Já não vejo
Saltitar pardais
Saltitar pardais
De manhã e à tarde
Nos beirais
Da casa dos meus pais
Já não vejo
a Figueira mansa
a Figueira mansa
Da irmandade
A família
a colher figos
Já não vejo
a colher figos
Já não vejo
A sociedade
Dar às pessoas
E aos mais pobres
Por amor
Só vejo em sonhos profundos
A fome
Tortuosos caminhos
A Bruma seca
Fantasmas...
(excerto)
De:
Lindo ,mais muito triste seu poema
ResponderEliminarinfelizmente é a realidade nua e crua no Mundo
inteiro.
Beijos de boa noite ,Evanir.
Olá Evanir
EliminarÉ como diz, parece que tudo se repete numa cadência inexorável.
Bjs
Olinda
Olinda querida:
ResponderEliminarQue delícia! Ponha o resto, por favor. Que poeta!
Beijinhos
Maria
Querida Maria
ResponderEliminarQue amorosa que é! Vou tratar disso.
Muito obrigada
Beijinhos
Olinda
Olinda, Querida
ResponderEliminarHonra seja feita ao Poema, do teu Pai, soberanamente actual.
Beijos
SOL
http://acordarsonhando.blogspot.pt/
É um excelente texto. Parabéns ao senhor seu pai.
ResponderEliminarUm abraço
Há sempre uma nesga se sol
ResponderEliminarpor entre as nuvens
Maravilha.....Dos poemas mais lindos que já li....
ResponderEliminarJá não vejo
Saltitar pardais
De manhã e à tarde
Nos beirais
Da casa dos meus pais
Beijo Grande
Minha Querida Olinda:
ResponderEliminarLindo, lindo, lindo, este poema do seu muito Querido Pai.
Quando deixamos de ver os pardais a saltitar, o nosso coração começa a esmorecer...E muito mais esmorece quando deixamos de os ver saltitar de manhã e à tarde, nos beirais da casa dos nossos Pais... Porque enquanto os pardais saltitarem naqueles beirais, há vida e há esperança.
Tenho andado com muitíssimo trabalho, o que me impede de vir aos bogues com regularidade. Ando muito pouco assídua, mas há amigos que não se esquecem e, por isso, aqui estou a visitá-la, Querida Olinda, e a agradecer o seu miminho em "Luz de África".
Um abraço muito grande, sempre extensivo à sua Filhota.
Já vemos muito pouco de tudo isso descrito nesse lindo poema do seu pai. Lindo...triste e, infelizmente actual. Ainda acredito que voltaremos a ver a sociedade a dar de comer a quem tem fome, a dar a mão a quem precisa de ajuda para se levantar, a dar um sorriso a quem já perdeu a vontade se sorrir.´E que se assim não fizermos, simplesmente deixaremos de SER, deixaremos de EXISTIR. Somo seres sociais, nada somos sem os outros; pois se até para nascer precisámos de alguém, como podemos achar que viveremos sozinhos? Não...sem os outros simplesmente NÂO SEREMOS. Penso que todos gostariam de ver aqui o resto do poema, Olinda; pensa nisso, certo? E vamos lá acreditar que veremos de novo a família a colher figos e os pardais a saltitarem nos beirais das casa. Temos de acreditar, não é amiga? Adorei! Obrigada pela partilha. Um beijinho e um bom fim de semana
ResponderEliminarEmília
Amiga, espero que coloque mais vezes excertos da poesia de seu pai, pois me agradou muito o que li agora.
ResponderEliminarUm apertado abraço.
Minha amiga um poema tão lindo e tão nostálgico. Um pai com uma imensa alma de poeta.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijinhos
Maria
Amiga Olinda
ResponderEliminarLindíssimo este excerto dum poema de teu pai.
Grande o poeta que consegue exprimir duma forma, embora triste mas tão terna, a crua realidade.
Não queres colocar mais um excerto do poema ou, se possível, todo ele?
Beijinhos
Belíssimo e certeiro o poema do sue pai.
ResponderEliminarJá não há... não!
Beijo
Ná
Nosso tempo precisa de resgate.
ResponderEliminarOlinda, bom final de semana.
Xeros