Chuvoso maio!
Deste lado oiço gotejar
sobre as pedras.
Som da cidade ...
Do outro via a chuva no ar.
Perpendicular, fina,
Tomava cor,
distinguia-se
contra o fundo das trepadeiras
do jardim.
No chão, quando caía,
abria círculos
nas pocinhas brilhantes,
já formadas?
Há lá coisa mais linda
que este bater de água
na outra água?
Um pingo cai
E forma uma rosa...
um movimento circular,
que se espraia.
Vem outro pingo
E nasce outra rosa...
e sempre assim!
Os nossos olhos desconsolados,
sem alegria nem tristeza,
tranquilamente
vão vendo formar-se as rosas,
brilhar
e mover-se a água.
Estamos em Maio? Com certeza que não. Mas gostei tanto deste poema de Irene Lisboa que não resisto em publicá-lo agora, mesmo estando nós em Novembro...
Zeca Afonso
Maio maduro Maio
Veja Irene Lisboa, aqui, no Xaile de Seda
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Imagem-desenho digital: pixabay
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Poema, aqui
Olá, querida amiga Olinda!
ResponderEliminarFui lendo o poema e sentindo as imagens que ele forma no leitor.
Até a sinestesia do pingo da chuva formando arabescos onde cai, foi possível visualizar...
Poetiza inspirada.
Muito bonita sua escolha.
Vídeo muito bom também.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Quando o poema agrada, o faz m qualquer época do ano! beijos, chica
ResponderEliminarOlá, amiga Olinda
ResponderEliminarSem dúvida um lindo poema em homenagem ao Mês de Maio. Como perderia ser muito bem sobre Novembro.
Não conhecia esta autora. Tenho que confessar que gostei muito do poema.
Excelente partilha, estimada amiga.
Deixo os meus votos de continuação de feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Amiga Olinda, queria dizer poderia, e não perderia. Aqui fica a correção. Peço desculpa por este equivoco.
EliminarBeijinhos e boa quinta feira.
Mário Margaride
Percebi, amigo Mário.
EliminarMuito obrigada.
Um abraço e bom fim de semana.
Olinda
Um belo poema de Irene Lisboa, que sabe bem ler com este estranho tempo de Outono e muito bem acompanhado musicalmente.
ResponderEliminarMuito boa tarde"
Abraço!
Uma escritora esquecida. Merecia ser reeditada.
ResponderEliminarUm abraço.
Um bonito poema que mostra a sensibilidade da poeta. Música perfeita. Grata pela partilha. Bjs Norma
ResponderEliminarQuerida Norma
EliminarHoje, depois de duas tentativas, consegui aceder ao seu blog.
Infelizmente não aceitou publicar o meu comentário.
Voltarei.
Beijinhos
Olinda
Cara Olinda Melo
ResponderEliminarPenso que já resolvi o problema do blog, já se pode tornar seguidora :-)
Obrigado pela visita e chamada de atenção, que agradeço.
Desejo-lhe um bom fim-de-semana
Um abraço!
Ao clicar para seguir não aparece nada, repita a operação e depois faça refresh que aparece então a seguir o blog.
ResponderEliminarMuito obrigado pelo aviso:-)
Desejo-lhe um bom fim-de-semana!
Um abraço
Caro Rui
EliminarMuito obrigada pela sua gentileza.
Contudo, fui tentar e não consegui.
Desconfio que o problema estará
relacionado com o meu perfil, pois
já me aconteceu o mesmo, há dias,
quando quis seguir outro blogue.
Vou ver se resolvo o problema.
Um abraço
Olinda
Olá, amiga Olinda
ResponderEliminarMuito obrigada, pelas simpáticas e gentis palavras que deixou no meu cantinho.
É sempre um grande prazer, recebê-la no meu espaço poético.
Beijinhos e bom fim de semana, com tudo de bom.
Mário Margaride
Such a beautifully evocative poem! The imagery of rain falling and creating ripples that resemble roses is both delicate and profound. The quiet observation of nature’s cycles, the blending of water with water, feels like a meditation on life’s fleeting moments and the subtle beauty that exists in them. It’s a lovely reminder of the peaceful magic in even the most ordinary moments.
ResponderEliminarBeautifully written!
Melancólico poema. Me gusto mucho. Te mando un beso.
ResponderEliminarO tempo já não tem hora
ResponderEliminarPara afirmar que é seu.
O que nós temos agora
É como um ar que lhe deu:
Ora arde, ora chora.
Belo, o Poema da Irene Lisboa que nos é apresentado.
Obrigado, pela escolha, Olinda.
Beijo,
SOL da Esteva
Gosto de ver a chuva a cair na terra ou na água. Mas, neste último caso, há um encanto suplementar que a poeta tão bem descreve.
ResponderEliminarObrigado pela partilha deste excelente poema.
Boa semana minha amiga Olinda.
Um abraço.
Olá, amiga Olinda
ResponderEliminarPassando por aqui, para desejar uma feliz semana com tudo de bom.
Votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Irene Lisboa. Que poema bonito sobre Maio e a chuva. Um poema de quem amava a própria solidão e a dos outros. Também é sempre bom ouvir o Zeca.
ResponderEliminarUma boa semana, minha Amiga Olinda.
Um beijo.
Bonita poesia! Os meus parabéns!
ResponderEliminarBeijos e Abraços,
BLOG | Instagram
Querida Olinda
ResponderEliminarObrigada pelo comentário carinhoso deixado no meu blog.
Fiquei feliz.
Lindo poema compartilhado.
Tenha um abençoado fim de semana.
Muitos beijinhos
Verena.
Que maravilha ver aqui Irene Lisboa! Que boa escolha e que bela conjugação musical.
ResponderEliminarUm beijo
Maio é o mês por excelência das rosas e algumas ainda florescem em novembro.
ResponderEliminarEvocar maio em novembro é explicável pela saudade, aqui explicada pela força do poema.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Aqui está uma das razões porque volto sempre ao Xaile de Seda.
ResponderEliminarÉ um lugar que me enche a alma, um lugar em que sei que vou encontrar algo que me aconchega
Nesta publicação, tudo me toca.
O poema, que é lindo e sobre Maio, que eu gosto ( sou de maio)
Gosto muito de Irene Lisboa.
Gosto de chuva do cheiro a terra molhada seja em que mês for.
E depois adoro o Zeca.
Não podia ser melhor.
Abraço e brisas doces *****