ibn Ammar fora habitar no palácio das varandas. Ele deu-me a conhecer novos prazeres. Pus de lado a obsessão de agradar ao meu pai. Éramos jovens e a cidade pertencia-nos. Tinha dinheiro para contratar músicos, bailarinas, poetas e filósofos para abrilhantar as festas na minha pequena corte. Uma felicidade nascente transmitiu à minha estadia em Silves um sentimento de euforia que nunca mais vim a experimentar da mesma maneira em nenhum outro lugar.” **
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Olá, amiga Olinda, gostei muito do poema e de conhecer o poeta.
ResponderEliminarVotos de um feliz fim de semana.
Um abraço, amiga.
Lindo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarBelo trabalho Olinda nos apresentar um poeta sensível com maravilhoso poema. O pensamento em declaração é fantástico no valorizar o que realmente pesa e faz feliz, coisas que o poder e dinheiro nem sempre proporciona.
ResponderEliminarGostei Olinda e grato pela sempre bela partilha.
Abraços com carinho e feliz fim de semana.
Olá, amiga Olinda,
ResponderEliminarMuito interessante poema aqui nos traz. Desconhecia este poeta e o episódio que este poema descreve.
Sem dúvida alguma muito significativo o sentir do autor na descrição que faz no poema.
Deu-nos uma ótima lição de de história, amiga Olinda.
Gostei muito de ler este seu post.
Deixo os meus votos de um Feliz fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Gostei muito do poema e saber mais sobre o poeta cheio de sensibilidade!
ResponderEliminarÓtimo fim de semana! beijos, chica
Poética e históricamente notável relato de quem sentia a terra e a gente que nela se abrigava.
ResponderEliminarNunva havia lido nada deste autor ou do seu Patrono.
Buscarei e me inteirarei de algo mais sobre o Tema.
Obrigado, Olinda por esta bela escolha e revelação.
Beijo,
SOL da Esteva
Bom sábado de Paz, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarTenho tido dias cheios e só agora leio uma beleza por aqui, fruto da sua cultura e pesquisa criteriosa de leitura e estudos, certamente.
De tudo que li, atentamente, levo agora para o dia:
"Um sentimento de euforia que nunca mais vim a experimentar da mesma maneira em nenhum outro lugar.”
Há momentos na vida bem assim como escreveu Ai-Mu...
Seja assim o nosso final de semana feliz e abençoado!
Beijinhos
Uma fascinante publicação a de hoje.
ResponderEliminarMuito Obrigado.
Um abraço.
Minha amiga Olinda,
ResponderEliminarHá muitos arautos das palavras em forma de poesia. A poesia beija a boca do amor, da política e dos valores sociais e familiares.
As pessoas são educadas de muitas maneiras, mas, a literatura é, sem dúvida, a melhor dessas maneiras.
Um abraço e bom final de semana!!!
Me gusto el poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarPor esses tempos, o mundo islâmico foi pródigo em sinais de indesmentível cultura.
ResponderEliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes