sábado, 22 de janeiro de 2011

DESASSOSSEGO

Inquietude é o que eu sinto quando a palavra desassossego me vem ao espírito. Também me atrai. Dá-me vontade de fazer coisas, saltar do sofá, ir à janela e espreitar o mundo, decidir coisas, isso, tomar decisões, fazer escolhas… O tempo é de decisões, qual delas a mais difícil. Por isso mesmo já decidi. Está na hora de ler “O Livro do Desassossego” e não confiar apenas em citações e passagens fora de contexto. Ver in loco o que Bernardo Soares teria querido dizer com:
 “Ah! Como eu desejaria lançar ao menos numa alma alguma coisa de veneno, de desassossego e de inquietação. Isso consolar-me-ia um pouco da nulidade de acção em que vivo. Perverter seria o fim da minha vida. Mas vibra alguma alma com as minhas palavras? Ouve-as alguém que não sou só eu?”

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